Nada mais fácil do que uma ida e volta a Reims de trem. As passagens podem ser compradas na hora, na Gare de l’Est. Eu peguei o trem em torno das 10h30 da manhã.
Antes de entrar no trem, não se esqueça de validar a passagem nestas maquininhas.
A viagem é curta e em menos de uma hora o trem chega a Reims, terra do champagne. Antes de iniciar as degustações, comi um sanduíche gostoso na estação mesmo e em seguida peguei um táxi para a sede do champagne Pommery.
Eu tinha uma reserva feita por telefone e como cheguei cedo, a casa me propôs uma degustação antes da visita das caves. Já que tinha chegado até lá, achei melhor fazer tudo muito bem feito e optei pelo melhor champagne da Pommery, o Louise. Aconselho a todos a mesma opção.
Por esta porta começa a descida em direção às caves.
Esteja preparado para temperaturas em torno de 12° e 14°.
Ande por ambiente mágico de túneis na penumbra e milhares de garrafas de champagne empoeiradas.
Após a visita da Pommery fui a pé até a sede da Veuve Clicquot, uns cinco minutos de caminhada. Eu aconselho a visita em duas caves. Pela degustação, é claro, e pela diferença da abordagem de cave em cave.
Aqui a visita começa com um pequeno resumo da história da marca.
Em seguida lá vamos todos em direção às caves de contos de fadas, lanterninha acesa nas mãos.
De volta à realidade, nova degustação. Ao término, a recepcionista pediu um táxi que me levou de volta até a estação ferroviária.
Peguei o trem das 18h19 para Paris.
Preste atenção em um detalhe importante. O trem pode ser muito longo, com vários vagões. No cais de embarque, procure por esta placa com um desenho do TGV e a numeração dos vagões. Verifique o lugar do seu vagão no cais. O meu, de número 16, parou em frente da placa de letra W.
Se ficar distraído em frente da letra A e seu vagão estiver em W, não terá tempo suficiente para entrar no vagão correto quando o trem chegar. Quando isto acontece, às vezes, os passageiros vão andando pelos corredores do trem em movimento até suas poltronas. Mas, com frequência, a composição dos trens é tal que a passagem de um vagão ao outro fica interrompida. Conclusão: você não consegue chegar ao seu lugar. Se o trem estiver vazio, pode se sentar em qualquer poltrona. Mas se estiver cheio, vai viajar em pé.
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261 Comentários
Vanessa
Ola, Não encontrei no site da Veuve Clicquot informações sobre as datas de possíveis visitas. Ouvi dizer que no inverno pode estar fechada. Sabem como posso confirmar esta informação?
Rodrigo Lavalle
Vanessa, o site da Veuve Clicquot diz que as visitas aconteceram somente até o dia 14/11. Elas só devem começar novamente em março de 2016. Leia esse artigo de 2013 para ter uma idéia funcionamento das caves no inverno: https://www.conexaoparis.com.br/2013/12/12/quer-visitar-as-caves-de-champagne-no-inverno-veja-os-horarios. Confira nos respectivos sites os horários para 2015/2016.
Abraços.
Carlos
Nas visitas às vinícolas, há proveito para quem não compreende outros idiomas ?
E no mesmo contexto, consigo me virar com procedimentos para a visita, sem falar outros idiomas ?
Samia suleiman
Olá,
Gostaria de conhecer reims chegando de trem. Para ir a uma visita de cave precisa está em grupo? Podemos pegar um táxi? Quanto custa a entrada de uma visita?
Fico no aguardo.
Obrigada
Samia
Rodrigo Lavalle
Samia, não precisa estar em grupo mas é necessário fazer a reserva no site da cave que você pretende visitar. Dependendo da cave você consegue ir andando da estação de trens em Reims. Veja a lista das principais caves de champanhe em Reims e em Épernay nesse artigo: https://www.conexaoparis.com.br/2013/12/12/quer-visitar-as-caves-de-champagne-no-inverno-veja-os-horarios.
MARLI SARAIVA SOARES
Senhor Rodrigo Lavalle.
Boa noite!
Estou cursando o 2º semestre de Gastronomia e na grade da faculdade temos o francês instrumental. Agora no 2º bimestre tenho uma apresentação no dia 3 de novembro, onde terei que apresentar os aspectos históricos, econômicos da região de Champagne-Ardrenne. Além do acima informado, também necessito pesquisar sobre a cozinha típica da região, procurando saber o que é forte e como se formou e como se predomina. Necessito elaborar um menu (em francês/português) com entrada, prato principal, sobremesa e bebidas dependendo d prato). Estou pesquisando na internet essa elaboração do menu, mas até o momento não consegui as receitas, somente as referências aos pratos típicos da região que são andouillette, salchicha francesa de Troyes feita a base de miúdos de porco e as famosas trutas recheadas.
O Sr, poderia me indicar um site que possua as receitas do menu acima referido?
Fico no aguardo de seu retorno.
Atenciosamente,
Marli Soares
Rodrigo Lavalle
Marli, não conheço nenhum site de receitas francesas. Sugiro que você procure no google em francês “recettes champagne”, “recette andouillette” e assim por diante.
Boa sorte.
Ana Carolina
Olá! Tenho acompanhado seu blog e ele é fantástico! Vamos a Paris no final de setembro e faremos o passeio de bike noturno. Iremos visitar Reims e nossa visita a Cave Pommery é somente as 15:30 . Gostaria de saber se da estação de trem ao centro podemos ir de bonde e se do centro à cave temos que ir de taxi ou é possível ir a pé.
Obrigada!
Rodrigo Lavalle
Ana, da estação de trens de Reims até a cave Pommery são cerca de 10 minutos de carro ou 35 minutos a pé.
Abraços.
Ana Maria
Olá, Rodrigo,
Gostaria de em um mesmo dia visitar Caves em Reims e Epernay. Qual cidade ir primeiro e que Caves você acha mais interessante visitar? Minha ida será entre 10/10 e 17/10.
Muito obrigada
Ana
Rodrigo Lavalle
Ana, em Reims visite as duas caves citadas no artigo acima (Veuve Clicquot e Pommery). Em Épernay visite a Moet & Chandon: http://fr.moet.com/Visites/Visitez-nos-caves.
Abraços.
Thais
Olá, estaremos em Reims nos dias 13 e 14 de novembro gostaria de saber quais as caves que abrem aos sábados.E se os passeios básicos podem ser feitos por ordem de chegada.Obrigada
Rodrigo Lavalle
Thais, é preciso consultar os sites das caves para saber quais abrem aos sábados.
Abraços.
Henrique
Olá Rodrigo! Bem legal e intuitivo seu post. Parabéns! Tenho apenas uma curiosidade: as visitas que você fez para as caves foram as básicas ou as mais imersivas? Pois no agendamento das visitas eles oferecem mais de um tipo com diferentes níveis de imersão. Desde já, Obg!
Rodrigo Lavalle
Henrique, quem fez as visitas foi a Lina Hateuville, criadora do blog e quem escreveu o artigo acima. Ela fez a visita mais básica.
Abraços.
Igor Rodrigues
Rodrigo, boa tarde!
Nessa região só se fala francês?
Atenciosamente.
Rodrigo Lavalle
Igor, algumas caves oferecem a visita em inglês. No geral fala-se pouco inglês.
Abraços.
Marilane Amorim
Existe acesso para cadeirantes nas visitas as caves?
Rodrigo Lavalle
Marilane, algumas sim e outras não. É preciso que você entre em contato com as caves que pretende visitar.
Abraços.