Artigo escrito por Madá
Este é o roteiro que fiz para nosso filho quando ele foi conosco pela primeira vez em 1997. Minha idéia foi dividir o dia em duas etapas, uma cultural e outra de ação…
Nos museus, minha proposta foi mostrar as obras que ele já conhecia através de reproduções, desenhos animados, filmes e outras mais fáceis de gostar. Considerei importante limitar o tempo da visita aos museus. No máximo de 1 ou 2 horas para não traumatizar. Funcionou, pois hoje ele adora ver museus e exposições.
À partir da proposta acima segue sugestões de roteiros diários:
1. Versailles pela manhã e passeio no Sena de barco à tarde.
2. Visita do Louvre – escolher uma ala, a egípcia, por exemplo com suas múmias e o highlights: Vênus, Victoire de Samothrace e a Monalisa. Em seguida visitar Paris Medieval: Conciergerie, Sainte Chapelle, Notre Dame e sua cripta arqueológica.
3. Passar uma parte do dia no Parque La Villette e depois uma pausa no Hard Rock Café.
4. Passar o dia na EuroDisney e Planet Hollywood na saída.
5. Visitar os Invalides, o Musée de l’Armée (cheio de armaduras), o túmulo de Napoleão, o Museu Rodin, rue Cler que é simpática e com bons restaurantes e em seguida escolher uma destes programas: as Catacumbas, os Esgotos de Paris ou a Torre Eiffel.
6. Visitar o bairro Marais: a praça des Vosges, o Museu Carnavalet, o Museu Picasso. Almoçar no bairro mesmo seguindo as dicas da Lina dos restaurantes do Marais. Em seguida visitar Arco do Triunfo, a praça Concorde e a praça Vendôme.
7. Passear de manhã pelo Sacré-Coeur, em Montmartre: subir com o funiculaire, ver a praça du Tertre e seus pintores e o Museu Dali. De tarde visitar o Museu Cluny (galo-romano, medieval) e o Pantheon.
8. Domingo – missa na Notre-Dame e depois passeio a pé pela ilha St. Louis. Aproveitem para tomar o famoso sorvete Bertillon. Sigam a pé até Bastille e tomem aperitivo no Baron Rouge.
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66 Comentários
Tania Sciacco
Madá, eu também amei seu roteiro. Quando for à Paris novamente, vou segui-lo. Beijos
marcia
Ah, outro lembrete. O Jardim do Musée Rodin é muito gostoso. As crianças também amam pular naquelas colunas brancas/pretas do Palais Royal. E lá perto, na Galerie Vivienne há uma loja de brinquedos chamada “Si tu veux”, pequena, à moda antiga, que dependendo do perfil da criança pode agradar.
conexaoparis
Marcia
Eu gosto muito desta loja de briquedos das galerie Vivienne. Eles são feitos em madeira.
marcia
Estive com meu filho em duas ocasiões; recém-completados 4 anos e um pouco antes de completar 6. Não vi ninguém comentar sobre o playground do Jardin de Luxembourg. É pago, mas baratinho. Excelentes brinquedos, uma pausa agradável para as crianças. Piqueniques e o indefectível passeio no carrossel também são boas opções entre um museu e outro. Meu filho ama queijos e se esbalda. A propósito das visitas em museu, sempre vale a pena dar uma preparada prévia, mostrando reproduções de algumas obras, fazendo caça ao tesouro (do Louvre, xeroquei cópias de obras e ele procurou durante o passeio) ou mesmo lendo biografias específicas para o público infantil (há uma série chamada Crianças Famosas que fala sobre a infância de grandes artistas; li para o meu filho sobre Picasso, Van Gogh e Monet). Desta última vez, fomos ao Museu de História Natural e vale a pena. Subi também na Eiffel e não imaginei que fosse marcá-lo tanto. Sou por vezes criticada por levá-lo desde pequeno em minhas viagens; que é desperdício e ele não se lembrará de nada mas é a única opção que tenho, pois não tenho com quem deixá-lo e não quero deixar de viajar. E quer saber? À parte o cansaço, passamos momentos muito legais e se ele vai se lembrar ou não, o que importa é a sensação de felicidade do momento e, isso, de alguma maneira, vai ficar armazenado na memória dele. Outra dica que acho valiosa para pais de crianças pequenas: não forçar a entrada total no fuso horário local. Como o fuso gira em torno de 5h, se ficar no meio do caminho já está ótimo. Por fim, na Amazon há um guia chamado “City Walks with Kids” e uma das cidades da série é Paris. São cards sugestivos de caminhadas que mesclam atrações para pais e filhos. Dá para viajar para Europa com criança, sim. É só ter em mente que é uma viagem diferente da que você faria se fosse somente em casal, mas pode ser tão proveitosa quanto. Obrigada a quem mantem e comenta o blog, entro diariamente e sonho acordada com o que leio.
conexaoparis
Marcia
E obrigada a você por este comentário cheio de dicas excelentes. Fora do inverno, realmente o jardim Luxembourg é uma excelente opção para as crianças.
