O Louvre se prepara para restaurar a Vitória de Samotrácia considerada, após a Monalisa, uma obra must. Ela data de 190 AC e foi descoberta na ilha de Samothrace em 1863 por Champoiseau, vice consul francês.
Seu mármore branco amarelou e o barco sob seus pés, talhado na pedra azulada de Rhodes, perdeu a cor original.
A Vitória está instalada no alto da escada Daru, um dos principais circuitos de visita do museu e é admirada por 8,8 milhões de visitantes por ano.
A restauração vai custar 3 milhões de euros. Rolls Royce poderia participar da lista dos mecenas, visto a semelhança entre a tampa dos seus radiadores e a escultura, mas parece que até agora a empresa não se pronunciou. Por enquanto, a empreitada conta com a ajuda financeira de NTV, Fimalac e Bank of America Merril Lynch Art.
A restauração começa em 2013 e dura 6 meses. O peso da Vitória é equivalente ao peso de um imóvel de cinco andares e o Louvre procura ainda uma solução para não privar os visitantes de uma das suas obras preferidas. O ideal seria uma restauração acessível ao público.
Artigo publicado pelo Jornal Le Figaro.
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20 Comentários
Maurício Christovão
Lina: Esqueci de dizer que o Engº Palmer era francês, e ficou morando em Cabo Frio depois da obra do canal. Hoje em dia o pessoal pronuncia Canal Pálmer, como se fosse um nome inglês, mas o povo mais antigo falava Canal Palmér, que seria a pronúncia francesa.
Depois vou enviar uma foto do “Anjo”, se ainda estiver lá…
Tania Baião
Precisamos visitar novamente antes da restauração.
Fazer muitas fotos…
E uma imagem tao emblemática…
Mauricio Christovão
Li não sei onde(é a idade…) que essas estátuas aladas simbolizando a vitória eram erigidas quando do término da abertura de canais de navegação. Só sei que em Cabo Frio existe uma estátua alada sobre uma coluna às margens do Canal Palmer, aberto no começo do Século XX. Esse Palmer era um engenheiro abriu o canal que leva o seu nome, na Lagoa de Araruama e colocou lá a sua “Vitória”. Com o tempo, o pedestal inclinou-se e o povo, na sua simplicidade, batizou a obra de “Anjo Caído” ou “Anjo Torto”. É impressionante a influência francesa na vida e na história brasileiras. É só procurar…
Lina
Maurício
Obrigada pela informação. Muito interessante.
Augusto Souza
Pra mim, a melhor obra que vi no museu. É impressionante!
Jacqueline
Uma das melhores fotos que tenho é junto dessa obra. No verso escrevi: Vitória de Samotrácia e minha vitória! Uma alusão ao que significava para mim estar ali.
Beth
Ué! Meu comentário saiu em dobro!
Beth
‘E perfeitamente possível fazer a restauração ein loco!
Uma atração a mais para os visitantes…
Quantas vezes acompnhei restauros ao vivo, mesmo em Paris, no período da “toilette” da cidade iniciada por Malraux… Sem falar no grande rebu que o Miterrand fez lá no Louvre, Para melhor, é lógico!
Mauricio Christovão
A força e a beleza dessa obra de arte sempre me impressionaram. Espero que fique à vista dos visitantes durante a restauração.
Aurea Costa
Em Roma, se nao me engano em 2006, fui ver Moises de Michellangelo. Na ocasiao ela estava sendo restaurada por um brasileiro, la na Sa. Pedro in Vincoli mesmo, cercada, mas dava para se admirar aquela beleza. So faltava mesmo falar.