Panthéon, péndulo de Foucault. Alexandre Bourdeu no Flickr

Panthéon, péndulo de Foucault. Alexandre Bourdeu no Flickr

Um dos mais bonitos monumentos do Quartier Latin, e de Paris, é o Panthéon. Previsto no século 18 para ser uma igreja, este monumento, hoje, homenageia as grandes personalidades que marcaram a história da França. Aí estão enterrados Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, Émile Zola e outros. Sua arquitetura retoma a fachada do Panteão de Roma, construído antes de Cristo.

Panthéon, pêndulo de Faucault. Groume no Flickr

Panthéon, pêndulo de Foucault. Groume no Flickr

O Panthéon expõe também o famoso pêndulo de Foucault. Nos últimos meses o pêndulo estava ausente da grande nef em função de reformas da cúpula central. A boa notícia é que desde setembro 2015 ele retomou seu lugar central no percurso da visita do monumento.

O pêndulo é a prova material do movimento da terra. A esfera mede 20cm, pesa 28k, possui um banho de ouro 24 quilates e está suspenso por um fio de 67 metros.

Em 1851, Louis Napoléon Bonaparte, amante de ciências e história, autoriza o físico Léon Foucault a utilizar a cúpula do Panthéon para instalar seu pêndulo. O pêndulo está centrado na vertical do ponto de suspensão e define o espaço de oscilação no qual está depositado uma camada fina de areia. A cada passagem, o estileto fixado na parte de baixo do pêndulo provoca uma marca na areia que aumenta progressivamente. Uma demonstração simples e direta.

Panthéon

Panthéon

Place du Panthéon, 75005 Paris.

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