Parabéns por viajar com seu filho.
Amélia
Fui em julho para Eurodisney coma minha filha de 15 anos: saímos cedo do apto, +- 8 hs, fomos de RER, a estação é quase dentro do complexo, pegamos a abertura dos portões. O Magic Kingdon, que estava mais cheio, deixamos para depois do almoço, escolhemos os brinquedos mais procurados para ver logo de cara, tanto pela manhã quanto a tarde e desta maneira pudemos repetir alguns no fim do dia. Não vá as 4ª feiras, pois os franceses não vão as escolas neste dia da semana e podem lotar a Eurodisney, afinal eles também gostam … Quanto ao resto dos mandamentos assino embaixo. São infalíveis. Precisamos voltar para comjpletar o roteiro, Paris, nos aguarde !!!!!
Kaka
Bom Dia Madá e Lina
Adorei o roteiro e como vamos no final de janeiro/2012 pasar 10 dias (eu, minha irmã e minha filhota que fará 15 anos em dezembro e escolheu passar esta data tão importante em Paris em nossa companhia), teremos muitas coisa para fazer.
Gostaria de saber sobre o áquario que fica no Trocadero, parece que é muito lindo e como não esta no seu roteiro queria saber se alguem do conexão já visitou e se vale a pena.
Adoro o blog e estou sempre conectada.
Bjos a todos.
conexaoparis
Kaka
Eu o visitei. Quando foi inaugurado fizeram muito barulho dizendo que era maravilhoso.
O problema é que adoro aquários e conheço alguns na França.
Este não é o mais bonito. Mas é interessante.
Cibele
Madá, obrigada pela atenção!
Jane Curiosa(a socrática)
Madá
Li tudo mais de uma vez.(ai,me senti lisonjeada por você me citar) em seu post.
Embora meu filho não mais seja um garotinho(18),quero sim “apresentar “Paris a ele.Sempre usei métodos semelhantes aos seus para iniciá-lo na literatura,na arte,(no computador,também, embora às vêzes eu me questione se criei um monstro,he,he).É tão prazeroso vê-los se desenvolvendo e a gente participando ativamente,não é?
Madá
Claudia e Eymard, escrevemos juntos. Nada melhor que tios queridos. Claudia, vc foi o maximo com a gravação Racines com o famoso Bal de L’X na Opera.
Madá
Oi pessoal, quantos comentários divertidos. Acabei refazendo minha viagem no tempo.
Depois dessa viagem, várias outras se sucederam. Resumo: meu filho aprendeu francês e fez a graduação em duplo diploma em Paris/Rio. Muito bacana.
Nilza, legal seu depoimento. A ideia desse roteiro surgiu muito devido a uma viagem que fiz logo que casei, ainda sem filhos. Estava com um grupo de amigos em Assis e um deles disse que não visitaria a basílica, pois tinha trauma de igrejas (estudou no São Bento), ficou do lado de fora enquanto a gente se emocionava com os afrescos e histórias. Em outra ocasião, um outro amigo disse que já tinha ido e visto todas as principais obras em museus da Europa com os pais e dispensava o Louvre, por exemplo. Fiquei preocupada com esse trauma que pais zelosos acabavam provocando, por impor “muita cultura” aos filhos.
Eu adoro ir ao Louvre, às vezes só para re-visistar obras como as de Vermeer. Não entendo como alguém pode ficar do lado de fora…
Vou começar pela Flávia Carioca. Aliás, acho super importante esses depoimentos mais recentes como os da Dani, pois minha experiência é bem antiga.
A Lina tem outros depoimentos mais recentes de mães bacanas. Uma delas é a Adriana Pessoa com relato super simpático do filho Gabriel sobre a Galeria da Evolução do Homem no Jardin des Plantes. Imperdível.
Por falar em Jardin des Plantes, às vezes passa despercebido, mas nesses jardins, de costas para a Galeria da Evolução, ao lado direito tem um carrossel (outra dica boa para os bem pequenos. Quase todas as pracinhas na França tem um carrossel que as crianças adoram. Para elas é quase uma montanha russa), bem mas eu queria mesmo falar do Museu de História Natural que se vê do Jardin. A entrada desse museu é quase no Sena, em frente a um MacDo. Ele tem ossadas de dinossauros e muitas atrações bacanas.
