A exposição “Pressionismo: as obras de arte do grafite em tela”, em cartaz na Pinacoteca de Paris, apresenta quase 100 quadros produzidos por grandes grafiteiros norte-americanos e franceses entre os anos 70 e 90.

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Fachada da Pinacoteca de Paris

O termo “pressionismo” foi inteligentemente criado para designar o trabalho dos street artists feito em telas convencionais e não nos muros das cidades. A palavra usa como ponto de partida o termo “impressionismo” e faz alusão ao ato de pressionar o botão das latas de spray que são usadas no lugar dos pincéis.

A primeira parte da exposição divide o movimento em 3 fases:

  • A Escritura (L’Écriture) seria o primórdio dessa transição muro/tela. Ela é basicamente a “assinatura” de rua do artista transposta para uma tela.
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Tela de Fab Five Freddy

  • A Figura (La Figure). Junto às assinaturas e tags começam a aparecer também figuras humanas e personagens criados pelos artistas. As obras se sofisticam.
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Tela de Lady Pink, única mulher da primeira geração de artistas grafiteiros. Essa tela é uma raro exemplo de auto-retrato no movimento “pressionista”.

  • O Abstrato (L’Abstrait). Formas, cores e texturas. Nessa fase as tags viram um fundo sobre o qual os artistas trabalham suas inspirações e marcas registradas.
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Tela de Phase 2

Na última parte da exibição chamada “Manhattan – Saint-Germais-des-Près” entendemos o porquê de Paris ser uma cidade tão importante no universo da arte urbana. Na época da explosão midiática do movimento, no início dos anos 80, o francês Philippe Lehman (da família de banqueiros) fazia frequentemente o circuito Paris-NY para visitar o seu pai. Em Nova York ele conhece o grafite e os grafiteiros e traz arte e artistas para Paris. Aqui o movimento encontra um terreno fértil e apoiadores importantes como a estilista Agnès B. Conhecido como Bando, Lehmam pintou nos jardins do hôtel particulier onde morava com sua mãe na rue de Bac o enorme quadro Les Nymphéas du Graffiti (alusão ao quadro de Monet Les Nymphéas), obra emblemática do movimento.

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“Les Nymphéas du Graffiti” de Bando

A meu ver o movimento se sai melhor nas ruas do que nas galerias. Com exceção de Basquiat, que conseguiu criar todo um repertório próprio, os outros artistas da mostra parecem aprisionados pelas telas, tentando reproduzir em uma escala menor algo que pertence à grandes superfícies.

Antes de visitar a exposição faça um intensivo sobre a arte de rua parisiense com a Fernanda Hinke e seu Tour de Street Art.

A Pinacoteca de Paris abre todos os dias do ano (das 10:30 às 18:30) inclusive nos mega feriados de 1° de janeiro, 1° de maio, 14 de julho e 25 de dezembro. Nesses dias o horário de funcionamento é das 14:00 às 18:30. A exposição fica em cartaz até o dia 13 de setembro de 2015. Preço: 13€.

Pinacothèque 1, 28 place de la Madeleine, 75008. Metrô linhas 8, 12 ou 14; estação Madeleine.

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