Vocês tem me relatado com frequência casos de roubo de celulares colocados em cima das mesas dos cafés, roubo de carteiras e bolsas no metro, compra de falsos tickets nas estações ferroviárias.
Na realidade a polícia francesa está preocupada com o aumento de roubos com violência em Paris. No banco dos acusados os bandos de jovens romenos que agem sob a direção de chefes cuja identidade permance desconhecida. São menores do sexo feminino que abordam os turistas nas estações do metrô. A tática é sempre a mesma, enquanto a primeira faz a abordagem nas plataformas de embarque, nas escadas ou nas esteiras rolantes, as outras atacam a vítima e roubam o que conseguem. A última novidade é um mini-arrastão nas varandas dos cafés. Elas levam sanduíches, iPhones, bolsas, fritas, o que encontram em cima das mesas.
Se por acaso seu smartphone foi roubado, você deve imediatamente bloqueá-lo para que impedir a revenda. Para isso você deve ter seu número de identificação, o IMEI. Você faz uma declaração de roubo à polícia e em seguida ela será transmitida ao operador que é obrigado, por le,i a bloquear o aparelho. O número IMEI se encontra abaixo da bateria ou na embalagem do smartphone.
Daqui a pouco a Romênia vai entrar para o Comunidade Econômica Européia e me pergunto se a situação não vai se agravar.
Entram também nas estatísticas do aumento da violência na capital francesa, os camelôs africanos ou indianos com suas torres Eiffel penduradas no braço. Antes eles ficavam estacionados exibindo a mercadoria e atentos para escaparem da repressão. Já os vi várias vezes correndo da polícia. Agora estão com uma abordagem agressiva na esperança que o turista compre por medo. Eles estão mais seguros de si e mais organizados. Quando percebem a presença dos policiais, se reúnem rápido em grupos de 20 ou mais pessoas e os enfrentam para impedirem o confisco da mercadoria.
Por trás disso tudo, os fabricantes e importadores chineses que ganham milhões vendendo a torre símbolo de Paris aos pobres clandestinos do sub-mundo.
A Polícia começou uma campanha pedindo aos turistas para não comprarem os artigos dos camelôs. Eles alertam também sobre a venda de tickets falsos. Comprem tickets e passagens somente nos guichês ou nos distribuidores automáticos. E última recomendação, não aceitem ajuda de ninguém.
Fonte: Le Figaro.fr.
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242 Comentários
Eduarda
Enaldo,
Sua viagem e relato foram ótimos!
André Vauclin
Estarei indo a França e Paris, no fila deste mês, um grande sonho depois de muita tentavivas, tenho familia por lá, sou cidadão francês
Além do relatado aqui no tópico, acompanho ha um tempo noticias de como nas cidades medias e grandes do país a influencia de certas “minorias” tem degradado a qualidade destas cidades
Vi e li coisas chocantes, que acho que nem no Brasil, a terra da impunidade seria permitido, acho que a França hoje paga por sua “Liberdade, igualdade, fraternidade” A permissividade com estas “minorias” criou esse monstro, que nao sei se a França pode resolver
direitos humanos + racismo, esta é a receita que protege as pessoas que degradam e nao respeitam os paises que lhe deram acolhida
racismo é uma coisa, realidade é outra
Jane Curiosa
E ainda fico aqui pensando:se nós brasileiros discutimos a segurança em uma cidade como Paris,como será a percepção de um parisiense que se prepara para vir ao Brasil?
Jane Curiosa
Jacqueline
Eu acho que você se surpreenderá agradávelmente com a cidade.Sabe que torço muito por sua viagem? Depois você nos conta?
Jacqueline
Nunca vi um post render tanto!
Já conversei com a proprietária do apê que me garantiu ter um posto com guardas até meia-noite em frente ao prédio e vários restaurantes abertos até bem tarde. O lugar não é tão deserto afinal.
Graças a este post, fui buscar informação e fiquei mais descansada. (Mas sempre alerta!)
Merci!
