TGV e David Gilmour é um post sobre netos, Pink Floyd, Aix en Provence e o TGV francês.
TGV e David Gilmour é também um artigo que conta a história de uma música.
Faço parte da geração Pink Floyd e qual não foi minha surpresa ao ver meus netos estudando – para um concurso entre liceus internacionais – The Wall. De repente, Hey! Teachers! Leave them kids alone se tornou uma ponte imaterial.
Alguns dias mais tarde o grupo apareceu de novo na minha vida na forma de um artigo sobre David Gilmour.
Em 2013, este guitarrista estava na estação ferroviária de Aix en Provence esperando seu trem/TGV. De repente ele escutou um som. Quatro notas: dó, sol, la bémol, mi bémol. Quatro notinhas hiper conhecidas dos franceses. E também dos turistas que viajam de TGV pelo interior da França. Nas estações ferroviárias, antes dos anúncios de chegada ou partida dos trens, esta musiquinha capta nossa atenção.
Após registrar o som, David Gilmour contactou o autor do famoso jingle para obter os direitos autorais. No princípio ele ficou surpreso pela demanda do antigo guitarrista do grupo Pink Floyd. Mas acabou aceitando a proposta de colaboração. Assim surgiu um novo rock que integra as quatro famosas notinhas. David e Michael Boumendil trabalharam em Londres, na mítica peniche onde os Pink Floyd registraram alguns dos seus albuns.
Desde a introdução do Rattle That Lock o jingle da SNCF aparece. Qual não foi a surpresa do público francês ao perceber as quatro notas históricas no início e durante todo o título.
Sobre os dois músicos
David Gilmour fez parte do grupo Pink Floyd durante muitos anos. Em 2011 a revista Rolling Stone o classificou como o melhor guitarrista de todos os tempos. Eleito também pela revista Guitarist o melhor músico de Fender – marca de guitarra elétricas e acústicas – de todos os tempos.
Michael Boumendil é diretor da empresa Sixième Son dedicada à criação de universos sonoros para marcas. Além da SNCF ele trabalha com Roland Garros, Samsung, Aéroports de Paris.
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3 Comentários
ana lucia
Que interessante! Adorei
Maria das Graças
É mesmo! Formidável! Adorei. A batida da música nos faz encaixar o jingle mesmo quando não conseguimos escutá-lo.
MonicaSA
Como super fã do Pink Floyd adorei saber desta estória. Interessante que quando estou em uma estação de trem na França e ouço a “musiquinha da SNCF” sinto uma gostosa sensação. Pink Floyd na veia.