Publico, na íntegra, o email que recebi de Taís, brasileira, estudante e residente em Paris.
Sou leitora do seu blog e decidi te mandar esse e-mail porque sei que você tem muitos leitores e achei que era legal dar um alerta para os brasileiros que vem estudar ou trabalhar aqui na França somente com um seguro de saúde internacional.
Eu sou brasileira e estou aqui em Paris com meu marido ha dois meses e meio.
Ele está aqui como pesquisador e eu tenho o visto de estudante. Vamos ficar até setembro. Antes de sair do Brasil fizemos um seguro de saúde para cobrir emergências – o Assist Card – e a gente acabou tendo uma grande dor de cabeça quando descobrimos que esse seguro não cobre muitas urgências.
Eu estava grávida de 2 meses e perdi o bebê já faz uns 20 dias. Sofremos muito com a perda, mas agora já está tudo bem. Mas estamos tendo muitos problemas com nosso seguro de saúde que não quer pagar nenhuma despesa de emergência relativa ao aborto. O seguro disse que não vai cobrir as nossas despesas no hospital, incluindo a hospitalização no dia do aborto (que foi uma emergência, porque foi um aborto espontâneo, com hemorragia). Eles alegam que não cobrem nada relacionado com a gravidez. Fiquei sabendo que outra pesquisadora brasileira teve que ir para o hospital por causa de uma pedra no rim. O seguro dela – o WorldPlus – também não vai pagar os custos porque trata-se de uma doença pré-existente, mesmo que ela tenha tido a pedra no rim pela primeira vez aqui na França.
Escrevi no meu blog sobre o que aconteceu, incluindo outros problemas que
tivemos, o link é: http://taisemparis.wordpress.com
Descobrimos aqui na França que existem muitas opções para fugir destes planos. Desde que o estudante, pesquisador ou trabalhador fique tempo suficiente na França para pedir o título de séjour.
Se ele for menor de 26 anos é so entrar na mutualité. Tendo mais que isso, dependendo da renda a mutualité ainda será vantajosa ou então pode fazer um plano de saúde francês. A Fundação Kastler oferece um a preço acessível para pesquisadores. Mas existem outros.
Bom, era isso. Se vc puder divulgar, fico feliz;
Obrigada,
Taís
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26 Comentários
Gisele Tau
Tais,
Vc e muito fofa. Obrigada pelo alerta. Espero que vc ja esteja Ok
Lina, estarei chegando em julho tou louca pra ver a parada do dia 14, alguma dica?
bjs
Andreia
Que terrível isso.
Farei um da Mafre, mas não tenho ideia se é assim também.
Abraço!
Marilia Pierre
infelizmente também tive problemas com o seguro saúde, o contratado também foi o world plus.
Minha tia sofreu uma queda, torceu o tornozelo e bateu o joelho, a bacia e o ombro no chão.
Depois de muitos telefonemas e quatro horas de desencontros, o seguro simplesmente mandou a gente pegar um taxi e seguir para o hospital x.
Nos mandaram para um hospital pediátrico.
O taxista viu o nosso desencontro, nosso desespero, e nossa desorientação e nos levou para um hospital da rede pública de saúde.
Nós não falamos francês, não passamos além do bonjour, mas houve um grande esforço das atendentes e enfermeiras para adivinhar o que se passava.
Minha tia foi atendida e medicada, não pelos esforços da empresa.
Patricia Duarte Simões Pires
De fundamental importância estas informações e nunca pensei em verificar nas clausulas do seguro as emergências….
Obrigada Lina pela divulgação
Tais
Oi Lina,
Obrigada por ter publicado meu e-mail.
Beijos,
tais
Adriana
Esclarecedor este post, Lina.
Não sabia que estes seguros, que normalmente fazemos ao viajar, não cobrem certas despesas. Estou assustada, pois meu marido já teve ocorrências de cólica renal, meus irmãos também…Inclusive um deles, está indo a Paris em outubro.
Vou passar esta informação agora para ele.
Michelly
só corrigindo, o social paga 70% dos valores, inclusive medicamentos. Eu que pago os 30% restantes.
Michelly
Que história triste a da Taís, e lamentável a história do seguro. Eu estou em Paris desde dezembro e tenho tanto o seguro internacional em caso de acidentes – o Avis – e o seguro da rede social da França. Como sabia que o Avis só cobria casos de acidentes e doeças que não eram pre-existentes tb fiz o seguro social ao chegar pq já tinha hipotireodismo no Brasil e preciso me consultar regularmente. Já utilizei os dois seguros e não posso reclamar de nenhum pois foram super eficientes para o que eu esperava deles, inclusive na devolução do dinheiro da consulta, exames e medicamentos. No meu caso, pelo o menos, já utilizei praticamente todo o dinheiro que havia gasto com isso. No caso da AVIS, para 9 meses paguei aprox. 350 euros.
Aliás, vale lembrar para muitas pessoas que não fazem seguro e nem sabem a existência da necessidade dele para entrar no país, que eles são imprescindíveis aqui. Acidentes acontecem e pode-se economizar, e muito, em caso de necessidades. Sugiro que pesquisem os varidos que existem e leiam bem o que cobre e o que não cobre. No meu caso valeu a pena os dois, pois o AVIS cobre completamente em caso de acidente e o o social paga cerca de 30% da consulta e exames.
um abraço.
cristiane
Taís,
muito obrigada pelas informações. Era disso mesmo o que eu estava precisando no momento.