Antes de acrescentar um arrondissement no meu endereço eu não conhecia a lotte.
Recém chegada em Paris, amigos me convidaram para um programa simpático. Uma sessão de cinema para ver Metropolis de Fritz Lang e em seguida um jantar na Closerie de Lilas. Estava na fase “tudo experimentar” e pedi como prato principal a lotte sabendo simplesmente que pedia um peixe. Desde então, 1983, a lotte é o meu peixe preferido.
Sem espinhas e com uma consistência mais firme, diferente da consistência dos outros peixes, a lotte é preparada em cortes espessos como se fosse um tournedos. O cozimento deve ser delicado, no vapor ou no forno. O controle do tempo tem que ser preciso senão ela fica “borrachuda”.
Nas peixarias nunca encontramos o peixe inteiro, culpa da sua cara de monstro. Podemos comprar postas espessas ou pedaços maiores que são assados.
Nos bons restaurantes de peixes vocês encontrarão sempre lotte no cardápio. Apesar do seu aspecto trata-se de um peixe de gosto delicado e saboroso.
Prmeira foto: tirada do site Popote & Papote.
Segunda foto: lotte com aspargos uma receita do L’Atelier des Chefs.
Até hoje o restaurante La Closerie de Lilas é bom e agradável. Endereço: 171 boulevard Montparnasse, 75006 Paris. Clique aqui para resevar uma mesa.
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41 Comentários
Maria das Graças
Beth, a Claudia Oiticica também já me falou do sirigado mas dele eu não me lembro.
Eu quase não vou a restaurantes. Também não gosto de restaurante de shopping.
E em uma cidade lindíssima como o Rio é uma pena não termos opções de restaurantes à beira mar, com bela vista. É um verdadeiro desperdício.
Beth
LuciaC
Faço como vc!
Peixe aqui em casa não entra, e ninguém sabe fazer…
Pois isso mesmo aproveito as viagens para me esbaldar!
Haja peixe ( dos bons), ostras, moules, oursins e o que mais aparecer..
O melhor Lax que já comi foi na Suécia!.
Também não gosto do Designer Center ou de restaurantes deShopping…
Dá claustrofobia!
Maria das Graças
Haja peixe bom ´na sua terra!
Eu mergulhava de corpo e alma nas maravilhas que vcs tem por lá!
Não me pergunte os nomes, risos.
Sirigado(?) igual a badejo, e por aí vai…
Só não me acertei muito bem com os caranguejos, risos.
Eu mais tomava “banho” de caranguejo do que comia…
Ainda bem que era na praia, risos.
Abs.
bia
Nossa! Adorei a aula sobre peixes!!!
Obrigada
Maria das Graças
LuciaC, aqui na colonia de pesca do Posto 6, em Copacabana, os pescadores me dão o tamboril. Não conhecem e, pela feiura do bicho, ninguém quer.
Maria das Graças
LuciaC, gostaria de ter o prazer de lhe servir a trilha, em delicados filés, para que voce mudasse a sua opinião. Tem sabor delicado, boa textura, aroma e cor de camarão. Vai bem como molho de macarrão, com arroz , purê e legumes e verduras. A única dificuldade com a trila no Brasil é que é difícil de encontrar bem fresca. Se não fosse por isso eu compraria mais.
Mas quando viajo aproveito, como voce, para comer tudo do mar. Fiz a festa em Santiago do Chile, agora em abril.
Como qualquer peixe desde que esteja fresco.
LuciaC
Ah!
Não se iludam com o rouget, red mullet, “salmonete”.
Não passa de trilha, peixe de segunda por aqui, bem vagaba.
Não importa o requinte e acompanhamento ao servir.
Cheio de espinhas, nada delicado.
Espremer com X é o fim, é ou não é?
LuciaC
Bem lembrado, Beth.
Cabillaud=morue=cod–>bacalhau.
Lotte=Monkfish (as vêzes angelfish)–>Tamboril no idioma portugues.
E você foi a Escócia pescar um Lax!
Lax é o Salmon que sobe o rio duas vêzes!
Coisa Brit!
Loulou e Mada,
cod, bacalhau fresco, peixe oficial do adorável Fish&Chips.
Adorável quando servido em Pub especial, nada daquela tradição de embrulhar no jornal! O do Sea Grill do Food Halls do Harrods eu adoro!
Se bem que experimentei um maravilha na praça do mercado em Ashbourne que foi-me entregue enrolado em papel pardo.
Vinager? No, thank you!
Sueli e Claudia,
bacalhau quando fresco, é delicado branquinho, carnudo, solta-se em gomos.Um outro peixe. De tão “fresco” se transforma em Cabillaud.
No Antiquarius serviam como moqueca. Faz muito que não vou por lá.
Não é facil encontra-lo nos cardápios dos restaurantes, ao menos dos que conheço no Rio. Importa-se do Chile ou Argentina e atinge preço que limita seu consumo. Vai-se entender! com o tamanho de nossa costa! Aproveito para satisfazer meu desejo de peixe , crustáceos e coquillages, quando viajo.
Maria das Graças,
eu também prefiro os peixes com consistência firme.
Dos que você cita só conheço a garoupa. Reverso da cédula de cem reais difícil de encontrar na carteira e nos restaurantes.
Preciso provar os outros.
Bem…já é um fato que Lotte é Tamboril.
Existe de diversos tamanhos e sua cabeça equivale a 1/3 do todo.
Aprendi que é peixe de água profunda e não vê o sol.
Quanto ao Da Siva do Rio Design, não é porque é buffet que me desgrada. É a barulhada, aquela montoeira de mesas separadas por cercas delimitando os restaurantes. O Da Silva expremido lá atrás. Bebidas, oferecem quando você já está terminando. A fila para pagar dificulta a entrada. Se gritarem fogo! Não sei o que acontece por ali.
Então não curto nada.
Os ovos nevados continuam ótimos se bem que prefiro o creme anglaise não tão denso nem tão doce.
Fernanda H.
Aaaah que medo!
Como é que um peixe com carne tão branquinha e suculenta pode ser tão feio? Cruzes!
Ja comi em restaurantes e até comprei lotte na peixaria varias vezes, mas curioso, nunca tinha ido ver a cara do bicho…
Quem ainda não experimentou, não se deixem enganar pelas aparências, porque lotte é uma delicia mesmo.
Beth
Madá
Cabillaud não é o nosso bom e velho bacalhau importado da terrinha?
Sou mais um Lax, risos.
“Metrópolis” foi totalmente restaurado e está sendo exibido na Alemanha, maior sucesso de bilheteria do momento…Quero ver de novo!
Bjs.
Sueli OVB
Hum, Madá, adoro “Dos de cabillaud poêlé aux legumes”!