Foto: Mario no Orsay. Enviada por Carolina.
O Louvre tentou proibir tirar fotos e desistiu. Somente o flash é proibido.
O Orsay proibe ainda qualquer foto dentro do museu.
O que diz a lei? É proibido fotografar obras que ainda não cairam no domínio público. Por exemplo, os quadros de Basquiat não podem ser fotografados. Mas Monet, Leonardo Da Vinci, Raphael fazem parte do domínio público e podem ser fotografados.
Neste caso porque Orsay proibe? A direção informa que tirar fotos perturba o bom andamento da visita. Ou que os turistas não respeitam a proibição do flash.
Alguns dizem que a explicação real é financeira. O museu quer vender suas fotos e cartões postais.
Daqui para a frente, se for abordado por um agente da segurança quando estiver fotografanco, você já tem o argumento pronto para sua defesa.
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81 Comentários
Miriane
Lina: muito boa essa discussão porque estamos falando dos direitos dos turistas e dos direitos dos administradores dos museus. Então, todo mundo quer defender o seu direito…
O problema maior, no meu ponto de vista, é a falta de bom-senso da grande maioria dos turistas. Tá, tudo bem que você quer levar aquela recordação do seu momento, para a sua casa… mas usando o flash você deteriora as obras e, com isso, impede que outras pessoas -turistas- exerçam o mesmo direito que você!
Infelizmente, colocar a placa de “sem flash” e esperar que as pessoas cumpram é… ingênuo. O ser está lá, todo feliz em sua viagem, num momento relax, com a câmera na mão (porque, “sem flash pode”), querendo registrar tudo e… quando você vai ver, puf! A foto sai com flash. E sai mesmo. Porque fica mais bonita. Porque fica mais nítida. Porque é mais rápida de fazer (e às vezes, tem uma fila de gente atrás de você querendo fazer a mesma foto, então, você tem que andar!!!!).
Ficou mais fácil proibir tudo do que só o flash (porque as pessoas não respeitavam)… E, ainda hoje, alguns espertinhos, tiram fotos rápidas e discretas com celulares. Gente: o objetivo da regra não é fazer com que os seguranças trabalhem, mas proteger as obras. Então, por amor, se está escrito “não fotografe”, faça sua parte de pessoa consciente e respeitosa com o resto do mundo e não fotografe!
Mirys
Beth Lima
A proibição no D’Orsay deve ser recente pois meu marido esteve lá há dois anos e não havia essa orientação. Fomos em Setembro de 2010 e não pudemos entrar com a máquina, que ficou guardada no bagageiro, mas nos deparamos com muitas pessoas fotografando sem problemas. Não vi nenhum funcionário do museu abordadndo os fotógrafos. Me pareceu que fingiam não ver. Aí é injusto. No entanto, a visita fica muito mais interessante sem fotos porque temos mais tempo de admirar as obras, sem a preocupação de pegar o melhor ângulo.
Fiquei imaginando a que horas se pode ver a Monalisa de perto! É uma multidão que se espreme pra tirar fotos, que ficamos a muitos metros da obra.
ISAAC
Oi Mônica,
É simples: os franceses fazem os melhores queijos do mundo, os melhores perfumes do mundo e o único champagne do mundo.
Nós brasileiros, os melhores “barracos”. Rs…rs…rs.
Tá pra nascer o francês que vai me tirar a máquina fotográfica da mão. Como dizemos por aqui, “não quero nem saber quem foi que pintou a zebra, eu quero é o resto da tinta”.
Rs…
Beth
Madá
Nada como poder contemplar uma obra de arte na sua plenitude…
Ao longo da vida tive grandes momentos de puro êxtase ao poder finalmente simplesmente parar e quase sem respiração usufluir daquele momento sublime. Da Nefertite a Van Eyck, que viagem maravilhosa. Sem falar na Anunciação de da Vinci, tão pequenininha e ao mesmo tempo tão fascinante. Eu sou daquelas que gosto de ver o tamanho de cada quadro…E as cores! Para mim, a Mona Lisa é verde…
Bjs.
