por Rodrigo Lavalle
O Monoprix, rede de supermercados presente em todos os cantos e corações parisienses, lança mais uma de suas colaborações especiais. Dessa vez, eles convidaram 5 estilistas de fama mediana para que cada um interpretasse o clássico vestido preto. A mini coleção será lançada no dia 27 de novembro, mirando as festas de fim de ano onde o “pretinho básico” é a opção número 1 de grande parte das mulheres parisienses.
Custando apenas 90€, os vestidos seguem a filosofia do Monoprix de oferecer roupas com informação de moda (sem serem over trendy), de qualidade razoável e preços relativamente baixos.
De estilos variados, os 5 modelos seguem a filosofia de seus criadores:
– Alexis Mabille desenhou um modelo casual, ótimo para se usar no trabalho e que faz referência a sua marca registrada, a gravata borboleta.
– Giles Deacon, propos um modelo solto, com um imenso laço. Meio anos 60, meio bobo, meio infantilóide.
– Anne-Valérie Hash trabalhou a dualidade em um modelo que utiliza malha e cetim, um lado drapeado e o outro solto. Um vestido de personalidade e um pouco ‘difícil’.
– O mestre do minimalismo conceitual, Hussein Chalayan, criou uma peça austera, chique e com uma certa sexualidade reprimida.
– A jovem Yiqing Yin fez o modelo mais sexy e voluptuoso da turma. Todo drapeado no viés, o vestido abraça o corpo, ressaltando as curvas de quem o veste.
A espertinha e deslumbrada loja Colette, que adora uma badalação, vai ter o privilégio de vender a coleção antes que ela chegue aos Monoprixes da cidade. De 20 a 26 de novembro os vestidos estarão à venda, com exclusividade, no seu endereço na rue Saint-Honoré, 213.
E para quem quer investir um pouco mais em um vestidinho preto, a sempre ótima opção é a loja La Petite Robe Noire sobre a qual o Conexão Paris falou no artigo Didier Ludot: brechó chic, de alta costura, em Paris.
Existe um Monoprix no centro de Paris, no 21 avenida de l’Opéra.
E o endereço da Colette é: 213 rue Saint Honore.
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25 Comentários
Heloisa Luz
A propósito da exposição da Frida Khalo, estive lá hoje à tarde, por volta das 16:00. Pegamos uma fila razoável, o que nos animou, entretanto, a nossa surpresa foi o interior do museu: estava lotadissimo, quase impossível ver a exposição.
Nem sei se vale a pena tentar de novo…
Adriana Pessoa
Adoro vasculhar o Monoprix, sempre tem algo interessante e barato. Trench coats, luvas, coisas para casa…Quanto aos vestidos, eu ficaria com o primeiro.
Bianca
Dicas preciosas!!
Anny
Rodrigo e Lina,
chego em Paris no próximo domingo (24) e fico uma semana a trabalho, com agenda corridíssima e quase nenhuma brecha para flanar….
Por isto a pergunta: o que abre no domingo e que vale a pena, já que bater perna no frio que está fazendo não me parece muito boa sugestão e as lojas de depto (passagem obrigatória por conta de trabalho) não abrem… L’orangerie ainda está com Frida Khalo? As filas estão possiveis?
Super obrigada!!!
Rodrigo Lavalle
Anny, o que está aberto de comércio e que vale a pena é a região do Marais. As lojas de departamento só ficarão abertas nos domingos de dezembro. Museus estarão todos abertos. A Frida continua na L’Orangerie com filas imensas no fim de semana, tente comprar o ingresso pelo site com dia e horário marcados. No mais, Braque no Grand Palais e a exposição com obras mostrando o nu masculino (Masculin/Masculin) no d’Orsay.
Abraços.
Maria Teresa Arns
Pertinho básico adorei o primeiro!
Maria Teresa Arns
Adorei o primeiro!
Tania Ziert Baião
A rede monoprix parece um local de caça ao tesouro. Vale a pena entrar de vez em quado e vasculhar os cabides… Você sempre encontra algo bonito e barato. (até bom se você for sortuda e tiver bom olho).
Rodrigo Lavalle
Tania, exatamente. Sempre que eu vou ao Monoprix eu acho alguma peça interessante. Os casacos de inverno femininos estavam bem bonitos e diferentes.
Abraços.
Isabel
O segundo não favorece muito nenhum manequim. De resto, curti todos! Valeu a dica 🙂
Sophia
Rodrigo, suas adjetivações sempre me divertem. Morri de rir com “fama mediana” e “espertinha e deslumbrada loja Colette”.
Rodrigo Lavalle
Sophia, obrigado! Espero que as minhas adjetivações sejam também certeiras
Abraços.
Carmen Agnes
Fico com o primeiro. O segundo e o terceiro, nem pensar. Gostei do quarto. Acho que o último favorece as “cheinhas”, o que não é o meu caso.