Para darmos conta da imensa oferta cultural parisiense, a estratégia corrente é aumentar um pouquinho a pausa refeição para nos permitirmos a dobradinha almoço+exposição. Quando a exposição é no Grand Palais o programa é perfeito.
O restaurante do museu – o Mini Palais – é excelente e bonito e como amuse bouche temos sempre a famosa gougère de queijo do chef Éric Frechon, uma receita entre o pão de queijo brasileiro e o choux francês.
O Grand Palais é imenso e possui vários espaços para as exposições. Como ele abre somente durante as exposições temporárias, a cada vez é um prazer descobrir novos ângulos e percorrer o monumento.
Se você gosta de Marie Antoinette e da pintura do século 18, não perca a exposição de Elisabeth Louise Vigée Le Brun. Grande e bela pintora francesa, retratista oficial da família real e amiga de Maria Antonieta.
Com a revolução, ela foi obrigada a fugir de Paris e se tornou – nos seus 12 anos de exílio – pintora preferida das elites italianas, austríacas e russas.
Além de admirar o domínio da técnica, fiquei impressionada pela coragem desta artista que desafiou todos os códigos da sua época e conseguiu impôr seu gênio em uma área dominada pelo gênio masculino.
Grand Palais, 3 avenue du Général Eisenhower 75008 Paris.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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1 Comentários
Mauricio Christovão
O Petit Palais e o Grand Palais, um de frente para o outro, formam uma “dupla dinâmica” difícil de derrotar. Se você está com o orçamento limitado, o Petit Palais tem um acervo e arquitetura interessantes e é grátis, pelo menos para as exposições permanentes. O Grand Palais, com sua estrutura metálica de 1900, comove meu coração de engenheiro com sua leveza, e suas exposições(pagas) costumam ser fantásticas.