Uma gracinha, o Robuglass.
Robuglass limpando a pirâmide do Louvre (foto:
no Shutterstock)Foi maior sorte passar ao lado da pirâmide exatamente durante a sua jornada de trabalho. Mais tarde, lendo o Le Figaro, descobri que este robô criado especialmente para o Louvre limpa, uma vez por mês, 670 placas de vidro.
Porque limpar a pirâmide é um verdadeiro desafio. Nestes meus longos anos de vida parisiense já presenciei alpinistas executando esse trabalho. Não sei se o robô foi inventado após a fase alpinistas ou se eles foram um episódio de curta duração durante férias merecidas do Robuglass.
As paredes da pirâmide são inclinadas e estocam muita poeira. Para complicar o vento oeste traz com ele a terra do jardim Tuileries. Como se não bastasse as fontes projetam sobre as placas de vidro água carregada de calcário. Mas Robuglass dá conta do recado direitinho.
E para o lado interno da pirâmide? Uma vez por ano funcionários suspensos em cabines especiais limpam as placas em operação que dura quatro semanas.
Na época da construção da pirâmide ninguém pensou neste detalhe. Hoje, o arquiteto contratado seria obrigado a solucionar o problema.
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15 Comentários
ana
estou tão acostumada a só beber água mineral que me parece quase uma heresia beber água da toneira.
: )
obrigada, lina.
Diego
Olá, pude admirar o trabalho desse robozinho, ao chegar ao Louvre ontem pela manhã, muito interessante.
eduarda
E o conforto térmico do local…Outro “probleminha” que não deve custar pouco.
Leandro Ramos
Legal o post….realmente….os arquitetos têm uma dificuldade danada de conciliar o arquitetonicamente belo com a necessidade de manutenção….Estou bravo com minha arquiteta até hoje….pq além da inclusão excessiva de janelas….não me recomendou o Robuglass…
Marcos
Fico imaginando o Sr. I.M. Pei interrompendo um projeto da monta de um Museu de Arte Islâmica ou de um Bank of China Tower para solucionar o problema de limpeza das janelas da pirâmide. 🙂
ana
ótimo texto e a foto tb é otima!
nossos jornalistas poderiam seguir o exemplo…
lina, li em um site de viagem sobre a possibilidade de pedir uma carafe d’eau nos restaurantes. essa água servida em restaurantes/bistros de paris é boa? você pede isso?
conexaoparis
Ana
Todo mundo bebe água de torneira aqui. Pode beber.
Miriam K R
Muito interessante.Quando visito castelos ou grandes museus sempre fico pensando em como deve ser difícil o trabalho de limpeza e manutenção.
eymard
De fato os arquitetos, em sua maioria, pouco pensam nos aspectos praticos. Sempre fiquei imaginando o trabalho danado que daria para limpar esses vidros. Aqui em Brasilia Niemeyer projetou, dentre todos os outros espaços e monumentos, um mais recente que é o Museu da Republica. O museu é uma enorme construçao “abobadada” pintada de…branco! Sob o ceu de Brasilia! Sob o sol de Brasilia! Sob a poeira…de brasilia. Pronto! A dificuldade é manter aquele enorme espaço sempre branco.
jane
Quando visitei o Louvre achei que os vidros tinham alguma tecnologia que não acumulasse poeira, afff, Santa ignorância!
Aleluia Matteotti
Quando visitei o Louvre, fiquei imaginando como seria feita a limpeza dos vidros e nem imaginei que fosse por um robô.Parabéns para o “robuglass”.