Esta é a nova propaganda da firma francesa 3Suisses: uma mulher mãos na cintura e anunciando toda sorridente, “nosso pont G se encontra no armário”. A imprensa está fazendo um elo entre esta frase e uma declaração de Silvio Berlusconi em 2007:
“Eu descobri que o ponto G das mulheres, é a última letra da palavra shopping.”
Até que gosto desta marca, uma tradicional empresa que vende somente através de seus catálogos. A 3 Suisses é a salvação das francesas que vivem no interior e longe das elegantes lojas de moda feminina, masculina, infantil. Mas esta propaganda! Faça-me o favor – está absolutamente ridícula.
Estou achando também muito estranha esta outra, envolvendo Luiza Brunet e Havaianas. Vejam o vídeo desta campanha aqui.
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59 Comentários
Beth
Eymard
Com a ajuda de Hugo.
Esse livro deve ser interessantíssimo, já anotei para comprar.
Sempre me interessei pelo assunto – mais Balzac e Proust – risos.
Li alguns textos esparsos, a influência do exército e da nobreza nas boas maneiras e polidez, mas nunca encontrei um compêndio tão amplo sobre o assunto.
Vera
O livro de meu marido é sobre Publicidade, embora tenha algumas partes de interesse geral. Os estudantes e jovens publicitários gostam muito dele.
Eymard
Olha ai, Hugo! Uma pitada a mais nos provocativos posts da Lina. Interessante a sua observaçao. Mas eu penso que a Lina considerou “ridicula” a referencia ao “ponto G”, ou seja, transformar a mulher, sempre, em objeto de prazer. O seu “ponto g” (objeto de prazer) esta nas roupas; no shopping; no guarda roupa ou no armario….o que permanece inalterado, no caso, ‘e a referencia “sexista”. Nao ‘e uma propaganda que me incomode. Mas sei de muitas mulheres que se sentem incomodadas com esse tipo de “exploracao” da imagem da mulher associada, sempre, ao sexo.
HUGO DE CARVALHO
Olá SONIA
Diante do seu comentário, também a favor da propaganda da 3 Suisses, acrescento o seguinte:
Creio que a Lina, visando a estimular o debate, intencionalmente traduziu a palavra “PENDERIE” como “armário”, quando talvez seja mais mais utilizada aí na França no sentido de “guarda-roupa”.
Quando dizemos o ponto G está “dans la panderie” o sentido é duplo: tanto pode ser “dentro” do guarda-roupa (o móvel) como no “guarda-roupa” o conjunto de vestimentas e acessórios de uma mulher (o Guarda-Roupa de Maria Antonieta.
Na minha opinião, se substituirmos, no texto do anúncio, “ármário” por “guarda-roupa” fica evidente a elegante sutileza da mensagem.
A Lina não é nada boba: veja quantos debates interessantes surgiram deste post, originado de um simples out door. É por isso que estou ficando viciado em CONEXÃO PARIS
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Nem falo Francês corretamente e jamais teria a pretensão de censurar o Francês da Lina, que é culta e vive na França há mais de 20 anos. Entretanto, o meu comentário decorre de uma grande coincidência: Na última quarta-feira eu e uma amiga estivemos conversando exatamente a respeito da tradução da palavra “penderie”, que se mostra bastante confusa nos dicionários (confiram). A amiga, que viveu na França e é professora de Francês, assegurou-me que Penderie = Guarda-Roupa
vera
Beth, obrigadíssima, vou conferir o livro do super marido e, parece, super profissional, mas antes vou precisar terminar um trabalho com dead line para ontem 🙂
grande abraço para todos/as,
vera
HUGO DE CARVALHO
OLÁ EYMARD
Muito obrigado pela informação
Já encontrei e adquiri o livro na FNAC ONLINE. Agora é só aguardar a entrega.
Como você recomendou o livro, vou me permitir transcrever aqui uma resenha que encontrei no Google:
“Durante o ano da França no Brasil, a Grua lança no país um dos livros mais significativos – talvez – desta comemoração. História da polidez, de 1789 até os dias de hoje, é o resultado de uma extensa pesquisa sobre as boas maneiras realizada pelo autor, Frédéric Rouvillois.
