Apesar do aumento da violência nestes últimos dez anos, Paris ainda é uma cidade segura. Veja abaixo algumas dicas e questões sobre a segurança em Paris.
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Segurança em Paris
Os problemas com a segurança em Paris se resumem basicamente em roubos de carteiras e bolsas pelos famosos pickpockets e tentativas de extorsão de dinheiro através de golpes, muitos deles ingênuos. Ainda estamos longe de uma realidade de ataques armados e assassinatos em plena rua.
Saber quais são os principais golpes e estar preparado para reagir é a melhor maneira para evitar perda de tempo e dinheiro.
Principais golpes:
Publicamos vários artigos sobre os diversos golpes praticados na cidade: golpe do anel (leiam aqui), da pulseirinha nas escadarias do Sacre Coeur (leiam aqui), do blusão de couro (leiam aqui), da dupla conta do restaurante (leiam aqui).
Já falamos sobre os bandos de jovens mulheres que agem nos locais mais turísticos ou nos meios de transportes. Apesar de terem uma notória preferência pelos turistas asiáticos, elas roubam todos, até parisienses distraídos. São menores do sexo feminino que abordam os turistas e a tática é sempre a mesma: enquanto a primeira faz a abordagem, se aproximam das vítimas simulando um pedido de assinatura, as outras se aproveitam do turista distraído e o roubam. Às vezes, elas extorquem o turista depois que ela assina o tal abaixo-assinado. Ou então roubam nas varandas dos cafés. Elas levam sanduíches, iPhones, bolsas, fritas, o que encontram em cima das mesas.
Se por acaso seu smartphone foi roubado, você deve imediatamente bloqueá-lo para impedir a revenda. Por isso tenha sempre seu número de identificação, o IMEI. Você faz uma declaração de roubo à polícia e em seguida ela será transmitida ao operador que é obrigado, por lei, a bloquear o aparelho. O número IMEI se encontra abaixo da bateria ou na embalagem do smartphone.
Fiquem atentos, também, aos camelôs com suas torres Eiffel penduradas no braço. Antes, eles simplesmente exibiam a mercadoria. Agora, estão com uma abordagem agressiva, na esperança que o turista compre por medo. Eles estão mais seguros de si e mais organizados. Quando percebem a presença dos policiais, se reúnem rápido em grupos de 20 ou mais pessoas e os enfrentam para impedirem o confisco da mercadoria.
Veja o resumo dos conselhos do site da Polícia de Paris.
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Na rua:
. cuidado com os bolsos das mochilas, fáceis de serem roubadas dentro dos meios de transporte, use-as sempre voltadas para a frente, assim como as bolsas;
. nunca ande com muito dinheiro nos bolsos e bolsas;
. guarde seus documentos e dinheiro somente nos bolsos internos dos casacos ou nas pochetes usadas por baixo das roupas, nunca nos bolsos externos dos casacos ou nos bolsos de trás das calças;
. não manipule dinheiro na rua;
. se tentarem roubar sua bolsa, não reaja. Você pode se machucar;
. desconfie de todo desconhecido que se aproximar de você oferecendo ajuda, seja na rua, seja nas estações de metrô.
Nos transportes:
. não deixe suas malas sem vigilância;
. bolsas e mochilas voltadas para frente;
. não deixe ninguém passar na catraca colado em você;
. não compre tickets de metrô de estranhos, compre somente nos guichês ou nas máquinas de tickets nas estações de metrô;
. não aceite ajuda para comprar os tickets nas máquinas, se tiver dificuldades vá ate o guichê e peça ajuda ao funcionário, alguns golpistas usam o crachá da empresa parisiense de metrô (a RATP).
Nos restaurantes:
. não deixe sua carteira no casaco que irá para a chapelaria;
. não deixe sua carteira dentro do seu casaco pendurado em uma cadeira;
. não deixe sua bolsa no chão, coloque-a no colo;
. não deixe seu celular ou carteira visível na mesa do café ou restaurante.
Se você for vítima de agressão:
. entre em uma loja ou café o mais próximo e peça para chamar a polícia.
Se você for roubado:
. vá até a delegacia mais próxima para declarar o roubo.
Clique aqui para ter acesso à lista de delegacias por bairro.
Outros conselhos:
. uma turista sozinha deve evitar os vagões vazios do metrô e as estações com longos corredores, tarde da noite. Neste caso, volte para casa de táxi. É o que faço quando saio desacompanhada. Se estou acompanhada, volto normalmente de metrô sem problemas.
