A lista do Buzz Feed das situações que deixam os parisienses nervosos ou amendrontados está divertida.
Morando aqui há mais de 30 anos, confirmo tudo.
Alguns exemplos:
. vivenciar o inferno das plataformas de embarque do metrô nos dias de greve; (nestes dias vou somente até onde minhas pernas me levam)
. visitar a torre Eiffel com parentes e amigos de passagem por Paris; (abro exceção para os netos queridos)
. enfrentar as calçadas do boulevard Haussmann, perto das Galerias Lafayette, antes do Natal e das liquidações; (me recuso, situação sem negociações)
. pegar os corredores entre as estações Châtelet e Châtelet Les Halles, até já escremos artigo sobre, com alguns conselhos, leia aqui; (se inevitável, torço para encontrar bons músicos)
. se aproximar dos pombos de Paris (explicação: além do prejuízo financeiro com os estragos provocados pelos excrementos nas fachadas, eles são todos doentes e estropiados)
. viver na rive droite (margem direita do Sena) e ser obrigada a ir na rive gauche (margem esquerda) e vice versa; (questão de identidade, de afetividade, somos um ou outro. Claro que nós e a cidade mudamos, eu já fui, anos atrás, rive gauche. Ano passado (acho) atravessei a ponte Alexandre III para ver de perto este habitante da rive gauche)
. esbarrar com os ratos e os mendigos que vivem no metrô; (primeira reação, revolta com o comentário, segunda, constatação da dificuldade de dividir um banco do metrô com alguém que está há anos sem um banho)
. ter medo de ser empurrada por um louco e morrer esmagada pelo metrô; (verídico, raro ver pessoas esperando o metrô na beirada da plataforma. Ficamos sempre encostados nos muros, para evitar a tragédia que não é rara.)
Foi LuciaC que gentilmente me enviou a lista que pode ser vista aqui.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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58 Comentários
Mage Santos
quer saber? nao sao muito diferentes (com adaptacoes) das dos milaneses… Rsrsrs
Eliane Couto
Também sou uma apaixonada por Paris, nem sei quantas vezes já fui desde 89. Não é privilégio do metro de Paris , também em Nova York tem acontecido alguns casos de empurrarem pessoas nas linhas. Então é ficar longe da borda…
Ariane
Pois é, Anne… E eu aqui cheia de boas (ou más? hahah!!) intensões com meu amiguinho, achando suuuuper romântico ir pro topo da Torre com ele…
Mas não tem problema. Tenho certeza que existem milhares de outras ideias de coisinhas legais pra fazer em Paris 😉
(hoje não estou prestando. que feio…)
Bjsss!!
Andrea
Adorei! E fiquei ainda com mais saudades de Paris, se é que é possível…
LJ
na verdade não, nós não encostamos no muro do quai do metro nunca pois todo mundo sabe que é onde os SDF urinam. Mas concordo com a lista.
Vera Torres Mendes
Subi ao topo da torre um vez e imagino q os parisienses estão cheios de razão qto a isso, entenda q é maravilhosa a vista de lá de cima, mas uma vez só basta. Só não sabia dessa insanidade de algumas pessoas empurrarem as outras nas plataformas do metrô, isso é horrível ou inominável…
Soraia Costa
Bonjour,….rsrsrsr,..estas coisas não são só os franceses que não gostam,..na verdade ninguém no mundo gosta,…..rsrsrsr,..bjs 1000,..
Anne
sobre a torre eifel é verdade.Estudo aqui em Paris e devagar vou conhecendo a cidade..Varias vezes pedi ao meu namorado frances para me acompanhar na torre e ele foge,rs
Ariane
Hahahahahahah!!!!
Bom dia! E obrigada por me fazerem rir e entender o porquê que meu lindo amiguinho parisiense se “esquivou” (com toda a classe, claro…) de meu convite para ir à Torre comigo.
Na verdade, era algo que eu já imaginava, mas enfim… Ao menos eu tentei, porque não estava querendo ir sozinha lá pro topo da Torre Eiffel.
Mas, mais uma vez, obrigada pelo post mais do que esclarecedor. E talvez eu proponha outros programinhas ao meu amigo… rsrsrs
Bisous!!
Vera Jordão
Nossa… empurrar deliberadamente pessoas no vão do metrô!? Socorro! Dessa eu não sabia….. tomarei cuidado a partir de agora!