Atravesso o Sena pelo  Pont des Arts  e confiro se os cadeados dos casais apaixonados estão presos nas grades. Após a limpeza feita pela Prefeitura, novos apareceram. Fico contente desta vitória dos amorosos contra o movimento de degradação dos monumentos. Afinal de contas, estas inocentes representações do amor eterno não incomodam em nada. Ao contrário, pensamentos agradáveis surgem diante desta peninha rosa.

Vejo as peniches ancoradas junto aos cais da rive gauche. Dentro da linha romântica, penso que deve ser agradável morar nestes barcos, café da manhã no convés, suco de laranja, croissant e umas flores contrastando com a toalha branca.

Sigo meu caminho e penso na  unidade do outono e nos dias escuros do inverno.  Quando os ventos gelados voltarem, o cadeado com sua peninha rosa vai salvar a visão romântica das margens do Sena.

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