Dedicamos o segundo dia da nossa esticada de duas noites em Aix en Provence (leia nossa artigo e dicas de roteiros aqui), conhecendo os arredores de Aix.
Este passeio incluiu a visita das ruínas do castelo de Baux de Provence, a visita das Carrières des Lumières, a visita de um vinhedo e seu museu de arte contemporânea e uma parada para degustação e compra de vinhos da região. Programa variado e interessante.
Para este circuito é necessário um carro – alugado ou carro com chofer. Saímos de Aix já com as malas no carro e na parte da manhã visitamos Baux de Provence, como sempre cheio demais. Mas as ruínas são bonitas e vale a pena conhecer esta cidade fortificada situado no alto de um rochedo.
Do alto de Baux, a vista que se tem da região é maravilhosa.
Logo abaixo, aos pés de Baux de Provence, se encontram as Carrières des Lumières. Já estive na Provence várias vezes e nunca quis visitar este lugar, considerando-o um pouco como “pièges à touristes” como dizem os franceses. Confiante na opinião de amigo grande viajante, ao sair de Baux, passei pelas Carrières. Maravilhoso! Preciso voltar para ficar horas e ver todas as projeções. Estas minas de calcário forneceram as pedras necessárias para a construção do castelo e da cidade de Baux en Provence.
Imagine as imensas salas das minas com pé direito altíssimo. Imagine em seguida as paredes, o solo, o teto, todo o espaço invadido por imagens de obras de arte. A imersão é total. Um espetáculo multimídia que utiliza milhares de imagens numerisadas e difundidas em alta resolução. E um fundo musical que acrescenta a dose necessária de poesia. Lindo.
As projeções se sucedem com temas diferentes: « Monet, Renoir, Chagall… voyages en Méditerranée »; « Gauguin, Van Gogh, les peintres de la couleur ». Eu assisti “Klimt et Vienne, un siècle d’or et de couleurs”. Preciso voltar com calma e ficar horas no interior deste sonho.
Para ver fotos das Carrières e obter informações clique aqui. As Carrières estão fechadas em janeiro e fevereiro.
Na parte da tarde, visitamos o Château La Coste. Trata-se de um vinhedo e todas as instalações necessárias para a produção de vinho. Mas trata-se também de um museu com obras de arte contemporânea espalhadas pela natureza. Na inauguração do Castelo nós publicamos um artigo que pode ser lido aqui. Na época, fiz a comparação entre o La Coste e o Inhotim de Belo Horizonte.
Aqui os vinhedos são acompanhados por obras de artistas contemporâneos famosos como Louise Bourgeois, Alexander Calder, Jean Michel Othoniel, Tunga, Franz West, Andy Goldsworthy… sem a preocupação das regras da museologia. Nada de fichas com informações sobre a obra e seu autor.
Aqui estamos em domínio privado e o proprietário permite o acesso mediante o pagamento do ticket de entrada. Já o Inhotim é um verdadeiro museu e usa todos os recursos possíveis para facilitar o acesso às informações. Além de ser muito maior.
O bonito chai de vinificação é do arquiteto Jean Nouvel e você pode visitá-lo e degustar os vinhos La Coste o ano todo. Mas não se esqueça de reservar. Os visitantes para o chai e para a degustação são aceitos somente com reserva pelo mail: [email protected]
O restaurante do local está aberto o ano todo. Ele é projeto do arquiteto Tadao Ando.
Arrependi de não ter reservado a visita do chai acompanhada por uma degustação dos vinhos La Coste e uma mesa para o almoço. A natureza é bela, as obras interessantes e parece que os vinhos são bons. Este local merece uma visita mais demorada.
De lá fomos para nosso último programa, a degustação e compra de um vinho da região que recebeu mensão especial no guia Hachette.
Tínhamos lido uma crítica elogiosa sobre o tinto do Château Calissanne e o compramos para testar. Aprovamos. Atenção, apesar do nome Château Calissanne, a degustação e compra dos vinhos acontecem um um simples galpão de beira de estrada. Leia artigo sobre Castelos e vinhos aqui.
No final deste roteiro, pegamos o TGV de volta para Paris.
Na próxima vez sairei mais cedo do hotel para dedicar mais tempo às Carrières de Lumières e ao Château La Coste.
Como ir de Paris até Aix-en-Provence
- Trem: a viagem tem cerca de 3h40 de duração. Compre sua passagem antecipadamente – clique aqui – para garantir os melhores preços.
- Carro: a viagem dura cerca de 7 horas, belo passeio pela região da Provence. Obtenha o orçamento das principais locadoras de carro na França aqui.
- Ônibus: esta costuma ser a opção mais barata, mas também é a mais longa. A viagem tem cerca de 12 horas de duração. Consulte valores e faça a compra da passagem pelo site da empresa de ônibus OuiBus.
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22 Comentários
Flávia
Oi Rodrigo
Que site eu utilizo para comprar os trechos de trem? Ainda existe a opção de comprar o trem para Aix e alugar o carro? Vale a pena?