Madá
Também faço parte do grupo que não quer interromper a contemplação para tirar fotos em museus. Gosto muito das fotos e reportagens da revista Connaissance des Arts, sempre à venda nas lojinhas de museus e exposições. Encomendo pela Amazon os catálogos das exposições para não carregar peso.
Porém, respeito quem queira tirar fotos, com arte, sem atrapalhar os demais. Às vezes, a emoção é tanta que se quer materializar de alguma forma e como tem gente com talento para fotografia!
Também concordo com Tatyana e Isaac, eu prefiro não ter ingresso disponível do que pagar e não conseguir contemplar. Embora goste de catálogos, eles não se aproximam nem de longe da emoção que uma tela “ao vivo” pode provocar. Como diz a Lina, sem nada entre vc e a obra.
Tatyana Mabel
José Maurício,
Vc fez a brincadeira e eu entrei nela com a sugestão do Wikis. (risos). Concordo em td do seu último comentário. Tb fui aluna de colégio de freiras e, talvez pela aprendizagem de tanta disciplina, tb tenho certa queda/admiração pelos transgressores.
Beth
Tatyana
“Mas” ou se as pessoas insistem em ir aos museus eu acho ótimo, risos.
Ruim é ser empurrada ou levar cotoveladas dos fotógrafos mais afoitos…
Por falar nisso, eu li (Le Figaro) que o Museu Carnavalet está abrindo uma espécie de visitação especial: grupos de 10 pessoas, com direito a guia bilíngue e drinks, fora do horário comercial. A visita dura duas horas e o preço é bem salgado… Essa modalidade de visitas já foi aplicada em alguns castelos da Sicilia para angariar fundos para restaurações, etc.
Abs.
conexaoparis
Beth
Imagine com conheci o Louvre assim. Visitas fora do horário habitual. Com a escola de História da Arte do Museu.
Beatriz C
Fico com a turma que opta por não fotografar em museu.
Museu convida mais à contemplação que à ação.
E depois, não estamos no Museu da Carmen Miranda…rs rs rs O mundo inteiro vai à Paris! Já pensaram se todo mundo resolve fotografar?
Sair pelo Marais procurando posters, reproduções… também é um programa agradável. Se não quiser enfrentar a lojinha do museu porque estará cansado(a) da visita. Se bem que lojinha de museu também é uma curtição!
Aproveito a oportunidade pra perguntar a quem puder me responder – sobre indicação de loja de posters. No século passado (rs rs rs) comprava no bd St Germain, mas a loja não existe mais. Ano passado comprei uns posters acho que no Bd Sebastopol, mas não tomei nota do endereço, para repetir a experiência ou indicar a amigos…Abs.
jose mauricio
Tatyana Mabel: Falando sério: Na verdade sou um bom menino em museus. Se pode fotografar, fotografo. Se não pode usar flash, não uso. Tenho verdadeiro horror de ser chamado à atenção pela segurança do local. Acho que é a culpa adquirida em anos de colégio de padres. Mas tenho uma certa admiração pelos colegas transgressores… É claro que as reproduções vendidas na loja do museu serão sempre melhores que nossas fotos, pois são obtidas em condições ideais de iluminação, etc, mas não têm metade da graça.
Tatyana Mabel
Lina,
A garotada nos ensinará outros modos de ver e ‘dizer’ mundo. Não sei se pior ou melhor,… sinal dos tempos.
Beth,
Quase concordo com vc. Mas faria um pequeno ajuste na sua frase: “os museus empilham pessoas E as pessoas insistem em ir aos museus”. (risos).
Rosália Velloso,
Péssima experiência a que nos relata. Especialmente, porque sabemos que os museus tem total controle da quantidade de bilhetes vendidos. Será mesmo que as saídas de segurança funcionariam nessas situações?
José Maurício,
Tenho outra sugestão para o destino do seu arquivo secreto: envie ao Wikileaks. Seria um modo ‘transparente’ de denunciar ao mundo as falhas da inteliência francesa (mencionando o termo de Mônica). risos. Além de render muitos mais créditos do que as vendendo avulso.