Uma nova loja Ralph Lauren se instala em Saint Germain. A marca ocupa um prestigioso hôtel particulier datando de 1683, seu maior flagship europeu.
Além das salas expondo as coleções, os 2.150 metros quadrados reservam surpresas. Um restaurante – Ralph’s – e um salão dedicado aos relógios. O restaurante deseja ser um acolhedor reduto da cozinha americana.
A presença da marca americana neste endereço vai, muito provavelmente, chocar aqueles que desejam que Paris se “congele” em um determinado tempo e determinada época.
173 boulevard Saint Germain
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56 Comentários
Beth
Madá
Essa técnica funciona mesmo! E serve também para pegar taxi em aeroporto, quando vc não conhece a língua local… É só colocar o nome do hotel e o endereço!
Madá
Hugo,
Adorei sua história de Reims/Rennes !
Nada como o nosso bom humor.
Eu tive problema semelhante com Nantes (pertinho de Rennes) !!! Eles achavam que eu estava indo para a India @!!!! E não foi apenas uma vez …
Impossivel para mim acertar a pronúncia dessa cidade.
Beth,
Assim como o Hugo, vou adotar o o cartao com letras grandes, otima sugestão !
Beth
Hugo
Essa de escrever o nome do destino num cartão e com letras grandes funciona muito bem, aprendi com meu pai, risos. Ele fazia isso comigo, para garantir a minha ida e volta sã e salva…
Eduardo Luz
Eymard, é claro que a minha curiosidade é sobre como seria este cardápio de comida americana já que esta marca é mais típica ainda! 🙂
E imagine se eu iria criticar qualquer tipo de gastronomia, ainda mais gostando de tudo!!
Sueli, quando? 🙂
Abs a todos.
HUGO DE CARVALHO
BETH – Em tempo:
A sugestão para escrever o nome do destino em letra de forma é valida. Adotarei
HUGO DE CARVALHO
BETH
Já comprei vários bilhetes de trem na Alemanha. Achei mais fácil que na França, pois os funcionários têm mais paciência com meu inglês macarrônico. Na França, os funcionários – com algumas exceções – são geralmente impacientes e pouco informativos.
Beth
Hugo
Isso é porque vc provavelmente nunca comprou bilhete de trem na Alemanha, risos. Lá além de tudo vc ainda tem que entender os dialetos…
O melhor a fazer é escrever o nome do destino em letra de forma!
HUGO DE CARVALHO
MADÁ e EYMARD
Fim do debate. Vocês disseram tudo o que tinha a ser dito. Nada a acrescentar. Concordo 100% com vocês. Só para ilustrar.:
No início do ano passado, fui ao gichê fazer uma reserva de assento no trem de Lyon para REIMS (Rãams – ou algo assim) Felizmente, resolvi trocar a reserva, pois ao fazê-lo percebi que minha pronúncia de REIMS foi tão ruim que eu estava com um bilhete para RENNES. Daí que, este ano, resolvi ir a Rennes – mas dessa vez por vontade própria. Na hora da reserva, prestarei atenção para não ir involuntariamente para REIMS.
BETH
Também concordo com você e com o EYMARD
Resumindo: Comida é boa ou é ruim; não importa a nacionalidade que se lhe atribua. Aproveitando o gancho do debate, diria que comida é como a língua. Mesclam-se as palavras e os sabores, até que percam sua identidade nacional.
Beth
Madá
Esse negócio de língua é meio complicado mesmo.
Eu pessoalmente adoro a maneira como os franceses pronunciam palavras estrangeiras, seja lá qual for a origem eles dão um jeito de “afrancesar”. Demonstra personalidade e orgulho da sua cultura…
Haussmann é “ôsiman” mesmo, Scheneider é “chinaidér” e Beth vira “betty” sem nenhum problema, risos. Eu gosto!
Quant à comida, seja lá qual for origem, se for boa eu mando ver! Mas na França eu dou prioridade à francesa…
Acho as criações do Ralph Lauren muito lindas mas é melhor comprar em NY, lá é mais barato, risos.
Eymard
Madá,
gostei “dimais” da conta! Você imagina para um “mineiro” como eu, que foi parar em SP e depois veio para Brasilia, falar “sem sotaque”. Impossível. Em qualquer idioma.
E concordo em gênero, número e grau com você. Acho horrível quando em conversa informal, no Brasil, se começa a querer falar palavras em idioma estrangeiro com “perfeição”, sem sotaques. Me soa extremamanente “pedante”!
Agora, quanto a loja da Ralph, estou bem longe do que pensa “Danusa Leão” que escreveu um artigo no caderno Mais da folha, em junho de 2009, falando da sua Saint Germain e criticando essas lojas de luxo que descaracterizam o bairro dos anos 20 a 70. Essas grandes marcas investem onde tem gente que circula e compra. Investem, inclusive, na reforma de prédios antigos e de familias decadentes que já não conseguem manter ou reformar essas propriedades. Melhor, portanto, do que deixá-las lá, caindo aos pedaços para depois ser demolida ou virar um arranha-céu. O mesmo se diga dos chamados “hoteis boutique”, também tão criticados. Preserva-se a memória do prédio na sua fachada, no seu estilo e transforma o espaço interno para atualiza-lo com o que há de mais tecnológico e moderno. Tem público para tudo e o mundo não para.