A obra de Vincent van Gogh é dividida em períodos de acordo com o lugar onde viveu.
Temos o período holandês e o período francês que, em seguida, são divididos em etapas geográficas mais precisas. Assim o período francês se subdivide em Paris, Arles, Saint Rémy e Auvers sur Oise.
Auvers sur Oise é uma pequena cidade a somente 30 km de Paris, às marges do rio Oise. Ali Van Gogh passou os últimos 70 dias de sua vida, de a .
Mas nestes últimos dois meses da sua vida, Vincent foi de uma produtividade extraordinária pintando 70 quadros.
No final de inverno 2015, visitei pela primeira vez Auvers sur Oise e me pergunto por que esperei mais de 30 anos para tomar esta decisão.
Passei uma parte do dia na cidade e vivi emoções fortes. O circuito começou pelo cemitério onde se encontram enterrados Vincent e Theodore, seu irmão e mecenas.
Vincent morreu em Auvers sur Oise em 1890 e Theo morreu em Utrech em 1891. Alguns anos depois, Theo foi transferido e os dois estão lado a lado neste pequeno cemitério da campagne francesa.
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A primeira emoção foi diante destes túmulos singelos, apenas duas placas rodeadas por heras. Nada mais.
Neste instante, todos nós devemos pensar no contraste entre a simplicidade deste ritual funerário e as somas astronômicas que envolvem os rituais das vendas dos quadros pintados por um com o apoio do outro.
A segunda emoção aconteceu no início do circuito que nos permite seguir os passos de Van Gogh.
Durante um instante ocupamos o lugar do pintor para tirarmos a foto de uma igreja simples que se transformou em ícone da obra do artista. Neste final de inverno o céu estava cinza e a luz triste.
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Quando Vincent a pintou, dia 13 de junho de 1890 o dia estava maravilhoso. Em carta ao seu irmão, ele descreve a cena:
“…este é um grande quadro da igreja do vilarejo – em um momento onde a construção adquire um tom violeta contra um céu azul profundo, as janelas com vitrais são manchas de azul outremer, o telhado é violeta e com uma parte laranja. Na frente, um plano com ervas floridas e um pouco de areia ensolarada…”. Wouter van der Veen e Peter Knapp; Vincent van Gogh à Auvers. Hachette Livre, 2009.
O circuito nos revela muitas surpresas e novas emoções. Voltaremos com mais calma sobre esta visita em próximo artigo.
Como ir a Auvers sur Oise saindo de Paris
Na Gare Saint-Lazare ou Gare du Nord pegue um trem para a cidade de Pontoise, lá troque para o trem com destino a Persan-Beaumont. Desça na estação de trens de Auvers, fica a 250 metros do Auberge Ravoux.
O trajeto dura cerca de 1 hora.
Para mais informações sobre a visita, clique aqui e acesse o site da Maison de Van Gogh.
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33 Comentários
Moisés
Estive em Auvers sur Oise há quase dois anos. O dia estava cinzento, mas foi sensacional. Para quem gosta da obra do Van Gogh é muito emocionante ver in loco as paisagens e construções pintadas por ele.
A ida de trem não é exatamente a coisa mais simples do mundo. Há a necessidade de fazer algumas baldeações, mas nada que uma explicação passo-a-passo não resolva!
Ana
Obrigada por dividir essa linda história e curiosa passagem da vida desse pintor maravilhoso.
Maria de Fatima Rozadas
Ah, que bacana! Na próxima viagem a Paris, não deixarei de ir. Seria legal que vcs indicassem como ir, em excursão, já organizando e pagando aqui.
Auxiliadora Albuquerque
V isitei Auvers sur Oise em 2007 e fiquei vivamente emocionada. amo a arte de Van Gogh e ao me deparar com a Igreja o quadro me veio à mente e aos olhos, pois há uma reprodução bem ao lado da Igreja, tal e qual pintada.
Saramello
Uauuuu!!!
Fiquei toda arrepiada…. que coisa mais maravilhosa este artigo!!!
Há algumas semanas atrás eu assisti a versão francesa de “La vie passionnée de Vincent Van Gogh” (film 1956), com Kirk Douglas, Anthony Quinn…. intenso, sensível, perturbador…
Uma história arte (e de vida, principalmente) inesquecíveis!!
Anciosa pelo próximo post!!
Bisous
Vanderci
É uma delícia todos os dias conhecer mais um pouco da França. Descobrir todos os cantinhos interessantes, as grandes surpresas e emoções. Viajar com vocês é ótimo !
Ivã Guimarães
Quero fazer este caminho …
Carlos Villanueva
Bom dia!
Eu sou gadmirador deste grande pintor .
Ya estive no museu Van Gogh, em Amsterdam,
E anos passado no Museu d’Orsay em Paris onde tem uma ala com os quadros dele.
Na próxima viagem , sem duda irei neste vilarejo assim como Arles, onde tem outro Museu com pinturas dele.
Aqui no Brasil vi no Masp um quadro dele.
Abraços
Carlos
Mariza
Obrigada por compartilhar não só a história, mas também a sua emoção. A reflexão diante dos túmulos foi perfeita. Abraços.
Ketty N. De Nahoum
Lindo o artigo, como sempre, motivando e esclarecendo!
Sempre curto e recomendo Conexão Paris aos meus alunos do Espaço Idiomas.
Parabéns!