Marcos, antigo leitor do blog, teve um problema de saúde em Paris no início do ano. Durante sua hospitalização, Tatyana, sua esposa, escreveu um artigo para o Conexão Paris relatando a experiência. Leia aqui. Na ocasião, pedi ao casal que nos contasse o final da aventura. Quer dizer, o seguro saúde reembolsou corretamente todo o gasto? Veja abaixo o relato final.
Junho / 2012: compramos as passagens aéreas com o cartão Visa Platinum e, como bônus, fomos contemplados com o seguro viagem (Certificado Schengen);
1-2 de fevereiro/2013: passei os últimos dois dias das nossas férias internado no Hotel-Dieu, em Paris, em função de uma forte febre que não queria largar meu corpo mesmo com toda a medicação injetada;
4-5 de fevereiro/2013: ao chegar ao Brasil, entrei em contato e recebi um formulário da empresa Visa Benefits para solicitação do reembolso do valor que arcamos para cobrir as despesas no Hotel-Dieu (873 euros);
Depois do contato, um longo intervalo de tempo se estabeleceu. O formulário enviado pela Visa nos pedia dados e documentos bem específicos, que tivemos que solicitar ao Hotel-Dieu, como: laudos médicos, fatura detalhada, exames, recibos de pagamento. Além da cópia do e-Ticket, comprovante de pagamento das passagens com o Visa Platinum e recibos hospitalares, tínhamos que especificar os nomes dos médicos, endereço, tipos de exames, valor de cada um deles, etc.
9 de maio/2013: finalmente, depois que recebemos a documentação do Hotel-Dieu, encaminhamos o formulário e todos os documentos para o email da AXA Assistance, cuja sede fica em Chicago (EUA), mas que tem o atendimento em português, e que responde pelo reembolso.
Neste mesmo dia, em menos de 6h, recebi um email da AXA informando que a solicitação tinha sido aprovada e que aguardasse em torno de 3 semanas para ir a agencia autorizar a remessa internacional.
21 de maio de 2013: recebemos a restituição numa cotação bastante generosa (risos)
Cuidados:
1.0 – O Seguro Viagem adquirido com o Visa Platinum trabalha com a perspectiva que devemos ter em caixa a grana para o pagamento das despesas e depois solicitarmos o reembolso. Tem algum outro Seguro que faça diferente? E se no fim da viagem a grana tiver ido embora (risos)?
2.0 – Nem todo hospital público atende “de graça” (risos). Assim aconteceu com o Hotel-Dieu, que, mesmo sendo público, cobrou pelos dois dias de internamento, exames e acompanhamento médico. Pode ser uma desagradável surpresa para marinheiros de primeira viagem.
3.0 – Tenha sempre uma reserva em cash para ocasiões desagradáveis como a que passamos, pois, como o Hotel-Dieu, pode ser que existam outros hospitais públicos que não aceitem credit card. Tínhamos nos organizado para usar o cartão de crédito para uma eventualidade hospitalar. Vimos que isso não era possível!
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48 Comentários
Mary Silva
Lina e pitaqueiros do Conexao!!!
Fiquei muito surpresa com este Post!!! E porque não dizer assustada!!!!
Não coincide com as informações que me foram passadas quando eu fui a Paris ano passado.
Meu Seguro saúde também foi o Assist Card.. Se soubesse que poderia acontecer o que ocorreu com o Sr. Marcos eu jamais teria ido…
A informação que nos foi passada – e eu acreditei – foi de que caso fosse necessário, primeiro acionaríamos o seguro saúde e este nos orientaria o que fazer… Se aqui no Brasil uma internação particular e uma fortuna, até que para Paris nem foi tanto, mas… Levar mais euros , não gosto de andar com dinheiro, prefiro nem viajar então… Levei euros (sobraram alguns), cartão de debito VTM, e cartões de credito… Todos bem aceitos…
No caso do grupo que fui, o Hotel que ficamos também tinha um medico de plantão ( não no hotel, mas a disposição).
Apenas uma do grupo passou mal, mas nem foi preciso chamar o medico, mas estávamos nos sentindo seguras…. Seria falsa então esta segurança?! ?!?
Será isto?!? Será que entendi direito?!?
