Placa com sinalização do hospital público Hotel Dieu, em Paris. Foto: Fernando Jimenez, no Flickr.
Em caso de urgência médica o que você deve fazer:
. se puder caminhar pegue um táxi até o hospital público mais próximo. Os melhores médicos e pesquisadores trabalham e consultam nos hospitais da rede pública. Veja a lista dos endereços abaixo.
. se não puder se locomover, se a urgência não for grave e necessitar somente de uma consulta médica, chame um médico à domicílio através do serviço SOS Médicins. O telefone é 01 47 07 77 77. Atendimento 24 horas. Você terá que explicar o que está sentindo para que a consulta seja com especialista competente.
. se não puder se locomover e se a urgência medical for vital, chame o SAMU – o número é 15. Você terá que dar o seu nome e explicar o que está sentindo ou o que aconteceu. O SAMU vai enviar até sua casa o serviço competente e em seguida decidirá se você será hospitalizado ou não. O 15 é acessível 24 horas tanto por telefones fixos como celulares. A chamada é gratuita.
. se for uma criança o melhor endereço de Paris é: Hôpital d’Enfants Armand-Trousseau; endereço: 26 rue du Dr Arnold Netter, 75012 Paris. Os outros hospitais atendem urgências somente de adultos. Por isso, não perca tempo, vá diretamente a este endereço.
. nos hospitais públicos, se a urgência for vital, a pessoa é atendida imediatemente. Senão o tempo de espera pode ser longo. Por isso indico também um endereço privado e muito competente. Trata-se do Hospital Americano (clique aqui) situado na periferia oeste de Paris. Ele se encontra logo após Paris, na região que é o prolongamento da avenida Champs Élysées. O tempo de espera é menor. Endereço: 63 boulevard Victor Hugo, 92200 Neuilly-sur-Seine. Telefone: 01 46 41 25 25.
. se precisar somente de medicamentos, duas farmácias ficam abertas 24 horas:
– 84 avenue des Champs-Elysées, 75008 Paris – tel.: 01 45 79 53 19 ou 01 45 62 02 41
– 6 place Clichy, 75009 Paris – tel.: 01 48 74 65 18
Observação: após leitura dos comentários abaixo, me dei conta que esqueci um detalhe importante. Você chega aqui com um seguro saúde. O primeiro gesto, se possível, é ligar para o número indicado no seu seguro. Em seguida, se for encaminhado para os hospitais públicos, você já sabe que eles são excelentes. Mas, às vezes, a situação é muito grave e, neste caso, tome as medidas vitais em primeiro lugar. Mais tarde ligue para o seguro. Já vivi esta situação e o seguro cobriu tudo.
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Leia também o relato de uma leitora que precisou de assistência médica durante sua viagem a Paris.
Lista dos hospitais que atendem urgência médica dos adultos:
Hôtel-Dieu – tel.: 01 42 34 82 32 / 01 42 34 82 33 – 1 place du Parvis Notre-Dame, 75004 Paris.
Lariboisière – tel.: 01 49 95 64 45 / 01 49 9564 43 – 2 rue Ambroise-Paré, 75010 Paris.
Saint-Louis – tel.: 01 42 49 91 17 – 1 avenue Claude-Vellefaux, 75010 Paris.
Saint-Antoine – tel.: 01 49 28 27 08 – 184 rue du Faubourg Saint-Antoine, 75012 Paris.
Pitié-Salpêtrière – tel.: 01 42 17 72 47 – 83 boulevard de l’Hôpital, 75013 Paris.
Cochin – tel.: 01 58 41 27 22 – 27 rue du Faubourg Saint-Jacques, 75014 Paris.
Hôpital Européen Georges-Pompidou (HEGP) – tel.: 01 56 09 32 24 – 20 rue Leblanc, 75015 Paris.
Bichat – Claude-Bernard – tel.: 01 40 25 81 37 46 – rue Henri-Huchard, 75018 Paris.
Tenon – tel.: 01 56 01 64 05 – 4 rue de la Chine, 75020 Paris.
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137 Comentários
Vera Comini B.H.
Olá Lina
Quero agradecer pelo seu blog que para nós foi muito importante pelas dicas maravilhosas que tornou Paris desta vez mais prazerosa, salientando -se o Reveillon no Alcazar,
mas principalmente ter conhecido Telma e a família; nunca em toda nossa vida encontramos pessoas tão boas, atenciosas e desprendidas .
Chegamos em Paris dia 12/12/12 já havia contratado Telma para o translado; já neste momento vi o profissionalismo e o carinho com
que nos recebeu.
Dois dias depois levei uma queda;como não falamos francês pedi ajuda a Telma que prontamente chegou ao hotel com a filha Jéssica e o marido Levi; acionaram nosso seguro , que em tempo hábil nos mandou para o hospital mais perto do hotel; estávamos em Saint Germain e fomos para o Hospital Cochin.