. De todas as maneiras, sozinha ou acompanhada, uma astúcia seria entrar no primeiro vagão, logo atrás da cabine do condutor. A presença deste agente é uma garantia de segurança. Qualquer problema ele está logo ali e sabe como reagir.
. Nosso leitor e colaborador Maurício Christovão contribui com as seguintes dicas: “Cuidado é com o seu cartão de crédito e passaporte. Tirem uma cópia do passaporte e ande com ela, deixando o original no cofre do hotel. Tragam os telefones do banco para uso em caso de perda ou roubo do cartão, telefone do seguro saúde e do Consulado Geral do Brasil em Paris, que tem um telefone de plantão para emergências. Vejam no link abaixo: cgparis.itamaraty.gov.br/pt-br“
Leia também, nesse link aqui, o relato de uma leitora que foi agredida em Paris.
Observação: este artigo é um resumo atualizado de vários outros publicados desde 2007, ano da inauguração do blog.
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163 Comentários
Emanuel Messias Lemos Lima
Graças ao CP, não caí nesse golpe das meninas romenas, pois tinha lido a respeito antes de ir a Paris. Fui abordado por elas em dois lugares,em frente a Notre Dame e perto do museu do Louvre. Me veio com uma folha de papel me pedindo minha assinatura, que entendí que era para uma asilo de crianças, claro , não assinei e sai do local.
Ana
Estive pela primeira vez em Paris em 2001 e como afirmou Lina pude observar essa evolução da violencia nao so nas outras vezes que estive em Paris nos ultimos anos como tambem em outras cidades, como em Barcelona. Paris pelo seu fluxo de milhoes de turistas anualmente tem atraido cada vez mais esses tipos de roubos. Quando estive la em 2013 observei alguns desses golpes como o da assinatura, as pulseiras na Sacre Couer e os vendedores africanos na saida do metro trocadero para a torre, Os alertas aqui foram extremamente uteis, nos brasileiros achamos que a europa é o paraiso da segurança e muitas vezes relaxamos, não como no Brasil mas temos que estar atentas. Eu nunca fui assaltada no Brasil, mas ironicamente fui vitima de batedores de carteira em um trem de Praga para Berlim dois senhores bem vestidos foram me ajudar a guardar a mala no bagageiro do trem e o outro por tras retirou minha carteira da bolsa. Em outra oportunidade minha mae foi vitima de um golpe no metro de Sao Petersburgo na russia, vi um video com situacao semelhante aqui no cinexao, os batedores simulam um tumulto inexplicavel na entrada de um vagao, e dai abrem sua bolsa. Por sorte nao perdemos muito dinheiro em nenhum dos 2 episodios.
Vania
Fui a Paris 2 vezes, a ultima agora em fevereiro e realmente está cada vez mais agressivo os golpes, das romenas que estão em praticamente todos os pontos turiscos da cidade, o golpe da pulseirinha levamos na pont d’arts a ponte dos cadeados, essa eu ainda não conhecia, demos 2 euros para eles e alegamos que só tínhamos cartão, tentei devolver a pulseira ele não aceitou e acabou ficando com as moedas que demos pra ele…. E falando das romenas, elas estavam em peso tbm na rua rivoli, inclusive meu esposo viu meninos tbm na mesma rua dando golpes com fotografias, ele percebeu pq ficou do lado de dia de uma loja fumando um cigarro enquanto eu fazia compras!!! Todo cuidado é pouco!!!!
Ana Clédina
Na semana passada, estive por cinco dias em Paris em um grupo de sete pessoas e nenhuma das situações relatadas retratam o que vivenciamos na cidade, fomos perseguidos no metro todos os dias e em horários de pico, por volta das 19 horas. Grupos de homens jovens nos rodeavam e amedrontavam em diferentes estações, não chegamos a ser roubados, mas foram momentos muito angustiantes. Chegamos a pedir ajuda a um grupo de fiscais que conferiam os bilhetes no metro ao que responderam que nada poderiam fazer. Também fomos perseguidos em plena Champs-Elysees, não carregávamos nenhuma sacola de grife, mas quarteirão após quarteirão um homem nos seguia, só conseguimos fugir dele quando atravessamos correndo a avenida. Nossa experiência em Paris, infelizmente, foi muito frustrante, aguardei tanto por essa viagem, mas só conseguia relaxar quando chegávamos ao apartamento. Fiz várias buscas na internet e encontrei pouquíssimas referências a real situação do metro de Paris, o que percebemos foi que os cidadãos sentem-se acuados, ficam de cabeça baixa, enquanto esses homens ficam circulando e ameaçando silenciosamente as pessoas como se aqueles espaços pertencessem a eles, tanto é que vimos várias campanhas convocando a população a retornar e se apropriar do metro. Infelizmente não conseguimos aproveitar a cidade como gostaríamos, comprei o guia de viagem do conexão paris, mas circular na cidade não foi como esperávamos, o passeio só foi tranquilo quando andamos de taxi e descíamos direto no estabelecimento no qual queríamos ir, e este tipo de passeio não tinha nada a ver com o que queríamos. Adoraria ter conhecido melhor a cidade, circulado a pé e de metro, como já fiz em vários outros lugares, mas não foi possível, fomos ainda a Amsterdam, Berlim e Frankfrut e nestas cidades tivemos uma excelente experiência.
