Todos os turistas conhecem o restaurante Nos Ancetres Les Gaulois situado na ilha Saint Louis. Por isto escrevo este artigo.
Antes de dar a minha opinião, fiz uma pequena busca nos sites mais populares de dicas de restaurantes parisienses. Nos dois primeiros sites (oubuffer.com e linternaute.com) os clientes descrevem este restaurante como sujo, ruim e desonesto. Desonesto no sentido de ser um lugar que fornece uma falsa imagem de Paris e uma falsa visão da cozinha francesa. Concordo plenamente.
A ilha Saint Louis é um dos pontos mais turísticos da capital e é preciso estar atento na escolha. Testei um restaurante indicado pelo guia Michelin e gostei muito.
Atenção: alguns leitores do Conexão Paris não gostaram deste restaurante. Talvez tenha tido uma mudança na direção. Fica aqui a advertência.
Um bistrô com uma boa cozinha considerada du terroir, que serve pratos típicos do interior da França como o confit de canard, o tartare de bouef e mousse au chocolat (sublime). Ele possui uma grande qualidade para nós, brasileiros. Servir refeições das 12.00h às 23.00h. O Les Fous de l’Île serve também café da manhã (8 euros) e brunch aos domingos (23 euros).
Ele não é caro. No almoço, uma fórmula com entrada + prato principal por 17 euros ou somente o prato principal por 15 euros.
Les Fous de l’Île: 33 rue des Deux Ponts, 75004 Paris. Metrô Pont Marie. Clique aqui para reservar uma mesa.
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58 Comentários
Nadilza
Estou indo a Paris, e ficarei de 02/10 a 06/10, vou ficar no Hotel Holiday Inn St Germain Des Prés, voce conhece? o local é legal?, ja ouviu falar na “Padaria Poilane”, nao sei se posso chamar de padaria pq tem de tudo, tortas enfim, a conhece vale a pena?, o que ver mais por perto?
Beijos e obrigada.
JAQUELINE
Obrigada pela informação Lina…enfim, não precisarei recorrer aos biscoitos….hehehe
Um abraço
conexaoparis
Jaqueline
Não se preocupe porque nesta área dos Grands Boulevards vai encontrar muitos cafés e brasseries abertas no domingo. Esta região é animada e cheia de opções.
JAQUELINE
LINA… cada vez mais estou apaixonada pelo seu site, como algumas pessoas já disseram em outro post, virou vício. E ainda mais como estou prestes a desembarcar por aí, fico fuçando tudo aqui, inclusive os comentários sempre tão pertinentes e cheios de dicas tb.
Esta interatividade é demais!!!!
A minha dúvida é a seguinte, estarei chegando em Paris (de Dijon) num domingo início da noite e vou ficar num hotel na região perto de uma estação de metrô chamada Grands Boulevards, andei vendo que quase nada abre no domingo a noite (restaurantes), será que vou ter que ficar no “biscoito” como alguém já disse nos comentários (hehehe) ou acharei algum lugar lá perto para começar bem minha estadia na Cidade Luz?
um gde abraço
conexaoparis
Daniel
Sempre melhor reservar.
Mas o dia que almocei neste restaurante, cheguei sem reservas.
Daniel
Oi Maria Lina.Seu site é uma benção!
É importante agendar para almoços e jantares nestes restaurantes?
obrigado.
conexaoparis
Inês
Excelente este texto do Ricardo.
INÊS
Sobre a île Saint Louis o Ricardo Freire do Viaje na Viagem transcreveu um texto primoroso intitulado “Dans mon île”. Vale a pena conferir!!! Transcrevo a seguir:
Île Saint-Louis, Paris
A ilha mais linda do planeta não tem praia, não tem coqueiro, não tem montanha nem atrativo natural de nenhuma espécie. Até pouco tempo atrás (coisa de uns 200 anos) ela não passava de um pântano e era conhecida como Ilha das Vacas.
Foi então que a nobreza da época resolveu encher a ilha de predinhos, todos bonitos mas nenhum particularmente memorável, que hoje abrigam, ao rés-do-chão (é como os franceses e os lusitanos chamam o andar térreo), lojas interessantes mas nenhuma assim terrivelmente famosa, restaurantes simpáticos mas em sua maioria desconhecidos, e hotéis bacaninhas mas nenhum de primeiríssima categoria.