Lá nos hospital Jéssica com seu fluente francês expôs toda a minha situação e fui atendida muito bem, em um prazo razoável .
Meu problema foi no joelho,e após o R X colocaram uma tala para imobilizar a perna por 21 dias .
Assim pude ficar até o final da viagem , aproveitando a estada, naturalmente com uma certa limitação.
Meire
O Necker Enfants Malades, na Rue de Sèvres atende urgências infantis também e é muito bom. Utilizei várias vezes enquanto morei em Paris.
149, Rue de Sèvres, o acesso pode ser pelo metrô Sèvres-Lecourbe (linha 6).
Lenna Ranghetti
Post de MAIOR utilidade é impossível!!! Particularmente, nunca tive nenhum evento que tivesse necessidade de atendimento médico. Mas, a amiga que viaja comigo teve uma fratura no tornozelo. O seguro saúde oportunizou atendimento num hospital geral e em hospital específico para o caso. Fez cirurgia, ficou hospitalizada vários dias e teve ótimo atendimento. Tudo indica que o atendimento à saúde funciona na França!
Lou Oliveira
Olá a todos,
Nunca precisei de atendimento médico, mas sempre adquiro o seguro viagem, completo e com um bom valor de para garantir que estarei amparada em qualquer eventualidade, mas confesso, rezo muito para não precisar porque as seguradoras, salvo raríssimas exceções, não costumam ser tão pontuais quanto são no momento da contratação (se é que me entendem.. burocracias intermináveis…).
Feliz Ano Novo a todos…
Abçs
Lou Oliveira
do blog http://www.louloumodapraia.com.br
Regina
Vou contar o q me aconteceu. Isso talvez possa ajudar outras pessoas.
Em outubro de 2010, tropecei e bati a cabeça em uma porta do ap que havíamos alugado. O corte, embora pequeno, sangrava muuuito. Telefonamos para o seguro no Brasil. Minutos depois, o representante deles em Paris ligou para o meu celular e fez uma série de perguntas (falo bem francês mas estava bem estressada). Ele disse para qual hospital devia me dirigir : urgences – Hôtel-Dieu.
O funcinário da recepção anotou meus dados e nem olhou meu seguro. “Madame, nous sommes ici pour vous aider”, foi o q ele me disse quando tentei mostrar a cópia do seguro. Sentei na sala de espera e logo fui examinada por uma enfermeira a quem expliquei o que estava sentindo e o que havia acontecido. Duvido um pouco que algum deles falasse outra língua que não o francês.
Voltei para a sala de espera e alí fiquei sentada cerca de 1 hora. Finalmente me chamaram para ser examinada por um médico. Mais um longo tempo de espera. De novo expliquei o que tinha acontecido. O médico decidiu colocar dois grampos (literalmente ele “grampeou” o corte). Sem anestesia mas resolveu o problema.
No total fiquei duas horas nas urgences.
Conselho:
1.ter bem a mão o seu seguro viagem.
2. Se estiver viajando com outra pessoa, diga -lhe onde está guardado o seguro.
3. se possível, antes de viajar, estude tb o vocabulário da dor, do corpo, dos acidentes bobos (tropeçar, bater, escorregar, etc).
4. Fique calmo. As coisas podem ser demoradas mas funcionam.
Miriam K R
Ops, “as coisas” , desculpe, faltou um “s”
Miriam K R
Muito bom este post , mostrando que conexaoparis nos informa em todos os aspectos,desde as coisa mais frívolas às mais importantes ( o luxo, o lixo, o básico, o cultural, o superficial…e por aí vai…rsrsrsrs) .Obrigada
Márcia Peixoto
Lina,
estarei aí em abril, e não me canso de ler seu blog diariamente! A cada dia é uma novidade diferente que preciso anotar, lembrar, destacar!!! Ficaremos no Hotel Emile, no Marais, segundo sua indicação, e estou muito animada! Ontem estava fazendo o pagamento do seguro saúde e hoje me deparo com este post! Excelente! Espero não precisar (nunca precisei, em nenhuma viagem, felizmente!), mas de qualqur forma, já está tudo impresso!!!
Parabéns pelo blog! Abraços!
Lina
Márcia Peixoto
O filho de uma amiga ficou neste hotel recentemente e gostou muito.
Na volta envie seu comentário.
Patrícia Queiroz
Agradeço a essa equipe Maravilhosa pelas informações postadas – de Grande Valia.
Nick
Eu já utilizei o seguro do meu cartão de crédito (na época ainda não tinha o Certificado de Schengen), mas em Madri. Liguei em um fone que constava no verso do cartão, falei com a atendente em português, e em cerca de uma hora um médico foi ao hotel em que eu estava hospedado. Achei excelente o serviço.