Na última terça-feira, depois de muito trabalhar em frente ao computador respondendo emails e perguntas dos leitores, eu precisava de uma espairecida e de inspiração para escrever novos artigos. Resolvi então ir ao Marais, meu quartier preferido em Paris, para conhecer e descobrir novos lugares.
Comecei o passeio pelo Alto Marais onde foi recentemente inaugurado o Carreau du Temple. Um espaço multiuso que serve basicamente aos moradores da cidade mas não só.
À medida em que eu andava pelo bairro, ia tendo encontros surpreendentes e inebriantes: uma lojinha especializada na fabricação de troféus, prêmios e medalhas; uma rua curtinha cheia de galerias de arte; John Galliano sentado no terraço de um bar de sucos; uma loja com delicados objetos de design feitos de papel; uma outra de camisas antigas de rugby; bandos de asiáticos avant-garde; o gramado do Institut Suédois e a esquina do La Perle; casais, casais jovens, casais velhos, casais hetero, casais gay, casais jovens hetero, casais velhos gay e, fechando a tarde, a Fernanda Hinke (idelizadora dos tours de bike do Meia Noite em Paris) que passa de bicicleta e me grita. Nesse momento me senti totalmente em casa. Meu espírito e meu coração se encheram de uma felicidade e de uma satisfação indescritíveis.
Os radicais dizem que o Marais acabou, que não é mais vanguarda, nem mais jovem, que só tem turistas e lojas de grandes marcas sem personalidade. Tudo mentira. O Marais continua pulsando e atraindo gente de todos os tipos. Continua sendo relevante e continua sendo referência.
Terminei o passeio no Baixo Marais, na loja de lembrancinhas da Prefeitura de Paris, Paris Rendez-vous. Um espaço que serve basicamente ao turista mas não só. Fui lá para conhecer e para comprar uma das velas perfumadas dos mais famosos quartiers de Paris. Depois de sentir o cheiro de todas as opções, acabei comprando a de Saint-Germain, uma das regiões de Paris que menos gosto e da qual tenho birra. Achei que foi um sinal para que eu revisse meus conceitos.
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44 Comentários
Laura
Fiquei no Marais quase todas as vezes que fui a Paris (exceto uma, que fiquei em Montparnasse e não tenho vontade nem de passar perto) e adoro!! A primeira vez foi em 2000 e de fato era bem diferente do que é hoje, mas não acho que tenha piorado não…já fiquei 3 vezes no MIJE e em 2013 fui com a familia e alugamos um apartamento na Rue de Turenne; meus pais estavam “implicando” com a localização antes de ir mas acabaram se apaixonando pelo Marais também! Claro que tem as ruas cheias de lojas de cadeias, mas tb tem as ruelinhas cheias de ótimas descobertas!! Fiz uma caminhada ótima do Canal Saint Martin até o apartamento!!
Sophia
Os comentários de Neftalí e Ricardo estão ótimos!
Assim como a ótima postagem do Rodrigo.
Não chego a ter birra de Saint Germain, mas sempre me divirto muito mais quando estou no Marais – alto ou baixo, tanto faz.
alzira freire
Há 2 anos aluguei um apto no Marais por 30 dias, mais precisamente na Rue Nicolas Flamel, 10…amei!!
Vera Lucia
Esquenta , não , um dia vc fará as pazes com Saint Germain , dentro do teu coração ! bjs ! Saudades de Paris !!!!
Cristiane Mignoni
Adorei o post! Deu uma saudade de Paris….
Vânia Coeli
Adoro seus post! Esse está lindo com sempre! Na próxima vez em Paris quero fazer uma de suas indicações de programas, todos muito bacanas e nunca óbvios!
Parabéns!
Tânia Ziert Baião
Rodrigo! Lindo post. Chorei de saudades do “meu” Marais. Nada a acrescentar!
Neftalí
Oi Rodrigo, realmente você precisa dar uma espairecida depois de responder as perguntas dos leitores, pois eu diria que mais da metade das perguntas são de pessoas bem cômodas, com preguiça de fazer uma pesquisa básica.
“-Como vou da Gare du Nord-CDG-Orly para meu hotel, o Le Chatô em Saint Insoporté?” “-Como vou para Versailles-Giverny-Disney-Torre Eiffel?”, “-Quanto custa o táxi?” “-Como vai estar o clima em Dezembro? Vai estar frio?” “E no verão, vai fazer calor?”-Como devo me vestir em Agosto?” “-Não falo inglês nem francês, vou ter dificuldades?” “-Meu hotel fica perto da Porte de Cafundó de Judás, é bem localizado?”.
Peço desculpas pela minha rabugice, mas todas essas perguntas já estão respondidas muitas vezes, é só dar uma boa lida no CP. Além disso, no site tem vários artigos explicando bem detalhadamente como usar o metrô, o RER, os táxis e os ônibus de Paris. Mas o pessoal é bem preguiçoso para pesquisar e o Rodrigo, com sua paciência tibetana/budista, responde a tudo. Não sei como ainda encontra tempo para publicar esses ótimos artigos.
Enfim, parabéns pelo excelente trabalho, e pela sua paciência. E perdão aos bons leitores, que fazem perguntas interessantes.
Karol
Rodrigo, ficou lindo este post.
Parabéns;
Maurício Christovão
Já fizeram o vídeo do Marais? Aqueles videoclips do CP são ótimos!!!