O restaurante Les Fous de l’Île na ilha Saint Louis, indicação do blog, continua agradando aos leitores. Maria Madalena passou por lá e adorou. Até aqui, tudo bem.
As coisas começam a se complicar com um detalhe que me escapou. Este quadro no centro da foto, composto por uma bandeira do Brasil, um galo côcôriocô gloriosamente em cima da Ordem e Progresso, e, no pé do dito cujo, uma bola de futebol? O que é isto?
Calma! diz meu caro marido francês. Este quadro é inofensivo e não se trata de uma bola de futebol e sim de um ovo (mas o olhar é malicioso). Um ovo que representa uma bola, respondo. Onde já se viu o galo, o emblema do povo francês, representado com um ovo de galinha no pé. Isto é bola e é uma provocação pura.
Já deu para entender a neura, não é? Até hoje não me restabeleci da fúria dentro da qual caí após a vitória da França, em um jogo França/Brasil de uma copa do mundo passada, e das brincadeiras que tive que suportar com sorriso nos lábios.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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95 Comentários
Cláudia Oiticica
Beth, dica anotadíssima, como o do plateau de frutos do mar de Curitiba.
Merci.
Sueli OVB
EYMARD E BETH
Eu tenho certeza absoluta que comeria um ragu de rabada se não houvesse qualquer outra opção no cardápio e eu estivese morta de fome. Mas por quê eu iria eleger um prato cuja carne não me agrada em nada? Já tentei comer rabada de todas as maneiras e em lugares diversos e a carne não me convence. Tenho uma amiga que cozinha divinamente e faz uma rabada elogiadíssima, mas sempre que vamos(Jorge adora) ela faz outro prato para mim. Gosto, política e religião não se discute, ok?
suely
Beth
MInha mãe fazia uma rabada com polenta à moda mineira que eu jamais comerei novamente,simplesmente deliciosa!Hummm….que saudades…
Agora galo eu não comerei nunca,há quem coma,prefiro os franguinhos,os galetos.
Vivian Mara Côrtes Camargo
Beth
só pela sua descrição do tal ragu de rabada bem acompanhado pelo sorvete de gengibre deu vontade de voar até o Rio para experimentar. Fica anotada a dica para a próxima viagem, sou apaixonada pelo Rio de Janeiro!
EYMARD
Beth, fiquei imaginando o seu jantar e ja me deu agua na boca. Papardelli com ragu de rabada (Sueli que me desculpe), mas deve ser bom demais!!! Devidamente anotado no meu caderninho. Ao contrario de SP, onde me sinto em casa, circulo muito mal pelo RJ. Mas estou aprendendo muito e anotando tudo para as proxs idas.
Sueli: Jamais diga Jamais!!!! Ainda verei vc comendo um papardelli com ragu de rabada…e de joelhos (risos). Uma boa massa, com um molho forte e saboroso?? Hum….bom demais!!!!!
BETH: agora me conte que vinho acompanhou esse papardelli ao ragu de rabada?? O ragu pede um vinho mais estruturado.
Thiago Trindade
Oi Lina, usei esse mesmo email do uol que coloquei aqui no site. Inclusive, recebi um email do pagseguro ontem a noite dizendo que já foi postado e com o código p rastrear tmb! Brigadão pela resposta!!!
Beth
Sueli
“rabada” é um prato internacional… Os ingleses chamam de “ox tail”…
E a versão italiana é excepcionalmente divina! Nós também já pedimos no Domenico um risoto ao funghi de comer chorando. O melhor da comida européia vem sempre da sua origem: a comida dos “pobres”, onde cada um teve que se virar para chegar no resultado espetacular… Esse negócio de influência “thai”, etc, é sinônimo dos tempos, risos. Difícil mesmo é fazer um simples frango assado com a maior qualidade…
Vc precisa ir até a Europa no outono, que é o período da caça.
Bjs.
Sueli OVB
BETH
Que delícia, heim? Mas eu JAMAIS pediria esse prato, pois não gosto de rabada e raramente como massa sem ser em casa. Meu negócio é risoto.
Até esqueci de perguntar à minha filha se ela conhece esse restaurante. Eles adoram comida italiana.
Beth
Jorge Fortunato, Sueli OBV , Claudia Oiticica e demais amigos que gostam de comer bem em Paris e outros lugares menos votados….
Hoje fui jantar mais uma vez no Domenico da Dias Ferreira (Leblon-Rio)
Não sou boa como vcs (e o EYMARD) em descrever sabores, mas o jantar estava soberbo! Sobre a batuta do chef Tulio Colonese o restô vem trabalhando na sua proposta incial, a recuperação da velha cozinha italiana. Experimentamos um papardelli com ragu de rabada de comer de olhos fechados… O sorvete de gengibre fechou o jantar de maneira perfeita. Nem vou falar dos “amuse bouche” etc
Abraços gulosos
Marcos Vitorino
Se alguem implicar com vc por causa da derrota do Brasil pra França em copas passadas é só falar que pelo menos o Brasil não precisou fazer gol com a mão pra entrar numa copa do mundo ahuahahuahuahauha