Você poderia ser francês?

72 Comentários

• Joe

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  Marcelo parabéns, só uma pequena correção no seu gabarito:
  6-2
  9-3
  Abç
  Joe.

• Joe

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  Mauricio, as denominações vem realmente da França, precisamente da revolução francesa, quando os partidos, Girondinos (representavam a alta burguesia, logo sentavam a direita), os Jacobinos (representavam a baixa burguesia, sentavam a esquerda, tornando-se logo partido de esquerda, ao contrário dos Girondinos, que era um partido de direita, ambos denominados pela localização que sentavam na assembléia), ainda havia o partido Republicano (Cordeliers-Lideranças: Danton,Marat e Camille Desmoulins). Existia também o partido Planicie ou Pântano (La plaine), por sentarem no centro do congresso, outros dois partidos que não são muito mencionados são: Enragés e os Monarquistas.
  Abçs. Joe.

• Beth

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  Maurício
  Da distribuição dos deputados no plenário francês… rsrsr

• Ana Gomes

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  C.P. tbém é cultura, e muita cultura, obrigada Anna pelas informações, todas as perguntas foram ótimas, me fez relembrar os livros que li a respeito da França, adorei…

• Flávia Carioca

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  Querida Lina,

  enquanto não ganho o prêmio de poder ser um dia de verdade uma cidadã francesa, me delicio com seus posts de Paris…isso me faz sentir um pouquinho francesa, um pouquinho participante da vida parisiense.

  bjks, e de novo, obrigada por esse lindo blog.
  Flávia

• Maurício Christovão

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  Já que estamos tão culturais, aqui vai uma:

  De onde vêm as denominações “Esquerda” e “Direita” na política?

  Uma dica: Começou na França…

• miriane lopes

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  Mon Dieu, minha alma é francesa… rsss Tenho muita admiração pela cultura, lingua e o savoir vivre frances. Independente da nacionalidade , o importante é a diversidade e o humor. Adoro o site e as informações sempre me são uteis.

• Marcelo

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  Ah, e quero continuar sendo brasileiro, 🙂

• Marcelo

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  Para contribuir com o Joe e com a riqueza cultural do post, coloco as respostas que acredito serem corretas.
  1 – (2) Le brum, Cambacères e Napoleão ;
  2 – (1) Juliano;
  3 – (3) Antigo mosteiro dos benedectinos que ficava na rue Saint Jacques, frequentado depois por membros do clube dos jacobinos;
  4 – (1) primeiro héroi gaulês que lutou contra o dominio romano com as tropas de Labienus ;
  5 – (3) 14 bis rue Pierre Nicole;
  6 – (1) Victor Hugo,Voltaire eMarie Curie;
  7 – (1) Revolução de julho1830,acontecimentos nos dias 27,28 e 29,o povo de Paris contra Carlos X da frança,que culminou com sua abdicação ;
  8 – (1) 5 de maio de 1821, Ilha Santa Helena ;
  9 – (1) Robespierre;
  10 – (3) Henrique IV.
  Confesso que a nº 5 eu errei (mas coloquei aqui a resposta certa aqui).
  Abçs a tds.

• Anna

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  Ok, algumas observações complementares… primeiro, sobre o post da Mirelle ai em cima, sobre não poder ser françês se não nasceu na França… bom, a França não faz diferença entre nato e naturalizado, ou entre nacionalidade e cidadania, e pelo processo de naturalização, o que se atribui não é cidadania (se limitando ao estatuto de cidadão, com direitos e deveres correspondentes), mas nacionalidade. Por outro lado, a França não reconhece o estatuto de “dupla” cidadania, se vc tem uma outra nacionalidade, existe uma renuncia implicita da nacionalidade originaria no simples fato de se pedir voluntariamente a nacionalidade francesa.

  Segundo, sim, o teste é facil, mas tem que se considerar que as pessoas que requerem a nacionalidade francesa são em grande parte imigrantes proveniente das ex-colonias, muitas vezes mulheres muçulmanas que nunca aprenderam a ler (nos casos mais extremos, a religiao nao permite) e que raramente saem de casa.

  A assimilação à comunidade francesa é um requisito para obtenção da nacionalidade, assim como adesão aos principios essenciais da Republica. Isso é verificado em entrevista particular com as autoridades locais. Essa assimilação vai ser avaliada de acordo com a condição social e cultural do requerente.

  Terceiro e ultimo ponto: O brasileiro que deliberadamente entra com um pedido de naturalização PERDE A NACIONALIDADE BRASILEIRA.

  A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 12.º, § 4, é clara sobre a perda da nacionalidade brasileira quando adquirida outra nacionalidade derivada por parte de brasileiro nato ou naturalizado.

  A partir da Emenda Constitucional n.º 3/94, essa perda só haverá se deixar de haver o reconhecimento da nacionalidade originária pela lei estrangeira do país onde se adquire a nova nacionalidade, ou se tal aquisição não derivar de uma imposição da lei estrangeira para a permanência nesse território e para o exercício de direitos civis.

  Acontece que a França não reconhece a dupla nacionalidade, assim, apos o ato de naturalizacao, não sera mais reconhecida a nacionalidade originária.

  A famosa “dupla cidadania” muito popular no Brasil so é possivel no caso dos descendentes, pois considerada nacionalidade originaria, ou seja, não hà ato de naturalização voluntaria, pois as leis do pais jà reconhecem tal pessoa como tendo direito à cidadania daquele pais.

  Tudo bem, a perda efetiva da nacionalidade se faz por decreto, e sem declaração expressa provavelmente nada vai acontecer mas essa atitude pode ser considerada como um ato ilícito com consequencias penais, dependendo da interpretação efetuada.