A mídia internacional tem seguido com atenção a progressão de Marina Le Pen, do partido de extrema direita, nas sondagens francesas.
O site Technologies du Langages, com duas imagens, nos mostra a diferença entre a direita e a extrema direita.
Nesta foto acima vemos Sarkozy e a mise en scène habitual para os discursos oficiais. A biblioteca, a bandeira da Europa e a da França.
Aqui temos Marina Le Pen e duas bandeiras da França lado a lado. A bandeira européia, que o Front National chama de européiste, desapareceu. Uma imagem pode transmitir uma idéia com mais força do que as palavras.
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30 Comentários
Luciano Melo
Samuel
Entendo o que você quis dizer. Imigrantes são extremamente necessários para a França ou qualquer outro país, porém aquele que contribuem para o sistema para desfrutar as suas benesses. Para os demais que vivem em condições muito piores em seus países de origem é claro que viver num país desenvolvido em qualquer condição é um avanço. Porém alguém vai pagar a conta pois como dizem “não existem almoço grátis”. A França como vários países europeus está empobrecendo rapidamente. Basta ver que a 20 anos tinha um PIB 20% maior que a Inglaterra e hoje é 10% menor. A carga tributária é uma das maiores do mundo tanto que muitos que tem altos ganhos vão morar em outros países. O problema é que o bolo não cresce e os convidados se multiplicam e o cidadão vai pagando a festa. Uma hora o povo dá um basta, a corda arrebenta pois é como a história da onça pintada: “todo mundo defende o bicho, mas ninguém quer ter uma em casa”(rss).
Mariana
Só para responder à Carla… eu acho que quando a gente mora aqui, se abrir um pouquinho os olhos e olhar para o lado verá justamente o contrário… que tem vizinhos, amigos, (no meu caso colegas e alunos) e um monte de gente de origem estrangeira trabalhando aqui e vivendo a sua vida com o devido respeito às regras e leis… enriquecendo o país em todos os sentidos (outro dia até teve o post sobre o cuscus!). Meus vizinhos magrebinos sao uns amores e o vizinho chato é um militar loiríssimo e francesíssimo que fica gritando por cima do muro com o tio dele.
Claro que a miséria mundial e as suas consequências sao um problema, de todos e para todos. Os imigrantes miseráveis que deixam tudo para tentar uma vida melhor sao só um aspecto dela.
Francy
Samuel : acordei com suas palavras, é exatamente esta tese que é defendida pelo Front National .Mas se você esmiuçar bem, vai ver que isto nos leva a posições mais radicais .Sou absolutamente favorável a liberdade , e este extremismo nos leva a nada …Como depois de conquistar a liberdade alguém volta a ser escravo.A França sempre acolheu perseguidos políticos ,libertários, como voltar atrás? Acredito que na situação de hoje, ter uma política de imigração mais rigorosa , faz sentido ,banir totalmente imigrantes, não.Minha família ao fugir da França aquela época, o fez por serem perseguidos, daí se instalarem em Portugal e depois Brasil .Acho que assim como eu milhões de brasileiros, tem sua origem Européia, vindos para cá por fuga ou então para terem uma chance de uma vida melhor.
Samuel
Mas, e o francês mesmo? O que ele acha de tudo isso?
Em 2009, quando estive em Paris, li o resultado de uma pesquisa em jornal (não sei era o Le Monde, pode ser) em que a maioria dos franceses era favorável à imigração, desde que houvesse postos de trabalho para todos.
E aqui no Brasil, o que nós pensamos sobre isso?
Por aqui, não vivemos de perto essa competição por postos de trabalho; ainda não estrangeiros aqui competindo por posições no trabalho. Se essa competição existe, ela ocorre nos altos cargos; isso não se dá nos postos médios.
Por lá, entretanto, a competição está por todos os lados; muitos imigrantes aceitam pagar um preço alto para viver ali, na França, talvez por problemas políticos no país de origem, talvez em busca de uma situação mais agradável, talvez por sonho.
Enfim, será que se nós vivêssemos na pele, no dia-a-dia, a competição que o europeu já enfrenta, será que nós não seríamos assim mais “extrema direita”?
