Este texto foi escrito por Claudia Oiticica.
Por que viajar pela Dordogne?
A Provence é linda, mais animada e mais lotada de turistas. A Dordogne é mais bucólica, mais contemplativa, mas também é de uma beleza apaixonante.
Uma paisagem que mescla vinhedos, campos de girassóis, penhascos que escondem cavernas trogloditas e sítios pré-históricos como o da gruta de Lascaux.
foto: os famosos desenhos da gruta de Lascaux
Sem contar os mais de 1.500 castelos e os famosos jardins de Marqueyssac e d’Erignac e cidades fortificadas como Domme.
foto: jardim de Marqueyssac
Foto: La Roque-Gageac
Num pequeno trecho do Périgord Noir, duas cidadezinhas vizinhas e espremidas entre o rio e as falésias se destacam no cenário: Beynac-Cazenac e La Roque-Gageac. As duas fazem parte da lista dos mais lindos vilarejos franceses ( Les Plus Beaux Villages de France ). A primeira serviu de cenário para o filme “Chocolate”.
É possível fazer agradáveis passeios entre as duas em gabares, embarcações típicas da região. Para os mais corajosos, passeios de balão são oferecidos nas duas cidades.
A culinária do Perigord é um capítulo à parte e uma das atrações do local. Foie-gras, trufas negras, cogumelos selvagens, patés, nozes, muitas vezes vendidos à beira da estrada.
Podemos ver pelo caminho várias fazendas de criação de gansos e patos e em algumas é possível se hospedar, ou mesmo fazer uma refeição típida e informal, mas inesquecível.
Foto: Claudia Oicitica na Place du Marché aux Oies
As feiras na região são muitas, e a de Sarlat-la-Canéda é uma das mais famosas e acontece todos os sábados na Place de la Liberté.
Sarlat, a capital do Périgord Noir, é uma cidade encantadora, onde a parte antiga é toda exclusiva para pedestres e tem um emaranhado de ruas medievais que reservam lindas surpresas à medida que vamos desbravando e descobrindo vários pátios internos e passagens meio escondidas.
A referência à gastronomia está em toda parte e os gansos são levados à sério. Existe até uma praça dedicada a eles: Place du Marché aux Oies.
Existe também um mercado coberto que funciona onde antigamente era uma igreja, a Sainte Marie. O projeto do mercado é do famoso arquiteto francês Jean Nouvel.
Isso é apenas uma pequena amostra. A Dordogne é para ser explorada com tempo e com calma. A região fica perto de Bordeaux. Pode-se fazer o trecho Bordeaux/Sarlat – de carro – em duas horas.
Claudia Oiticia.
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Visitem também o site do jardim de Marqueyssac clicando aqui.
Vejam aqui uma maravilhosa visita virtual da Gruta de Lascaux
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83 Comentários
Adriana
OIá Lina e Claudia! Que post mais encantador!!!
Sou apaixonada pela Provence e já tô começando a ficar encantada com essa região recém descoberta por mim!
Estou já juntando as moedinhas e calculando rotas…
Mas o que eu queria saber mesmo é onde vc achou esse belíssimo campo de girassóis nessa região?!
Me ajuda! RS!
beijos a todos
Patricia Fraga
Olá, Claudia,
Adorei ler seu post. Voltei no tempo e me recordei do nosso passeio pelo Perigord e Auvergne. Fincamos base em Sarlat e visitamos vários vilarejos e atrações da região. Ficamos hospedados no sistema Chambres d’hôtes e foi uma experiência incrível compartilhar com os outros hóspedes os cafés da manhã comunitários. A proprietária era uma chef de mão cheia e nos preparou um fois gras com coulis des figues dos deuses. Compramos Coquilles Saint Jacques no mercado de Sarlat e levamos a um restaurante super simpático para o chef preparar nosso jantar. Foi super legal, recordações que ficam. Paramos para tomar um café e, papo vem papo vai, combinamos tudo.
O melhor é que ele nem cobrou por isso, só pagamos o couvert e o vinho. Ah, adoro a França. Meu país preferido.
ab
Patricia
Maria das Graças
Estou planejando uma viagem à Provence há anos. Eu irei, mas quando estiver pronta para aproveitá-la da melhor forma. Vou anotando uma dica aqui outra ali, pesquiso, leio livros, e assim, um dia estarei lá.
Maria das Graças
Claudia Oiticica, a minha pergunta foi instigante mesmo rsrs. O meu objetivo era mostrar que uma viagem para a Dordogne ou outra região da França tem que ser planejada, pesquisada e feita com calma. Fazer por fazer não dá, não rsrs.
Cláudia Oiticica
Eymard,
como é que você adivinhou??rrss
Hugo,
você nem imagina como lamentei não poder participar desse encontro.
Cláudia Oiticica
Acho que a paixão pela França é quase uma unanimidade nos que frequentam o Conexão e a Lina com os seus posts consegue aflorar ainda mais esse sentimento que tanto nos une. Só hoje vi o post e obrigada a todos pela receptividade.
Essa região do Dordogne é linda como tantas outras, (viajar pela França não tem erro), mas me atrai esses lugares da “France Profonde” e não vejo ela muito difundida entre os brasileiros.
Essas cidades que mencionei acima estão todas no Périgord Noir, que é a parte que mais conheço, mas sonho em poder passar um mês por lá e explorar com calma o Périgord Vert, o Blanc e o Pourpre.
Por isso,Maria das Graças, não saberia dizer quanto tempo seria necessário para conhecer tudo, ainda mais para você que passou um mês só em Paris, rrss. Eu já estive três vezes nessa região, duas mais corridas e só uma vez com mais calma e mesmo assim tem muitas outras cidadezinhas (Brantôme é uma delas) que ainda pretendo ir.
Roberto,
estou disponível para qualquer dica mais específica. Essa região é super tranquila, as paisagens lindas. Se você for até Bordeaux, eu seguiria margeando o rio Dordogne e não deixaria de passar por Saint-Émilion.
Não sei se você já conhece Bordeaux, mas a cidade está mais linda do que nunca, depois que passou por uma remodelação urbanística.O enorme espelho d’água, refletindo a praça de La Bourse, está fantástico.
Joenilson,
eu sempre alugo carro porque gosto de ir parando pelo caminho. Não gosto muito de trem. Mas a Lina, como todo bom europeu, prefere o TGV e sem dúvida nenhuma a dobradinha TGV/carro alugado é a maneira mais prática. E o bom é que de Paris para Bordeaux tem muitos horários disponíveis.
Hugo,
a Beth está certíssima, o inverno lá não é a melhor opção. Tenho uma amiga que foi em fevereiro desse ano e me disse que pretende voltar em outra época para aproveitar melhor. As vezes que fui, maio e julho, foi ótimo.
10 dias em abril está mesmo perfeito.
Adriana e Fernanda,
vocês estão certas. Eu não me hospedei nas fazendas, só almocei em uma delas e ainda bem que não vi nada do processo que os gansos são submetidos. Não sou politicamente correta ao ponto de dizer que não como foie-gras ( sei que a prática é mesmo abominável), mas concordo com vocês. Um caso a repensar.
Cinthia Rangel
Que lugar incrível! Vou ter que dar um jeito de conhecer!
Adorei o post!
Ab,
Cinthia Rangel.
Thainá
Lina e Beth,
obrigada pelas informações!!!
Marcello Brito
Claudia,
Que viagem!!!
todas as respostas para a pergunta do titulo estao nesse belo relato