Se eu fosse francesa e lesse esta página do Ministère des Affaires Étrangères nunca poria os pés no Brasil:
Além dos conselhos normais e tradicionais como discrição e cuidados com bolsas, o site avisa aos turistas franceses desejosos de conhecerem o Brasil:
. grande vigilância nas estradas ligando São Paulo e as cidades do litoral. Os motoristas são regularmente atacados.
. grande vigilância no Rio de Janeiro, sobretudo em Copacabana onde estão concentrados 50% dos casos de agressão com armas.
. não andar de carro à noite fora das áreas urbanas.
. nunca pegar táxi na rua, somente andar de radio táxi.
. cuidado com o golpe de extorsão via telefone celular, nunca divulgar informação pessoal por telefone. Se for vítima deste golpe, entre em contato imediato com a polícia e forneça as informações necessárias.
. cuidado nos bares, discotecas e restaurantes com a droga chamada scopolamine que, misturada à uma bebida ou inalada, causa perda da vontade, da consciência e da memória.
. nunca reagir em caso de agressão.
. não frequentar as zonas da fronteira como Acre, Rondônia, Pará e Mato Grosso. Estas áreas estão classificadas como perigo máximo.
Brasília :
. cuidado com os raptos destinados a forçar a vítima a retirar dinheiro nos caixas automáticos. Eles podem acontecer durante o dia ou a noite, mesmo nos bairros mais protegidos e residenciais da cidade. Para não ser atacado não estacione em lugares mal iluminados, entre e saia do carro rapidamente sem perda de tempo, prefira os estacionamentos com manobrista, evite os caixas automáticos à noite.
. evite a periferia de Brasília.
Rio de Janeiro :
. muito cuidado com o uso dos cartões de crédito que são regularmente clonados quando o turista retira dinheiro nos caixas eletrônicos;
. mesmo se o turista retirar dinheiro em caixas instalados em agências bancárias é necessário redobrar a atenção no momento de digitar a senha;
. quase todos os pontos turísticos do Rio devem ser frequentados com precaução, sobretudo o Parque da Tijuca, os bairros Santa Teresa, Lapa e Cinelândia;
. muito cuidado nos arredores da estação rodoviária do Rio. Área mal frequentada e o turista se expõe a golpes;
. nunca ir ao Corcovado sozinho, somente em grupo acompanhado;
. nunca caminhar de manhã cedo ou após o pôr do sol nas praias de Copacabana, Ipanema, Leblon, Flamengo e Botafogo;
. evitar os traslados noturnos entre Barra da Tijuca e o resto da cidade.
Recife, Salvador, Alagoas :
. visto o aumento de turistas drogados, preste muita atenção no seu copo.
. cuidado com os tubarões nas praias de Recife chamadas Pina, Boa Viagem, Piedade e Candeias.
São Paulo:
. não frequente ou tenha muito cuidado nas regiões praça da República, da Sé, Estação da Luz.
. muita atenção no litoral de São Paulo. Região com ataques a mão armada.
Carnaval :
. o período do Carnaval é tradicionalmente festivo e violento no Brasil. A forte concentração de população se acompanha inevitavelmente de um risco mais elevado de problemas e incivilidades.
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Resumindo, por causa da violência o francês que aqui desembarca não pode visitar os pontos mais turísticos, não pode beber uma caipirinha em paz, não pode retirar dinheiro nos caixas automáticos, não pode andar na praia, não pode pegar táxi e ainda por cima tem tubarão no mar.
Se eu procurar informações sobre um destino e o site da Diplomacia Brasileira me der as informações acima, eu desisto imediatamente da viagem. Uma discussão em torno da questão poderia começar com as seguintes variáveis:
. quem teria coragem de visitar um país com a descrição acima?
. eu sou muito medrosa?
. o site da diplomacia francesa exagera e o Brasil não é tão violento?
. tudo isso ocorre somente com os turistas, vítimas mais frágeis?
. os franceses que aqui desembarcam não são medrosos?
. os franceses que aqui desembarcam não lerão a advertência acima?
. tudo acima é verdade? E então?
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235 Comentários
Célia Sartorelli Heilborn
Vou todo mês ao Rio de Janeiro e nunca fui assaltada ou tentaram me dar o golpe, porém, nas duas últimas idas a Paris, os mudinhos tentaram e os ciganos tentaram o golpe da aliança. Para ver que golpista tem em todo lugar
Jaqueline Fraguas
Infelizmente é a realidade.
