Na região atualmente denominada Haut Marais, ou seja alto Marais, na rue de Bretagne, que já foi, aliás, assunto para um artigo no qual mostrei para vocês fotos de um brechó, se encontra a entrada de um mercado chamado Les Enfants Rouges.
O Haut Marais é hoje considerado como uma região extremamente sofisticada. Tão sofisticada que acabou obtendo um nome diferenciado. Antes, esta região era vista como fazendo parte do Marais. Agora, ela tem um nome que a isola, que a torna uma entidade a parte.
O mercado Les Enfants Rouges não é um mercado como todos os outros. Ele é o mercado mais antigo da cidade, criado em 1615, e tem uma característica que vocês podem visualizar nas fotos abaixo.
O que o diferencia são os inúmeros pequenos restaurantes instalados nos seus estreitos corredores. O Estaminet que oferece ostras super frescas, abertas na hora, e uma série de pratos leves como saladas e crepes com recheios variados.
Um traiteur marroquino e seu tajine d’agneau, ou seja, cordeiro cozido lentamente e acompanhado de frutas secas: ameixas pretas, passas e amêndoas.
Sábado passado escolhemos o pequeno japonês, o Takéo. Eu pedi umas tortinhas de cogumelos e camarão e elas vieram acompanhadas por uma série de pequenas especialidades japonesas.
As 12.15h ainda era possível achar uma mesa no japonês ou no restaurante de culinária típica das Antilhas. Meia hora mais tarde, todas as mesas estavam tomadas e a solução era a fila de espera. Outras opções são possíveis, como um restaurante vegetariano e outro que oferece pratos da cozinha francesa tradicional.
Quais são os dias mais animados? No sábado e no domingo, este mercado se transforma em ponto de encontro de uma fauna interessante. Mas, no domingo, as lojas fashion do bairro estão fechadas. O mercado fecha nas segundas.
Les Enfants Rouges: 39 rue de Bretagne 75003 Paris. Estação Filles du Calvaire, linha 8
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174 Comentários
jorge fortunato
Claudia Oiticica
Acho que indiretamente tenho parte nesta história de “O Baile”. A Beth visitou meu blog e deve ter visto que um dos meus filmes preferidos é essa obra do Scola. Aí o assunto apareceu aqui no CP quando a Beth me respondeu.
Abraço
Sueli OVB
TEREZINHA
Eu sei que o convite é para todos e se eu estivesse em Paris iría, com certeza.
Terezina
Sueli Ovb
Mirella Cozzi
Dani
O convite é para todos que estiverem lá na data. Seria ótimo conhecer todos vocês ! Uma pena Maria Lina não estar conosco, mas como ela disse, mandamos as fotos !
Meu email está no email anterior e vamos nos falando. Vou ter acesso aos emails durante a viagem.
Abraços a todos
Beth
Claudia
Meu marido gosta de almoçar no La Coupole aos sábados. Ele diz que é a sua “feijoada” parisiense. Ele gosta do “cassoulet oie” deles. Eu também gosto do ambiente depois de tantas reformas ao lono dos anos eles estão quase voltando ao original, risos. Quanto ao dancing eu também acho muito deprê, risos.
Bjs.
Cláudia Oiticica
A última vez que estive no La Coupole já faz uns 14 anos e estava com alguns amigos. Nós fomos ao subsolo para ver o dancing e até que tinha algumas pessoas, mas nada muito animado e parecia uma coisa meio fim de noite demodé. Alguns mais animados pelo vinho queriam até ficar.
Guta
Amei a dica Lina! Adoro esses lugarzinhos q ninguem conhece, so os locais!
Beth
Eymard
Se vc não leu meu comentário, eu já chequei pessoalmente o dancing e em funcionamento! Não lembro do tipo música que estavam usando e o local não é tão bonito quanto no filme. Mas os frequentadores são muito parecidos, risos. Uns tipos meios estranhos…
Abs.
Eymard
Beth e Claudia: no site do La Coupole faz-se referencia ao dancing. Ao fato de figuras lendarias como J.Baker ter se apresentado la. Que andou meio “morno” mas atualmente estaria revitalizado (com musica eletronica e DJ, revitalizado me pareceu inapropriado – risos…). A Beth podera nos contar mais e melhor, depois de Janeiro.
Beth
Eymard e Claudia
Eu falei de que o filme foi inspirado no dancing que sempre existiu no SUB-SOLO do La Coupole!
Eu vi essa referência sobre o dancing do La Coupole como inspiração para o “O Baile” num documentário que assisti na TV e que para mim tem toda a lógica, A história do filme começa nos anos trinta assim como o La Coupole e o dancing já existiam na época.
Tanto que quando voltei ao La Coupole fiz questão de me informar onde ficaria o tal do “dancing” e… surpresa, fica no sub-solo! Tem duas entradas: uma interna e outra pelo Boulevard Montparnasse. E mais continua funcionando, e o consumo mínimo é de 20€ … No dia em que estive lá havia uns 50 dançarinos de meia idade que lembravam e muito algumas das patéticas figuras do filme.
Eu estive lá num sábado à tarde. Como voltarei lá em breve, vou conversar com o pessoal da casa, etc, para tirar a dúvida, risos.
Abs.
Tatyana MAbel
Lina,
Conheci o mercado nas férias de janeiro de 2008, por indicação do seu blog. O lugar é pequenino e de uma simplicidade que você se imagina no “quintal” de casa… Formidável sensação quando se está numa cidade tão suntuosa como Paris. Eu e Marcos decidimos tomar café da manhã no mercado. Coisa de quem é do Nordeste do Brasil e tem raízes sertanejas… No entanto, ao ver suas fotos, vejo que o mercado é outra coisa no horário do almoço… afinal, a cidade já está acordada e a agitação é incomparável… Olha, quem sabe não voltarei para o almoço!? rs…
Parabéns pelo post. Abraços!