Katia
Estivemos em Paris no início de Fevereiro, fomos abordados com o golpe do anel, da assinatura e da pulseirinha, passamos diretos pois já conhecíamos. Tem mais um golpe não citado na matéria: uma garçonete finge esbarrar a mão na sua taça de vinho, dai ela e mais uma vem “passar um paninho” no chão… É nesse momento que ela rouba a carteira que estava dentro do casaco, pendurado na cadeira! Triste realidade numa cidade que ainda é o sonho de muitos brasileiros.
Walkiria Matos
cuidado, muito cuidado com as garotas romenas, elas são perigosíssimas e agem sob o comando de quadrilhas. A polícia já as conhece mas prendem e soltam logo por serem de menores. Agem em estações de metrô principalmente .
Daniel Figueredo
Estive em Paris neste carnaval e minha esposa e eu fomos abordados pelos golpistas da pulserinha, da aliança na Ponte Alexander III e do vendedor de ticket de metrô no acesso a estação embaixo do museu do Louvre. Além dessas citadas acima, tem outra também que se torna quase que agressivo que são os surdos e mudos que pedem para você assinar um suposto “abaixo-assinado” e fazer uma doação para eles. Fui abordado por eles em frente ao Museu D´Orsay e tive acabei deixando algumas moedas que para minha surpresa os surdos-mudos ficaram irritados pois queriam de 5 euros para cima. Ignorei os mesmos e segui para o interior do museu. Ao sair vi outros bandos aplicando o mesmo “golpe” aos turistas que estavam nas margens do Sena. Para quem acha que as dicas dadas aqui pelo CP não se aplica a você, reconsidere, pois tudo que li aqui aconteceu comigo e minha esposa e se não fosse as dicas dadas aqui teria tido dor de cabeça, mas graças a Deus a viagem foi perfeita com as dicas do CP.
Hilda Araujo
Sou testemunha (ocular, graças a Deus) de todos os golpes descritos nesta matéria. Os meliantes agem em bando e em golpes muito bem articulados. A rapidez da ação dos batedores de carteira é impressionante. Mas, basta ser atento, andar atento, se informar sobre os locais de maior risco e não dar uma de herói. Com tudo isso, Paris pra mim e a cidade perfeita.
Amanda Oliveira
Olá Lina e Rodrigo!
Passamos nossa lua-de-mel em Paris no final de 2014 e fomos vítimas de uma tentativa de roubo pelas pipoquês romenas no jardim Tuileries à luz do dia. As meliantes estavam em um grupo de mais de 10 meninas, o que parecia inicialmente uma excursão. Quando elas pararam meu marido para pedir alguma coisa logo vi que não era normal e me afastei pois estava com nossa câmera Gopro na mão. Aí elas pediram pra que ele assinasse um papel, e ele não sabendo que eram bandidas, resolveu atender, por ser muito solícito. Foi então que eu me toquei que não eram turistas (devido ao aspecto das roupas bem simples e por serem muito jovens sem nenhum adulto perto), e comecei a gritar pra ele desesperadamente para sair dali pois eram pipoquets, ladras da Romênia (acredito que elas não entendiam o que eu dizia mas perceberam que eu o estava alertando de perigo). Ele confuso demorou a entender pois pareciam bem inofensivas, mas se despediu e continuamos nosso caminho, aliviados. No jardim e arredores vimos zero policiamento e há locais bem isolados. Nos locais mais movimentados há bastante aviso e preocupação em relação aos pipoquets. Principalmente no interior do Louvre.
Fátima caldas
Sempre pontual e informativo tais relatos. Pena que acontece essas coisas em Paris. Adoro Paris . O mundo atual está violento e muito desigual, infelizmente.fatima caldas.(Paris me manques)