Para quem ainda não foi apresentado ao ilustre Steak Tartare, trata-se de uma iguaria que pode chocar à primeira vista: carne de vaca crua, cortada em micro pedacinhos, cebolas e salsas picadas bem pequenas, pimenta do reino e sal. Tudo isso, recebe um ovo cru e azeite de oliva para dar a liga. Alguns já vêm à mesa com todos os ingredientes misturados. Mas em algumas casas, é o cliente quem deve fazer o serviço.
O clássico tartare de boi. Foto de Leon Brocard
Para acentuar o sabor, molho inglês ou tabasco. Para acompanhar, batatas fritas. Et voilá!
Deixe de lado o preconceito e aproveite a viagem a Paris para experimentar. Mas atenção: o tartare de boi só deve ser pedido em lugares onde você tem certeza da origem da carne e da higiene do restaurante. Portanto, seguem abaixo algumas dicas para você se deliciar sem medo:
- Beef Club: novo restaurante de carnes em Paris, serve steak tartare cortado na ponta da faca. Clique aqui para reservar uma mesa no Beef Club. 58 rue Jean Jacques Rousseau, 75001.
O steak tartare com fritas do Beef Club
- Brasserie Castiglione: o tarare é um hit do lugar | 23 euros. 235 rue Saint-Honoré, 75001.
- [ESSE RESTAURANTE NÃO EXISTE MAIS] Pinxo: esse lindo restaurante, no 1˚ arrondissement, serve o tartare cortado na ponta da faca acompanhado de foie gras | 24 euros, o prato; ou 9 euros a porção degustação.
- La Closerie des Lilas: este antigo restaurante é um clássico da região de Montparnasse, frequentado por Joyce, Hemingway e seus amigos da década de 20. E o steak tartare é um clássico do menu | 21,50 euros. Clique aqui para reservar uma mesa no La Closerie des Lilas. 171 boulevard du Montparnasse, 75006.
E para quem quer experimentar o tartare de carne de cavalo, reserve já um mesa no bistrô Le Verre Volé.
Alguém tem mais alguma recomendação de bons steak tartares em Paris?
Conheça mais pratos tradicionais da culinária francesa:
- Confit de canard
- Foie Gras
- Sopa de cebola
- Raclette
- Queijos como sobremesa
- Ovo com maionese
- Queijo Mont d”or para os dias frios de inverno
- Vinho quente
- Coquille Saint Jacques
- Salada de abacate
- Morango com pimenta. Aprenda esse segredo dos franceses.
- Como comprar e preparar aspargos
- As tradicionais sobremesas francesas
- Couscous
Obs.: Este post foi publicado pela primeira vez em 2008. Republicamos hoje com as informações e fotos atualizadas e complementares.
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77 Comentários
conexaoparis
Gerson
Você não contou nada da sua viagem. Gostou?
Cláudia Oiticica
Acho engraçado porque o nome “steak” confunde os desavisados.Já vi gente pedindo e se decepcionando quando chega o prato por não saber do que se tratava.Quem gosta de kibe cru e de carpaccio,não tem como não gostar do steak tartare.O filme que a Priscilla fala acima deve ser “Um Lugar na Platéia¨(Fauteuils d’Orchestre) e é ótimo,praticamente todo ambientado na Av. Montaigne.
Tania Baiao
Cara Lina:
Que delícia!!!
Eu não como carne vermelha há muitos anos, mas abro excessões de vez em quando para a carne crua. ADORO!!!!
Acho que é pela minha ascendência ucraniana. Obrigada por matar minhas saudades.
Malu
cruz credo minha amiga. Carne crua e ovo cru mas nem pagando pra eu comer. rs Mas adorei saber das dicas, viu? Linda você. Obrigada . Pelo post anterior, essa cidade tá fria demais…ai meu Deus! Chego aí na semana que vem. Beijos.
Claudia Pimenta
oi lina! humm, este eu ainda não experimentei… quem sabe? aproveito p/lhe avisar que hoje estou na blogagem coletiva da cecília meirelles. p/matar um pouco a saudade do brasil, passa lá! bjs, querida, e bom fim de semana!!!
Ricardo Cohen
Lina, que engraçado esse post. Agosto agora fui almoçar com esses meus dois amigos que trabalham na Vogue Paris (super finos), eu falo francês, mas o básico, e tal. Sentamos no Marais, no Philosophes, e pedi meio que sem saber o que era esse boeuf tartare, mas na minha cabeça (de vento) achei que fosse um filé au poivre (vai entender), quando chegou e olhei a aparência do prato QUERIA MORRER. E detalhe, eles convidaram e pagariam a conta. Nossa, te confesso, que suava frio, mas comi o troço, e não é que é gostoso. Mas complicado! E era muito o grande o prato, sei que sofri, colocava na boca e mandava vinho para descer. Saí bebâdo do lugar quase. E o joelho de porco que eu comi na Brasserie Lipp, olha, eu sou um cara super arroz, feijão e bife. Mas estou tentando aprender. Mas foi engraçado. Isso foi. E os franceses que eu amo tem esse ar blasée, e não queria decepcionar.
Recebeu o email, estou no aguardo das respostas.
Bom fds. Abraços,
ricardo cohen
http://www.ricardocohen.wordpress.com
Adriane Lima
Hummmm, que pena que não soube desse prato antes… é bom ter váááárias razões para retornar a Paris….
Gerson
“vige”, Maria Lina, eu fico com o “viradinho paulista”.Aquela couve “assustada” o ovo bem fritinho e a carne bem passadinha
Priscilla
Fiquei com água na boca!!! Vou provar na próxima vez, acabei de chegar e já quero voltar!!
Jorge,
Adorei a dica do restaurante e achei mais interessante pq ontem vi um filme francês em que a história principal se passava nesse restaurante, que coincidência.
Jorge GOMES
Eu sempre aconselho o Bar Des Theatres, avenue Montaigne, próximo a praça Reine Astrid. É um ótimo local para almoçar, principalmente durante o fim de semana. Quando eu vou sempre é no sábado ou domingo por volta das três horas. Alguns amigos e algumas personalidades consideram o melhor tartare de Paris. Pro outro lado, o preço é mais salgado que o dos restaurantes indicados acima…