A partir da Revolução Francesa, marco da transformação não apenas do sistema político como de costumes e hábitos, impostos pelos novos detentores do poder, Rouvillois traça a evolução da “polidez” em diversos aspectos.
No campo político, o radicalismo dos protagonistas da Revolução Francesa determinou que não havia mais senhores e sim cidadãos. Os modos elegantes passam a ser mal vistos e os revolucionários tentam a proibição formal do uso do tratamento por vós, já que todos são iguais e devem tratar-se por tu.
As modificações de hábitos cotidianos também são abordadas pelo autor. O uso de luvas e chapéu, as trocas de correspondências, que sofreram um duro golpe com a chegada do telefone, o comportar-se em família e em público, o fumar, o visitar, todas estas mudanças são apontadas na obra por meio de paralelos com passagens de autores que, de certa maneira, definiram a França que conhecemos hoje, como Balzac, Alexandre Dumas e Proust. A Primeira Guerra Mundial marca uma ruptura importante de comportamento. A igualdade que os homens conheceram nas trincheiras se reflete na sociedade. Além disso, o aumento de impostos é um golpe para aqueles que não trabalham e têm muitos empregados. As boas maneiras, que era a razão de ser de uma classe social, recebe seu mais duro golpe.
Dos comportamentos registrados pelos manuais do século XIX, como o da Baronesa Staffe passando pelo homem que se transforma no trânsito e que é aficionado por esporte no século XX (a paixão pelo esporte é um fenômeno do século XX) Rouvillois chega, por fim, à globalização da polidez iniciada ao final do século XX, ao registrar o rompimento de costumes observados ao longo dos séculos XIX e XX até a era em que vivemos.
Os novos parâmetros sociais e éticos enterram hábitos antigos, em novo ciclo, semelhante ao iniciado depois da Revolução Francesa. Esse novo ciclo abriga a liberação sexual e o papel da Internet, em que também se observam novas regras de polidez impostas e observadas por seus usuários.
Frédéric Rouvillois nasceu em 1964. Professor de Direito Público na Universidade de Paris-V, Frédéric Rouvillois mora em Paris. Autor de várias obras sobre história das ideias, é bibliófilo e colecionador, desde sempre, de tratados de savoir-vivre.
História da polidez, de 1789 aos nossos dias
Autor: Frédéric Rouvillois
Formato: 23X15,5
Páginas: 544
ISBN: 978-85-61578-08-4
Beth
Eymard
Uma vez eu descobri aí em Brasilia uma filial de um “sebo” da Rua São José do Rio que eu simplesmente adorei! Ao contrário da matriz, era super organizado e seletivo, obras escolhidas, etc. Fiz algumas boas compras por lá…
Eymard
Sonia, entao somos parecidos. Tambem sempre estou lendo 2 ou 3 livros ao mesmo tempo. De estilos diferentes. Nao vou com frequencia ao Rio, mas sempre que vou dou um jeito de passar na Travessa. Gosto muito dessa livraria.
Vera e Adriana, ja tiveram os esclarecimentos da Beth.
Claudia, boa a sua dica da estante virtual. Sabe que nesse ponto sou meio jurassico? Nao sei comprar livros pela internet. Gosto de ir la na livraria. De pedir ao livreiro para encomendar o livro, etc..mas vou ter que me render!
Fernanda
Achei a propaganda das havaianas engraçada, concordo com a Carla qdo ela diz que o estilo é escrachado.
Também não vi nada de errado na propagandoa das 3 Suisse. A modelo é elegante e bem vestida. Não há nada grosseiro ou apelativo.
Carla lima e Sousa
Oi pessoal, acho que no caso das havaianas, o humor utilizado é o estilo escrachado. Se vocês repararem, o rapaz foi grosseiro e por isso mesmo a Luiza não concordou com ele no final e o amigo também chamou a atenção do rapaz como se estivesse dizendo: “olha o que você falou” e então o rapaz caiu em si… Bem eu entendo que a própria marca reconheceu a inadequação da comparação e por isso mesmo fez alusão ao erro no final…
Adriana Pessoa
Obrigada e parabéns, Beth.
Vou comprar.
Bjs