Como se vê, a ilha mais linda do planeta tem o bom-gosto de ser também a ilha mais discreta do planeta — o que com certeza deve ser o segredo do seu charme. Calma, recatada, introspectiva, a île Saint-Louis passa desapercebida do grosso (em todos os sentidos) dos visitantes. Mas quem anda meia horinha que seja pelas suas oito ruas e quatro quais não tem como discordar: é a ilha mais linda do planeta.
O que faz da île Saint-Louis um lugar especial é que, em primeiro lugar, trata-se de uma ilha cercada de Paris por todos os lados. Com suas ruelinhas, predinhos, restaurantezinhos, lojinhas e hoteizinhos, a île Saint-Louis é assim um bibelozinho de Paris. Só não se pode dizer que é uma miniatura de Paris porque lhe falta algum monumento — um monumentozinho que fosse. Mas não seja por isso: os cafés do quai d’Orléans oferecem belíssimas vistas da catedral de Notre-Dame.
Sem estação própria de metrô nem lugar para estacionamento de ônibus, a île Saint-Louis conseguiu se manter a salvo do turismo predatório. Aliás, a única evidência de que se trata de um lugar turístico é o fato de você ouvir italiano e holandês e alemão e espanhol na rua o tempo todo.
Isso porque as lojas se dão ao respeito de não vender absolutamente nada que tenha “Paris” escrito — apesar de estarmos a apenas uma ponte de distância de Notre-Dame, que é notoriamente um dos maiores centros mundiais de tráfico de souvenirs.
Eles são finos a ponto de manter um açouguezinho, uma merceariazinha e um supermercadinho na rua principal, só para a gente acreditar que a île Saint-Louis é de verdade, e não cenário. Hoje de manhã eu passei por duas senhoras que se cumprimentaram efusivamente dos dois lados da calçada — “bonjour, madame!!!” — como se fossem vizinhas! Só podem ser figurantes. Pensam que vão me enganar, é?
O footing acontece na rue Saint-Louis-en-l’île, que corta a ilha longitudinalmente, feito uma banana para fazer banana split. É aqui que ficam os hotéis, as lojinhas, e o único restaurante metido da ilha, o l’Orangerie.
Ao longo da rua, várias portinhas vendem sorvete de casquinha da casa Berthillon, tido e havido como o melhor de Paris (eu peço sempre “chocolat et chocolat blanc, s’il vous plaît”). A própria Maison Berthillon fica na rua, passando a esquina da rue des Deux-Ponts, mas sua decoração é tão sem-graça que é melhor entrar numa das filas em frente às portinhas e comer na calçada mesmo. Existem vários restaurantezinhos charmosos com mesas à luz de velas que você pode escolher de tarde e reservar para de noite.
E se passear na île Saint-Louis já é bárbaro, se hospedar aqui é o maior presente que um viajante a Paris pode se dar.
A 10 minutos a pé do bairro mais interessante da Rive Droite, o Marais, e a 20 do pedaço mais bacana da Rive Gauche, Saint-Germain-des-Prés, a île Saint-Louis é o centro geográfico perfeito para você se dedicar ao mais parisiense dos passatempos — flâner, verbo que a língua portuguesa teve a elegância de incorporar como “flanar”.
Você só precisa entrar no metrô para peruar em bairros com dois dígitos no arrondissement. Táxi, então, só na hora de voltar para o aeroporto. O que me faz lembrar de o meu táxi vai passar daqui a 4 horas e meia, e eu ainda tenho que dormir.
Quel dommage. Porque só existe uma coisa pior do que deixar Paris: deixar a île Saint-Louis.
Patrícia Barrozo
Sueli
Obrigada pela dica !! É esse kit mesmo que eu quero, ou pelo menos degusta-lo em um local que faça todo o ritual.
Não espero encontrar o original mas gostaria pelo menos de encontrar a versão moderna, pois ainda é o absinto mesmo assim.
Valeu, beijinhos
Pat
Sueli
Patricia
Há uns três anos fomos à Provence e na cidade de Avignon compramos o absinto e vimos muitas pessoas na praça a degustá-lo. Em Paris nunca vi e nunca tive curiosidade, só compramos porque achamos interessante, mas quer saber? Nunca tomamos. O kit vem completo: a bebida, uma espécie de aparador e as pedrinhas de açúcar.
Na volta, dentro do TGV, uns franceses nos disseram que ele já não era mais a mesma coisa, exatamente por causa da retirada de certas substâncias alucinógenas. Se ainda há o “original” não sei.