Edu Luz, a cidade da música é muito legal, mas os experimentos científicos com robôs movendo legos e formigas organizadas (para crianças de 6 anos) é muito legal. Tem estudio de TV e vai evoluindo com a idade para comunicação telefônica até foguetes, tudo do concreto para o abstrato…
Ainda em La Villette, tem o cinema Geode que também agrada a todas as idades. É um programa que pode ocupar um dia inteiro.
Beto B. muito bom esse passeio com as meninas. Minha experiência foi com meninos (tive que me adaptar… confesso que visitar o Musée de l’armee levou meu filho ao delírio, pois ele identificou todas as armas que ele só conhecia virtualmente no video-game. Um lugar que eu só passaria 15 minutos, acabou tomando umas duas horas da programação. Não leve suas meninas lá… Vá direto ao túmulo de Napoleão e Museu Rodin). Aliás, eu adoro o museu da moda, e de artes e costumes, talvez elas gostem também. A fundação Pierre Hergé-YSL também é interessante. Falando em meninas, vale fazer um cartão da Sephora, elas se sentem o máximo com os brindes que o cartão propicia.
Jorge Fortunato e Marcos, de fato o Cluny agrada. Recentemente, vi lá a história das estátuas dos reis decapitados na Notre-Dame, esse tema talbém já foi alvo de post e discussão aqui no CP. Foi pena que nessa visita agora em 2011 havia uma família super barulhenta de brasileiros.
Isabelle, concordo com o Marcos. Vamos excluir o Les Égouts desse roteiro. Soube recentemente pelo meu filho que a visita às catacumbas está suspensa. Porém ele adora esse programa até hoje. Eu sou muito claustrofóbica.
Em relação à Disney em Paris, eu só fui essa vez, não faz meu gênero de programa, mas meu filho volta sempre que pode, até com 23 anos.
Cibele, nós fomos no inverno e peguei lagos e poças congeladas, mas nada que atrapalhasse os brinquedos. A criançada costuma sentir menos frio. Tem muito gorro, cachecol, camisetas térmicas (não compre aqui, as de lá são muuuito melhores) luvas que ficam presas para eles não perderem, etc. No sufoco, as lojas da própria Disney tem itens excelente para complementar. Eu mesma comprei nessa época um pullover preto lindo com uma pequena aplicação dos Dálmatas. Era leve e esquentava horrores, perfeito.
Porém o que achei mais legal na Disney em Paris, é que os brinquedos tem um lado ciência associado. Jules Vernes está por trás de alguns desses brinquedos. Tem sempre uma explicação da gravidade antes da viagem a Lua, dos livros clássicos visionários e assim por diante. Em Paris, até Disney é cultura.
Giovanna, acho muito chato fazer e desfazer malas. Nesse sentido, acho que não vale ficar hospedada na Disney. Dá tranquilo para ir e voltar no mesmo dia. Você pode se programar para ir lá dois dias não seguidos.
Aliás, alugar um ap de 2 quartos com crianças é muito bom devido ao espaço, liberdade de comidinhas etc. Porém, tenho amigos que gostam muito do hotel le Littre. Um dos poucos que têm quarto triplo e quartos com ligação e alguma liberdade com mamadeiras na cozinha.
Sil, lindo seu depoimento.
Vil Muniz, aproveite muito essa fase! Deve ser uma delícia passear com meninas em Paris.
Eymard, adorei essa ideia da Caça ao Tesouro, pena que não pensei nisso na época. E vc ainda tem o depoimento dos Poneys no Jardim de Luxemburgo, mas só no verão. Porém vale visitar esses Jardins mesmo no inverno. A tela com o quarto do Van Gogh faz o maior sucesso.
Marcello Brito, que emoção essa sua lembrança. Eu também curti minhas primeiras viagens com meus pais. Uma em Oslo foi bem especial no Parque da Vida.
Jane Curiosa, 8 mandamentos, muito divertido, já acrescentei no mínimo mais 2!!!
Jane, essa praça da foto é outro programa bacana. As esculturas são divertidas e subir as escadas rolantes com o visual de Paris também agrada aos pequenos.
Para terminar, o blog da Dé “Pedalando em Paris” que a Lina indica aqui no blogroll tem dicas super antenadas de quem vive com filho bem pequeno em Paris. Acompanho a Dé bem antes de ela ficar grávida e acho que o filho dela já tem 2 anos ! Os textos são na linha de depoimentos, mas muito divertidos.
Cláudia Oiticica
Eymard !! Não é que você conseguiu expressar o que senti! Você disse tudo: “tios virtuais”, rs. Amei!