Jacqueline
O que acontece se a pessoa não tiver mais nenhum tostão, no caso, nenhum euro? Essa é a pergunta que não quer calar. Trouxe de volta setecentos euros, que não cobririam o que foi cobrado, caso me acontecesse o mesmo problema (ou pior). De Londres, fiz questão de gastar até a última libra. Fiquei aflita com esses relatos. Também uso o Visa Platinum, mas nunca precisei constatar se realmente funciona. Li um relato de uma jovem que, estando só na Turquia, preferiu embarcar passando muito mal do que arriscar usar o seguro num lugar estranho de língua desconhecida. O lado negro das viagens.
CARLA BUENO
Olá pessoal, fui para a Europa duas vezes e Graças a Deus, não aconteceu nada comigo nem com meu marido, mas sempre vamos prevenidos e sempre faço o CORIS que segundo a minha agente de viagens, diz que é o melhor para quem vai para Europa.
César
Há um ano estava com minha mãe em Viena e ela tinha o seguro da Mapfre. Ela teve um problema em uma prótese dentária que estava tratando aqui e a Mapfre disse que isso não era coberto por não se tratar de emergência. Resultado: 200 euros a menos na nossa carteira dois clientes a menos na carteira da Mapfre.
Paulo
Bete Costa
Ano passado viajamos para o Peru e meu irmāo teve uma virose em Lima, nosso seguro tinha sido feito pelo assist card. Ligamos para o numero indicado,, dissemos nossa localização e em pouco tempo ele pediu para que seguissemos para um (bom) hospital que estava proximo do nosso hotel. Não precisamos desembolsar nenhuma quantia.
Carol
BOm, fraturei meu joelho em Paris e tive problemas com meu seguro, da Mapfre, que nao me pagou NADA, nem minha passagem de volta, ja que tive que adiantar minha volta. Minha mae, que tinha o seguro do VIsa Platinum, comprou a passagem dela de volta e o seguro reembolsou, sem problemas. Seguro do cartao eh bom. Em compensação a Mapfre é uma porcaria, ja estou na justiça para reaver tudo que gastei.
Quanto a reservas, o hospital que fui, tambem era publico, mas nao tive que pagar nada na hora, eles me enviaram a cobrança para minha casa, no Brasil. A unica coisa é que tive que comprar passagem de volta na classe executiva, ja que eu estava com a perna toda engessada. Aí deu pra comprar com cartão de crédito mesmo.
Marcos Aurélio Felipe
João Carlos
Aconselho, depois da experiência, ter a reserva em espécie! Tínhamos mais do que 1000 euros na “poupança” (risos), mas lá na hora de pagarmos vimos que não aceitavam cartão de crédito. Face a urgência, e, em casos de saúde, ela se sobrepõe a qualquer outra coisa, só descobrimos que precisávamos ter “dinheiro vivo” quando fomos ao caixa pagar as despesas. A sorte é que tinha sobrado (+ risos) um restinho no fundo do baú e doi só complementar os 873 euros com o saque num caixa-eletrônico (que por sinal só permitia o saque de 300 euros no máximo).
marcello brito
Embora tenha que checar, acredito que nos bons planos de seguro de viagem, vc nao precisa desembolsar previamente qualquer quantia para depois ser reembolsado:
Ja tive uma experiencia: dor de dente nos eua. Liguei para o plano, informei o problema, eles indicaram um dentista na cidade e se nao me engano marcaram para mim a hora tb no mesmo dia, fui e nao tive q pagar nada.
Marcos Aurélio Felipe
Nick
Na documentação que recebi agora, quando entrei em contato com a Visa Benefits para o reembolso, tem as duas possibilidades: ou você liga para o seguro ou, em caso de urgência ou acidente, você se desloca para o hospital. No primeiro caso, o documento informa o pagamento das despesas pelo próprio seguro no ato da necessidade hospitalar… mas mediante algumas exigências. No segundo, que foi o nosso caso, temos que desembolsar e arcar com a despesa. Mas como EXPERIÊNCIAS são diferentes: já tínhamos passado, em 2009, também em Paris, por situação semelhante: ligamos para a Central de Atendimento e o encaminhamento foi bem diferente do seu relato – o seguro encaminhou que procurássemos um hospital, que pagássemos com o cartão e que, depois, solicitássemos o reembolso. Mas isso foi 2009… talvez tenha mudado!
João Carlos de Miranda Neto
Como médico e viajante frequente para a França , confirmo que é fundamental no relato anterior a reserva em especie de pelo menos 1000 euros