Paris possui milhares de livrarias (clique aqui e leia nosso artigo sobre nove das mais famosas livrarias de Paris). Umas antigas, outras novas, algumas importantes, várias pequenas e desconhecidas. Quase todas refletem a cultura e a literatura francesa.
Mas, fato curioso, a mais parisiense, a mais famosa e a mais interessante é um antro da literatura anglo-saxônica. Shakespeare and Company faz parte do rol dos endereços-símbolo de Paris.
Mais que uma livraria, ela é uma biblioteca, um ponto de encontro para os escritores americanos e ingleses, um refúgio para aqueles que estão com os bolsos vazios. Em troca de um pouco de trabalho no caixa ou algumas hora de faxina, os escritores podem dormir em camas armadas entres milhares de livros empoeirados.
Recentemente a livraria abriu um café na loja ao lado, leia sobre ele aqui.
Temos um vídeo lindo sobre a livreira-proprietátia da Shakespeare & Co, clique aqui para assistir.
As fotos são de Francisco de Assis Andrade.
Shakespeare and Company: 37 rue de la Bucherie, 75005 Paris. Aberta todos os dias das 10.00h às 23.00h.
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139 Comentários
Luciana
A todos que são curiosos pela livraria, recomendo a leitura de “Um Livro Por Dia – minha temporada parisiense na Shakespeare and Company”, de Jeremy Mercer. O autor foi um dos artistas residentes na livraria e o título se refere à obrigação que todos que vivem lá tem: ler um livro por dia, seguindo a orientação de George, o excêntrico proprietário. Lamentei muitíssimo só ter lido após o regresso de Paris em medos de Outubro. Fica aí a dica! Beijos!
Beth
Claudia O.
Vc pode não ser historiadora mas é ótima em matéria de informações precisas, risos. Eu gosto muito de gravuras e tenho até alguns exemplares raros. E comentando com meu marido sobre as xilos japonesas do Paume ele me lembrou de perguntar pra VC! Ele também acompanha os o Blog… Se der tempo eu vou passar no Jeu de Paume. Sempre gostei do museu e do local.
Bjs.
Sueli OVB
Por falar em livros sobre Paris, vocês conhecem “SEDUÇÃO DE PARIS, caminhos para quem ama a Cidade Luz”, Benjamim Santos, ed. Gryphus?
Recomendo.
Beth
Sueli OVB
Eu fiz um “tour” no rastro dos escritores americanos que viveram em Paris nos Anos Loucos guiada por um amigo americano que estava fazendo sua tese de doutorado sobre o assunto… Foi muito interessante pois incluia hotéis, restaurantes, bares etc. Aliás, eu achei muito engraçado constatar o tipo de baiúca onde eles se metiam… Nada a ver com os americanos de hoje, risos. Acho que eles só apareciam no Bar do Ritz no dia de pagamento…
Bjs.
Sueli OVB
BETH
Você no rastro do “Paris é uma festa” e eu no rastro do “Guia da Paris Impressionista”, que é uma coisa sensacional. O guia apresenta nove passeios a serem feitos pela cidade, seguindo os lugares exatos pintados pelos impressionistas. Muito lindo! De Patty Lurie, editora Rocord.
Cláudia Oiticica
Beth,
Eu?? Enciclopedista??( risos). Adoro história, artes, mas as historiadoras daqui são outras, você, inclusive. Já tinha até lhe respondido essa pergunta no post de ontem, dizendo que não tinha a mínima idéia de onde se encontram atualmente e o Jeu de Paume, nessa sua nova fase é só dedicado à fotografia e a reforma de lá ficou muito boa. O desafio fica lançado aqui no blog e não tenho dúvidas que em breve teremos a resposta. Bjs.
Sueli OVB
VANESSA FERNANDES
Você está certíssima! Acabei de deixar um recadinho para você lá nos queijinhos.
Boa viagem, querida!
Beijos
Beth
Claudia Oiticica
Vc, como nossa enciclopedista oficial tem idéia de onde foram para as xilogravuras japonesas que estavam expostas na entrada do Jeu de Paume? Não lembro de te-las visto no D’Orsay. Elas influenciaram o movimento Impressionista no sec XIX…
Bjs
Vanessa Fernandes
Sueli OVB
As vezes é frustante quando o boneco amarelo não consegue “chegar” ao tal sítio que queremos ver.
O carro do google que fotografa as ruas devia ser uma bicicleta ou uma mota. Assim consegueria chegar a mais pontos turisticos.
Sueli OVB
CLÁUDIA OITICICA
Não perca mesmo o Cluny e quando estiver por lá pense em mim.
Fui ao Google maps e fiquei impressionada com a quantidade de Cours que tem naquela região. Vou passear por alí da próxima vez.
O mapa do Guia visual da Folha de São Paulo está bem diferente do google maps.
Beijos, querida.