Eu sei, eu sei, vão falar que a riqueza nacional tem suas raízes na exploração de séculos das colônias … mas será que isso foi decisivo? Isso que se chama de “exploração colonialista” não pode ser visto, também, por um lado como uma troca de informações, conhecimento, cultura? Estariam as colônias todas em situação melhor?
Essa é uma questão sensível e sem resposta. Por isso, tomam-se posições, na dúvida.
Eu acho estranho criticar um povo (ou parte desse povo ou grupos partidários desse povo) que procura defender a qualidade de vida que ele conquistou. Pois se chegaram a um nível de segurança econômica, estabilidade nas instituições, tudo isso teve um preço. Aí, então, seria fácil abrir as portas para que todos passassem a usufruir. Eu deixo sempre bem claro que defendo as diferenças nacionais, pois o mundo seria um tédio caso se tornasse globalizado, homogeneizado, plastificado, massificado. Se o francês defende suas posições, parabéns para ele. Deveríamos aprender a fazer isso também, pois se tudo ocorrer como previsto, daqui a algumas décadas seremos alvo, porto de destino de muitos migrantes, expatriados, refugiados, fugitivos. E aí? Como vamos nos portar?
Essa questão é muito séria; não dá para pintar a tal chamada “extrema direita” de madrasta da história; seria simplista demais. Será que nós temos o direito de criticar um povo que defende suas posições, sua segurança, sua qualidade de vida?
Eu penso que eu não tenho esse direito.
É isso, sob pauladas (rs).
Francy
E para fechar a noite a Lei da Ficha Limpa , não foi aprovada no STF.Definitivamente ,não podemos criticar ninguém !Melhor dormir!
Beth
Amigos
Não esqueçam de que Sarkozy é de origem húngara.
E tem que aguardar o resultado do 2o. turno das regiões “cantonales”.
Fillon e Sarkozy vão acabar se entendendo.
http://www.lefigaro.fr/politique/2011/03/23/01002-20110323ARTFIG00486-polemique-sur-le-fn-sarkozy-rappelle-a-l-ordre-les-ministres.php
Carla
Amigos,
Sou contra qualquer tipo de radicalismo, mas é importante verificar o que está acontecendo na Europa, ou melhor, o que já aconteceu. São milhões de imigrantes que pouquíssimo acrescentam aos países europeus. Querem apenas encontrar o “paraíso”!
Todos eles têm problemas com imigrantes de países subdesenvolvidos.
Os alemães com os turcos; franceses com nacionais de ex-colônias; italianos com romenos; espanhóis e portugueses com brasileiros, latinos e africanos.
É fácil atacar os europeus quando se está fora ou para aqueles que sempre foram acostumados com péssimos serviços públicos como nós brasileiros.
A conta deles não vai fechar se levas e levas de imigrantes continuarem chegando.
Aninha
O ator Dany Boon, se mostrou preocupado com o crescimento da FN- Front National – o que chama de extrema direita e de Le Pen filha, em sua região,Pas-de-Calais, no norte da França.
Vistando fóruns de alguns sites onde foram publicadas as declarações de Boon, fiquei surpresa com a maioria a favor de Marine Le Pen e do nacionalismo … extremismo.
Deixo um exemplo:
http://blog.lefigaro.fr/peopolitique/2011/03/quand-dany-boon-sen-prend-au-fn-marine-le-pen-jubile.html
Um provérbio espanhol diz que quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, ponha as suas de molho.
Um abraço sereno
Aninha
jose mauricio
A França, que teve tantas colônias, acabou recebendo uma grande cota de imigrantes dessas mesmas colônias, fora os de outras origens. Isso influenciou muito os hábitos originais franceses. Pois a recente pesquisa não mostrou que o segundo prato dos parentes de Astérix éo couscous??? E Sarkozy é um nome de origem francesa, por acaso??? Charles Aznavour é armênio, e por aí vai…É a geléia geral!!!
Jacqueline
Liberté, égalité, fraternité, desde que isso não inclua imigrantes. É a mesma história do meu pirão primeiro. Não gostava de Le Pen pai e já me vejo não gostando da Pen filha. Não é que não ache que um país pequeno e cobiçado tem que se cuidar, mas extremismos não me agradam. O Diabo quando não vem, manda os sobrinhos. Neste caso, a filha.