Enaldo
Fiquei apenas dez dias em Paris e foi minha primeira vez. Imagino que todos tenham parte de razão no que viram e ouviram. Mas, ainda assim:
Achei Paris uma cidade seguríssima, nem acreditei que estava em uma cidade de dez milhões de habitantes. Observei:
a) pessoas em carros luxuosos lendo o jornal tranquilamente na Rambuteau enquanto aguardavam alguém, com a janela aberta.
b) família com crianças andando tranquilamente à noite pela Sebastopol.
c) andei em metrôs desde 7 horas da manhã até mais de uma da madrugada, com os vagões repletos de jovens de todas as etnias, no sábado à noite.
d) andei a pé pela Trocadéro, por volta da meia noite.
e) todo mundo à noite nos cafés e restaurantes, muito à vontade.
f) os vendedores de torrinhas não eram insistentes, e um senegalês que falava português ainda brincou conosco: “Lulá? Agorrá é Dilmá!”
g) o golpe do anel é bobinho, minha namorada disse não e pronto;
h) o estelionato da lei favorável aos deficientes pode ser evitado com um simples não;
i) aguardei ônibus na Gare de Lyon, antes da meia noite.
j) andei de RER por volta das oito da manhã.
k) fui sozinho ver a Géode, em La Vilette, bem cedinho. Havia idosos com seus cães, passeando numa boa.
i) andava escancaradamente com mapa na mão, em pleno metrô, todo mundo sabe que você é estrangeiro, mesmo que tenha o site da ratp na cabeça, o mapa não chama mais atenção do que você por si só.
j) nenhum africano, sub-saariano ou do Magreb, foi agressivo ou insolente conosco. As descortesias que sofri (pouquíssimas) partiram de franceses brancos, como garçons (um), motorista (um) e funcionários da Fnac Les Halles (dois).
Mario Vargas Llosa estava lá, deu entrevista na Tv Senado francesa e alertou para a crescente paranoia com a emigração. Este entrelaçamento de culturas veio para ficar.
Boa noite a todos.
conexaoparis
Enaldo
Bravô! Gostei da sua viagem.
Beth
LuciaC
Perfeito!
eymard
LuciaC escreveu o que gostaria de ter escrito. O mesmo posso dizer de Ricardo S.
Por fim, me lembrei de um grande constitucionalista italiano que escreveu: “A mansidao como atitude do espírito aberto ao discurso comum, que nao pretende impor-se, mas sim convencer e estar disposto a ser convencido — é com certeza a virtude cardeal da democracia critica. Mas somente o filho de Deus pode ser manso como o cordeiro mudo. Na politica, a mansidao, para nao parecer imbecilidade, deve ser uma virtude RECÎPROCA. Se assim nao for, a certa altura, “antes do fim”, é preciso quebrar o silencio e agir para nao tolerar mais! (G.Zagrebelsky).
Portanto, meus amigos: CHEGA!!!!!! O que tinha (e até nem tinha) que ser dito, já foi. O restante é copia ciclica de outros “debates” já “inflados em tempos passados”. Patologia grave, “mas nao contagiosa”, como disse LuciaC. Vamos encerrar, né! Cada um segue seu curso….
LuciaC
Jane Curiosa,
no ínicio senti os comentários como “catarse coletiva”.
Afinal foram abertos por um visiivelmente provocador que destilava fel logo pela manhã.
No decorrer do processo, seguiram-se turbulências, como se o assunto do post pudesse catalisar insatisfações, frustrações das mais diversas.
Não, Jane Curiosa, sai desta, esquece, vira a página é perda de tempo.
Os casos com os quais vc se envolveu são de patologia grave.
Espero que não contagiosa!
Jane Curiosa
Maria
Não leve a mal, não sei se é seu caso,mas tenho uma dúvida:
quando e se for em seu consultório ,óbviamente não haverá esse respaldo social a lhe garantir o distanciamento que me parece lhe ser tão caro.
Pergunto:se o paciente tiver plano de saúde e/ou lhe pagar em particular, sendo ele cigano,deixa ele de ser um representante de uma tribo nômade inútil?
Mais:trabalhando em um hospital que atende uma das regióes mais sensíveis do Rio de Janeiro,me faz duvidar de que sómente atenda pessoas honestas,
trabalhadoras e com endereço fixo.Assim,qual a razão de diferenciar tanto o cigano como povo?