Lustre Gabriel – Château de Versailles from Ronan & Erwan Bouroullec on Vimeo.
Dia 11 de novembro 2013, foi inaugurado no Castelo de Versailles uma obra de arte denominada Lustre Gabriel. Obra de arte contemporânea de autoria dos designers Ronan & Erwan Bouroullec e realizada por Swarovski.
Este maravilhoso lustre é a primeira obra de arte contemporânea perene de Versailles. Lustre magistral que ilumina a escada Gabriel.
Novo lustre na escada Gabriel de Versailles
O lustre é formado de três cordas, cada uma deles feita de centenas de blocos de cristal iluminados por LEDs.
A escada Gabriel está situada na entrada dos Grands Appartements e seu novo lustre a enriquece e valoriza.
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18 Comentários
LuciaCarneiro
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Desculpe a demora na resposta e obrigada pelas sugestões, Jane!
Parece que você também se interessa pelo assunto. Dos 3 livros que me indicou só li o de Stefan Zweig e faz muito, porem li o de Caroline Weber que conta como a Rainha da Moda se vestiu para a Revolução e também a biografia escrita por Lady Antonia Fraser que inspirou o filme de Sofia Coppola.
Sou uma leitora voraz e é tanta leitura que periga o assunto Marie Antoinette, os inevitáveis Habsbourg mais outras casas reais de lá, acolá e “d’autremanche”, transformarem-se em enredo de escola de samba em meu cérebro, assim, na base da atual conjuntura. “Ô ô ô o trem tá atrasado ou já passou…”
Calha que ontem pela manhã terminei uma inusitada versão “de bolso” entitulada pela autora de: “A Historia da França para aqueles que não gostam disto”. Não sei se já traduziram por aqui. Comprei o livro na Chantelivre agora em Outubro, é uma edição de 2012 da Mille et une Nuits. Muito divertido, acontece que ela relata uma historia de bastidores da corte francesa, precede Clovis e segue até o tempo da Republica de uma França de muitas formas, antes de se tornar o hexágono que conhecemos agora. Não se trata de ficção nem romance, é um “resumo”, um apanhado de detalhes “político sociais” do comportamento da nobreza européia em sua luta pelo poder e status quo. O ritmo da escrita é de conversa ao pé do ouvido beirando o sórdido e o esdrúxulo. Nota-se imensa pesquisa da escritora e na bibliografia constam 13 autores de respeito. Catherine Dufour explica na contra capa que o livro não é obra de uma historiadora, mas de uma amadora de livros de história. Garante que seu livro foi lido, relido e aprovado por um verdadeiro historiador. Mergulhei em assuntos íntimos, não conhecidos, como detalhes físicos, saúde mental e até higiene de reis, rainhas, família e seus agregados.
Jane Curiosa, a crítica gostou e eu também, mas terminei o livro dando graças por viver em nosso tempo. Talvez não no aqui específico, mas certamente no agora. XXX
Valeu, Marcos!
Nick
Acho fundamental esse diálogo entre o clássico e o contemporâneo, claro que sem exageros e respeitando o limite do bom gosto.
Marcos
LuciaCarneiro e Jane Curiosa,
por favor, comentem mais e sempre!
Helena Bauerlein
Eu gostei!
Deu um toque contemporâneo elegante!
E não comprometeu, não descaracterizou em nada o estilo clássico da decoração do Palácio.
Aprovado!
Jane Curiosa
Lucia Carneiro
Se v. é orfã da Rainha,deixo-lhe três indicações de leitura:
1.Maria Antonieta,escrito por Catalina de Habsburgo.(Sim,é sobrinha bisneta de Maria Antonieta – mas nem por isso traz qualquer novidade maior,e nem acho que já se escreveu tudo sobre a interessante rainha).
2.Maria Antonieta,Retrato de uma mulher comum,escrito por Stefan Zweig (será que v.já leu…?).
3.María Antonieta y Luis XVI,Biografia Política de la Pareja Real,escrito por Joel Félix,que é especialista em instituições do Antigo Regime e da Revolução Francesa. De longe este é o melhor livro que já li sobre o casal real,fugindo totalmente ao lugar comum encontrado na maioria dos que li até hoje.
Vou ficando por aqui…
Um abraço!
LuciaCarneiro
Oba Jane!
Que bom dialogar com você, faz tempo que não trocamos ideias.
Mas sabe que eu não sei? Não sei mesmo se os irmãos foram inspirados pelo famoso “collier de la reine”. Na verdade pouco conheço do trabalho deles. Talvez só uma foto de um sofá meio claustrofobico que vi, mesmo aqui no ConexãoParis. Mas da historia do colar que o Cardeal Principe Rohan incumbiu-se de intermediar e avalizar para Marie Antoinette adivinhando-lhe vontades com intenções segundas, ú-lá-lá, esta conheço bem de leituras sobre a história da França. Comportamento típico de corte, caso repleto de artimanhas, intrigas, manipulações e traições. A rainha, com suas frivolités e artes. O tal colar, que nunca mais se viu, veio a calhar para início da Revolução. Coroou ódio e repudio do povo francês à monarquia.
Se o lustre é “site specific art”, de encomenda ou não, eu como orfã assumida de Marie Antoinette, gostei da arte que complementa com graça a entrada e escadaria para os Grands Appartements. É sutil e possui com elegância brilho do luxo de Versailles. Também não conheço outros projetos artísticos dedicados a mais notória e controversa inquilina do Chateau.
Faz muito, muito tempo que não o visito.
Gosto muito de seus comentários, Marcos. Quando vejo seu nome na coluna ali do lado, pronto! corro a ler sua contribuição.
Como você, Jane, sou curiosa e bem capaz de ir até Versailles para apreciar ao vivo o efeito Gabriel. Nem me importo que Neptuno esteja de férias e que o jardim possa estar vestido de branco
Joana Horta
Nossa, ficou lindo!
Adoro essa mistura de moderno com antigo!
Ricardo
Respeito todas as opiniões, mas acho que não combina. Imaginemos este lustre na Capela Sistina. Acho que não né? Em Versailles também não.