Obrigada
Rodrigo Lavalle
Flávia, compre as passagens de trem nesse site: http://en.voyages-sncf.com/en/. Você diz alugar o carro no próprio site onde se compra as passagens?
Abraços.
Jessica
Ola boa noite!! Qual a melhor epoca para ir para provence??
Rodrigo Lavalle
Jessica, na primavera e no verão, maio a agosto.
Abraços.
Carmen Laura
Olá, Lina, sou leitora fiel e aprecio demais seu blog, embora não costume deixar comentários por aqui.
Em abril deste ano estive em Baux com o propósito específico de ir a Carrières e fiquei absolutamente extasiada!!! Assisti duas sessões completas e iniciei a terceira… lá ficaria se meu marido não me arrancasse lá de dentro!!
Tb assisti “Klimt et Vienne, un siècle d’or et de couleurs”, mas adoraria ver as projeções anteriore… Um grande abraço.
Nancy Jacobsohn
ane
Começar e terminar em Paris. De trem ou ônibus. Que roteiro pela França eu poderia fazer no começo da primavera? Quantos dias seriam necessários em cada lugar? Além de Paris, que conheço bem, já fui apenas a Giverny e Rouen. Quero conhecer mais o país. Obrigada!
Rodrigo Lavalle
Ane, você pode fazer o Vale do Loire (https://www.conexaoparis.com.br/2008/07/16/como-visitar-os-castelos-do-vale-do-loire/) ou a Porvence/Côte d’Azur (https://www.conexaoparis.com.br/2009/12/26/a-provence-o-luberon-e-a-cote-dazur/, https://www.conexaoparis.com.br/2010/01/04/um-roteiro-pela-cote-dazur/ e https://www.conexaoparis.com.br/2009/12/30/roteiro-da-provence-ate-cote-dazur/).
Abraços.
Fabiana
Rodrigo, muito obrigada!
adriana
alugam moto? dicas de locais para locação!
grata!
parabéns pelo conexao paris é apaixonante
Rodrigo Lavalle
Adriana, não sei te informar se alugam motos. Em Aix procure empresas de locação de veículos como a Hertz, Europcar, Avis.
Fabiana
Olá Lina e Mariana! Adoro ler o “Conexão ” e viajar com vocês, mesmo sem sair de casa! Fiquei muito feliz quando soube que já as conhecia, não somente aqui do blog. Estamos planejando uma viagem para Paris e Barcelona em janeiro com os meninos, e surgiu a idéia de conhecer Provence e Côte d’Azur também. Ficaremos 7 dias em Paris, de lá pensamos ficar em Aux en Provence e arredores por 3 dias e em Nice e região por 3 dias. Depois vamos para Barcelona por mais 9 dias. Minhas dúvida são se devíamos ir primeiro a Nice e depois a Aux en Provence (por ser mais próxima de Barcelona) , se essas regiões serão interessantes/ cansativas para as crianças, e qual a melhor maneira para irmos de Nice a Barcelona (trem ou avião). Agradeço sua ajuda. Beijo em todos!
Rodrigo Lavalle
Fabiana, o mais prático é ir de Paris até Aix-en-Provence de trem TGV. Se hospedando em Aix, alugue um carro e visite Baux de Provence, Carrières des Images, Gordes, Roussillon, Lacoste. Todas cidades pequenas da Provence (https://www.conexaoparis.com.br/2009/12/26/a-provence-o-luberon-e-a-cote-dazur/).
A partir de Nice conheça a Côte d’Azur: Eze, Saint Tropez, Cannes, Saint Jean Cap Ferrat. Não deixe de conhecer Saint Paul de Vence (https://www.conexaoparis.com.br/2010/01/04/um-roteiro-pela-cote-dazur/).
Acho mais confortável ir de Nice para Barcelona de avião, a viagem leva 1h15; de trem leva 9h.
Abraços.
Marilia Boos Gomes
Kariny, em Aix há uma brasileira que conheci por intermedio do Conexão Paris’ que poderá lhe conduzir por toda a Provence: Anaté, do blog http://www.naprovence.com.
Estive 12 noites em Aix em 2013 e agora lhe escrevo do Algarve, vinda de Aix, onde permaneci por mais 8 noites.
Anaté programa até passeios de balão! Ano passado tive a satisfação de sobrevoar uma parte de Roussillon. Adorei.
Carrièrre Lumière vale muito à pena; fui por intermédio de Anaté. Não se esqueça de levar um casaco: faz frio na antiga mina.
Cordial abraço.
Maurício Christovão
Espetacular!!! Já para o caderninho…
kariny
Então de Paris da para ir de TGV e lá sugeres alugar um carro é isso. Ou qual outra forma de ir a Provence. Obrigada.
Rodrigo Lavalle
Kariny, ou pegue o TGV em Paris até Aix e lá alugue um carro ou já saia de Paris de carro alugado.
Abraços.