O Brasil trata mal os turistas estrangeiros, a começar pela chegada nos aeroportos. Nas praias, são estorquidos. Lamentável…e não exagero. Precisamos aceitar essa dura realidade para então começarmos a modifica-la com nossa consciência de cidadãos que também estamos sujeitos aos mesmos perigos!
Alma
Infelizmente, é isso que acontece em nosso País, tudo verdade…porém em Paris temos conflitos muito parecidos…roubos frequentes principalmente de celulares…dinheiro etc, não tem muita diferença, só muda mesmo o idioma! O mundo está uma M…. À Bientôt
Luana
Infelizmente é a pura verdade.
O número de vítimas de homicídio no Brasil em quatro anos — 206 mil — superou os mortos nos 12 maiores conflitos armados no mundo entre 2004 e 2007, de acordo com o relatório Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil, divulgado nesta sexta-feira (19) com os dados mais recentes do país (2008 a 2011). Ao todo, 170 mil pessoas morreram nos confrontos de Iraque, Sudão, Afeganistão, Colômbia, República Democrática do Congo, Sri Lanka, Índia, Somália, Nepal, Caxemira, Paquistão e Israel.
Agora vcs querem comparar um furto de carteira em Paris com as inúmeras vidas tiradas pela violência no Brasil?
Fica a reflexão…
Augustus
Só Li Verdades!
Samuel Freitas
A parte de Recife, infelizmente, é verdadeira. As praias urbanas da região metropolitana da cidade estão completamente desequilibradas. Os ataques de tubarões são constantes para os desavisados.
Mas todos os locais de maior perigo estão sinalizados e existem equipes constantes de salva vidas a postos. Com prudência, dá para tomar banho de mar sem grandes contratempos nas praias citadas pelo consulado.
Carlos Galvão
Não conheço o Rio de Janeiro e desconheço a questão de turistas sendo drogados, mas qualquer um que more por aqui percebe os problemas relatados. Aí o brasileiro diz: “Ha, mas em Paris também é perigoso”. Sim, pode ser!
Minha esposa foi roubada uma única vez na vida, e onde foi? Em Paris. Em outra ocasião, quando fomos até “La cité des sciences et de l’industrie” presenciamos uma moça sendo roubada e um senhor que se manifestou quase apanhando. Eu conto essas histórias para amigos que querem visitar Paris e isso não os impede de viajar. Só viajam mais “espertos”. E essas experiências negativas em Paris invalidam os problemas brasileiros relatados? Eu acho que não.
Nós brasileiros, precisamos ser menos sensíveis às críticas, reconhecermos nossos problemas e batalharmos por um país mais civilizado.
Anna
sim o Brasil tem tudo isso que falaram.
Mas sei muitos casos de turistas franceses que vem ao Brasil só pra comprar drogas com a desculpa de que quer conhecer as comunidades e de ajudar os menos favorecidos do Brasil.
A verdade é uma só o Brasil não esconde debaixo do tapete os seus problemas, ele dá a cara a tapa .
Já países como a França e outros mais escondem seus problemas sociais, políticos, policias, raciais e etcs…….
marcela
A mais pura verdade! Furtos, existem em todos os lugares. Mas assaltado, com 12, no meio de avenida movimentada existe em pouquissimos lugares do mundo. Acontece aqui, em Fortaleza-CE. O brasileiro se acha demais, superior demais… Em que pelamoorrrrrr
Eliza
Não vou entrar no mérito do perigo de outras partes do mundo, pois qualquer lugar pode ser bastante perigoso e devemos ter atenção sim. Mas estava aqui refletindo: no Brasil eu entro no carro e travo a porta imediatamente com medo de assalto. Todos recomendam a deixar a bolsa embaixo do banco para não chamar atenção de assaltantes. Além disso, quando caminhamos na rua, temos que ficar olhando pra trás o tempo todo. Aqui em São Luís, quando olhamos uma pessoa vindo numa moto, já temos medo de que seja algum ladrão. Isso sem falar nas mortes, nas brigas de gangues e facções criminosas, do medo de parar em algum semáforo à noite…
Nos acostumamos a viver assim e nem percebemos que somos reféns. As casas cheias de cercas elétricas e arames farpados, policiamento ineficiente (e bastante corrupto, infelizmente), entre outras mazelas. Nunca fui assaltada, graças a Deus, mas todos os dias ouço casos apavorantes.
E por viver nessa tensão, acabo sendo alerta quando viajo. Talvez por isso, acho que é importante sim avisar os turistas, apesar de ter achado a forma que a França se referiu muito descortês.