Madá e Álvaro, leitoros do CP, visitaram a exposição Richter do Centre Pompidou e, na saída, entraram no restaurante do museu para almoçar. Alguns dias depois, fizemos o mesmo programa.
Não trocamos impressões sobre o restaurante e não sei se eles concordam comigo. O Le Georges vale a pena pela decoração e pela excelente vista que temos de Paris. A cozinha é banal e o atendimento, distraído.
Somos recebidos por lindas jovens sorridentes que nos acompanham até a mesa. Daí para a frente, ver um garçon é tarefa árdua – tanto para passar o pedido quanto para pagar. Após um tempo de espera considerado indecoroso, as jovens sorridentes nos enviaram um garçom. No final, se não tivéssemos feito uma segunda reclamação, desta vez para obtermos a nota, estaríamos lá tirando fotos até hoje.
Indicamos esse restaurante sobretudo pela vista de Paris, que é perfeita. E pode ser muito agradável esta pausa após as exposições do Centre Pompidou. Por isso voltamos sempre, mesmo com esse atendimento lento e preguicoso. E, tanto da sala quanto da varanda, podemos ficar horas tirando fotos e identificando monumentos.
Quanto à exposição do pintor Richter: uma maravilha. Acima, o meu quadro preferido.
As três primeiras fotos são da Madá.
Le Georges: Centre Pompidou – Place Georges Pompidou, 75004 Paris.
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47 Comentários
Beth
Visitar o Pompidou é programa obrigatório.
Esta esposição Do Richter é realmente imperdível.
Já o Georges, vale apenas pela vista…
Marcos
Maria das Graças,
já que você gostou da história toda, aqui vai um repeteco:
http://www.youtube.com/watch?v=1XvzNnDSJIY
Marcos
Sil,
o Centre Georges Pompidou é sempre minha primeira parada. Adoro Paris, mas amo o Beaubourg!
Lina
Marcos
Você é de casa…Beaubourg. Somente os parisienses o chamam assim.
SILVI SGARBI
Estive 23 dias na Europa dos quais 4 em Paris, do dia 8 ao dia 12 de junho 2012. Gostaria de contribuir um pouco no Conexão Paris com as minhas impressões, já que a Lina me ajudou muito com suas dicas.
Ao chegar em Paris percebi que muitos dos nossos receios são infundados, já que a cidade é fácil de ser “entendida”, o metrô fácil de ser utilizado ainda mais quando levamos filhos adolescentes juntos cuja facilidade com máquinas é coisa do outro mundo.
Chegando ao Aeroporto Charles de Gaulle pela Air France partindo de Veneza, após pegar nossas malas fomos até o portão 11 onde tomamos um taxi até o hotel Balmoral, do ladinho do Arco do Triunfo e hà alguns passinhos do metro Charles de Gaulle-Etoile. O custo do taxi: 50 euros mais 12 euros pela mala em 5 pessoas e 5 malonas. Não há problemas com a língua, nem precisa falar nada se não souber( Ingles ou Frances), apenas mostramos o Voucher do Hotel. Mas falamos Ingles em todas as situações sem problemas.
O Hotel Balmoral é um 3 estrelas excelente. Dá para fazer todos os passeios a pé ou pegar o metro ao lado. Existem bons restaurantes, mercadinhos com frutas e lojas ao lado, além da Champ Elyseés é claro.
Para sairmos de Paris para Lisboa pelo Aeroporto Orly, o Hotel mesmo providenciou o taxi, uma Van, pois éramos em 5 pessoas, 5 malas grandes e mochilas. Não ficou barato…foram 90 euros, mas pelo horário(4 da manhã) e pelas malas e nos deixou no portão de embarque gostei do preço.
Um total de 150 euros com os transporte aeroporto-hotel-aeroporto.
Andamos muuuuuuuito a pé.
No primeiro dia fizemos o roteiro de luxo do Guia da Lina sem completá-lo todo, mas chegando a Ponte Dalma já da’para ver a Torre Eiffel e tirar muitas fotos.
Diferente de Roma não fizemos um roteiro rígido em Paris e o passeio se tornou mais gostoso, pois a cada caminhada íamos descobrindo lugares maravilhosos e restaurantes charmosos cujos nomes não me lembro pois não estavam no roteiro.
O meu pensamento era: se não der para ver dessa vez, volto novamente. Esse era meu lema para o passeio não virar uma corrida….
Tivemos um dia de chuva, no dia 10 de junho mas nada que estragasse o passeio, muito pelo contrário, sempre um motivo para pararmos para um café e um docinho.
No Louvre seguimos o roteiro da Maria Lina e deu para ver quase tudo que ela sugeria, mas mais uma vez ela acertou….depois de um tempo dá uma canseira física e mental e não conseguimos mais aproveitar nada e resolvemos sair e comemos alí mesmo no Museu.
Penso que Paris deve ser vivenciado…quanto menos facilidades como guias e motorista, mais aprendemos com a cidade e adquirimos know-how.Apenas guias de papel que são imprescindíveis.
O passeio de Bateaus Parisiense deixa um pouco a desejar principalmente se vc já andou pela cidade a pé, que foi o nosso caso, mas acho imprescindível fazê-lo.
Do resto adoramos Paris, muito, muito fácil de andar, cidade preparada para o turista…é só arrumar a mala e ir….
Abraços a todos
Silvia Sgarbi…
Ponta Grossa-Paraná
Lina
Silvia
Muito obrigada pelo retorno. Adoro os relatos de viagem dos leitores.
Volte sempre e sempre…
Eymard
Lugares bonitos não precisam ser perfeitos. Minha experiência lá foi sempre correta. Náo mais que isso. Mas o mesmo eu digo do Les Ombres. A comida nao me impressionou. Já o lugar….Cláudia tem razão quanto aos restaurantes dos irmãos Costes. Insisto: comida correta. Não surpreende. Mas vale pelo conjunto. Nao tive problemas com atendimento. O termo:distraído é perfeito.
Lina
Eymard
Tentei achar um termo adequado à situação e não muito agressivo. Mas na hora, te garanto, eu não diria distraído.
Cibelly
Fui duas vez ao Chez Georges e adorei. Não tanto pela refeição ou pelo atendimento, mas sobretudo pela decoração, pela vista de Paris e pelas pessoas descoladas que frequentam o local. Na minha opinião vale a pena conhecer.
Maria das Graças
Voltando à exposição, outro dia vi o Gerhard Richter na TV5 falando sobre o seu trabalho e sobre a exposição. Interessante o traço dele, a técnica que usa para criar aquele efeito especial em suas telas. Efeito especial que chamou a atenção das restauradoras brasileiras em São Paulo quando desenrolaram uma obra dele, que foi apreendida pela nossa Receita Federal, cujo o vídeo sobre o assunto foi anexado em outro post por um leitor do blog.
Maria das Graças
Madá, em uma das vezes que estivemos lá fomos atendidos por um jovem e simpático garçon português. Só que ele nos disse que estava pronto para um tour pelo nordeste brasileiro e se gostasse e tudo desse certo, quem sabe, ele iria ficando por aqui. Será que é o mesmo?
Adriana Pessoa
Nossa!! Eu amei as vezes que estive no Georges!
Foi sempre tranquilo, atendimento bacana, comida gostosa e a vista….essa é de arrepiar!!
Bjs.
Renato
Lina
Muito obrigado por me responder. Seguindo também suas dicas reservei passagem e hotel para ir em Deauville. Você faz algo excelente aqui. Parabéns.