Os americanos aproveitaram o caso Hollande/Julie Gayet para destrincharem o comportamento dos franceses. A traquilidade e a fleuma destes últimos diante da escapulida amorosa do presidente da República Francesa deixaram os americanos perplexos.
Barack Obama, Jeffifer Aniston
A mídia americana chegou a imaginar um cenário catrastrófico: como seria a reação dos americanos diante de um artigo no jornal alardeando a “ligação amorasa entre Barack Obama e Jennifer Aniston”? Provavelmente o fato provocaria uma tornada nos meios políticos.
Nunca, nos USA, um presidente da República, solteiro, poderia ter duas relações concomitantes com duas mulheres publicamente conhecidas e poderosas sem danos políticos sérios.
Eles até fizeram uma pesquisa sobre o grau de rejeição da infidelidade conjugal no mundo. A França é o país que ocupa o primeiro lugar, quer dizer, onde o grau de rejeição é o mais baixo. Somente 47% da população francesa considera a infidelidade inaceitável. E os USA estão nos últimos lugares, na frente somente da Palestina, Paquistão, Turquia, Indonésia e alguns outros.
Por curiosidade, dei uma olhadinha na tabela da pesquisa em busca da posição do Brasil. E, sem surpresa, Brasil e Estados Unidos possuem a mesma classificação: 84% das respectivas populações rejeitam a infidelidade.
Se os franceses são conhecidos como “espíritos abertos” em relação às questões extra-conjugais, eles não ficam alheios às fofocas relacionadas com a vida privada das personalidades políticas. Ao contrário. No caso Hollande, nestes últimos dias todos se perguntavam “e agora”?
Valerie Trierweiler
Ontem, o presidente da República colocou publicamente um ponto final na sua relação com Valérie Trierweiler. Durante os primeiros meses do governo, Trierweiler foi considerada a mulher mais detestada da França. Seus comentários nas redes sociais foram considerados inadmissíveis para uma primeira dame. Dizem que Carla Bruni, ao passar o cargo, a alertou: cuidado, a tarefa não é fácil!
Parte deste artigo foi tirado do Slate.fr.
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18 Comentários
irene matos felix
As pessoas públicas são as mais visadas , por essa razão deveriam dar bons exemplos Eu acredito que o povo vota numa pessoa para que essa resolva os problemas do país e não fique aparecendo em manchetes onde a sua vida privada venha a macular seu trabalho Se deseja privacidade, não procure onde não irá encontrar , não se candidatem a nada público Outra coisa, tinha dinheiro público na aventura do presidente francês, haja visto que o segurança andava com ele e levou os brioches para o café da manhã
Ariane
MAURICIO C., concordo…
Existem sim mulheres que acham o poder “um charme”. Triste.
Eu ainda sou (e pretendo ser sempre) adepta de um belo sorriso. rsrs
Mauricio Christovao
Tudo isso daria uma pornochanchada francesa com o título:”ELAS QUEREM É PODER”.
Vamos combinar que se aquele picolé de chuchu do Hollande não fosse presidente não pegaria nem resfriado…
Kariny
Mauricio Christovão também acho que o chifre não existe foi feito para o boi o “homem” – humanidade usa de metido!
Ariane
MAURICIO CHRISTOVÃO, te adoro!! rsrsrsrs
Seus comentários são os melhores…
Mas sabe que, antes deste post, eu imaginava o contrário. Imaginava que os franceses eram muito mais conservadores com relação a (in)fidelidade. Enfim…
A verdade é que, depois que decidi fazer minha viagem para esta très belle ville, tudo o que pesquisei e li me surpreendeu bastante. Positivamente, claro…
Bjs!!
Maurício Christovão
A amante é do Hollande, a companheira é(ou era) do Hollande, a moto é do Hollande, e ninguém tem nada com isso. Os americanos se preocupam com os casos(Clinton) dos presidentes deles, mas não ligam se entram numa guerra(Bush I e II) por falsos pretextos.
E digo mais: chifre não existe, isso é uma coisa que colocaram na sua cabeça…
Ingrid
O melhor comentário que li na imprensa local (brasileira) sobre o affair do presidente Hollande foi a crônica do Verissimo em O Globo. Ele diz que Hollande vingou todos os baixinhos sem sal do planeta, conquistando beldades como Mme. Royal, Valérie Trierweiler e, last but nor least, Julie Gayet.
Quanto a questão da infidelidade conjugal, não é assunto de Estado. Ou não deveria ser. Voilà.
Vanessa
Jane Curiosa (e afiada) 2 x o Nadja (canivete cego)
Jane ensinando como se alfineta com a elegância francesa :*