Que a onda hygge passe rápido. Sou muito mais as parisienses do que as norueguesas ou dinamarquesas.

Recentemente, uma frase me chamou a atenção. Algo como: que as parisienses se cuidem, o modelo hygge das escandinavas está se impondo no cenário internacional.

Não sei se esta nova obsessão pegou firme no Brasil. Não deve ser fácil vender, para países tropicais, a imagem de grossas meias tricotadas, xales de lã e xícaras de chá fumegante diante das chamas da lareira. Talvez no sul do Brasil a hygge mania já esteja em ação.

Por aqui, em Paris, o hygge está para todos os lados. Decoração hygge, comida hygge, viagem hygge, fim de semana hygge, amigos hygge, família hygge.

Hygge

O que todas estas situações possuem em comum?

Uma sensação de aconchego, de calma e uma ausência total de conflito, de lutas, de discussões, de política, de indecisões, de dúvidas…

Quinze minutos hygge de tempos em tempos pode ser agradável. No mais, quero estar no olho do furacão, no centro da agitação, conectada, ligada e atenta.

Na avalanche de louvores ao hygge nas mídias e redes sociais, encontrei alguns – poucos mais bons – críticos.

Entre eles a plataforma Slate. Resumindo, a mania hygge é um retorno ao útero. Retorno à felicidade fetal. Vamos esquecer o Brexit, Trump, terroristas, crises financeiras, políticos corruptos, racismo e aderir aos suéters tricotados, chás calmantes e velas para todos os lados. Vamos trocar o real pela arte dinamarquesa da felicidade.

A teoria hygge cria um mundo fechado e amordaçado. Um mundo onde todos são iguais, sem estrangeiros e sem conflitos.

Um final de tarde hygge é sem dúvida alguma um momento agradável. Mas vamos vivê-lo sabendo o que representa realmente o movimento hygge nos países escandinavos.

Conscientes de que na realidade este movimento não aceita qualquer outra cultura. Conscientes de que este modelo se traduz na arte de fechar a porta aos outros.

Caroline de Maigret

Parisienses X Escandinavas

Sou muito mais as parisienses do que as escandinavas. Sou mais Caroline de Maigret do que qualquer outra instragramer hygge do norte da Europa. Caroline de Maigret é múltipla: gosta de rap e de Chuck Berry, representa a mulher Chanel, participa de manifestações, é feminista, adora os filtros «depressing» do Snapchat, publica vídeos que nos revelam outras facetas da questão “imigrantes” e possui um label musical rock…

Olhe o instagram @carolinedemaigret e o da hygge @isabellath que você vai entender a diferença.

Para finalizar, um comentário divertido sobre o hygge pescado na mídia: a exportação globalizada desta plenitude escandinava esconderia um marketing destinado a vender cobertores em pele de rena.


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