Por Kika Mello
A Fundação Galouste Gulvenkian apresenta pela primeira vez em Paris a artista inglesa Paula Rego.
Paula trabalha sobre as lembranças da infância passada em Porgual onde nasceu. A exposição expõe obras de 1988 até 2010 período da maturidade da renomada artista.
Em 2011 a Pinacoteca de São Paulo apresentou as obras de Paula Rego, uma das poucas artistas a trabalhar grandes formatos com pastel seco, traço vigoroso e colorido intenso.
A Fundação é uma instituição portuguesa, criada em 1956 por Calouste Gulbenkian, empresário de origem armênia e de nacionalidade britânica. Ela possui uma antena em Paris.
Até o dia 1 de Abril na Fondation Calouste Gulbenkian.
Pinacoteca do Estado de São Paulo.
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45 Comentários
Kika Mello
Eymard
obrigado pela lembrança das duas… Esqueci completamente! Também, já faz mais de ano que Lina escreveu um famoso post de bate- volta a Londres que ‘ bombou’ nos comments, lembra?
Jane Curiosa e Poderosa
você é muito engraçada!
A-do-ro quando o CP nos instiga a procurar coisas que nem tínhamos ideia! De repente, vai juntando um povo que fala, com propriedade, um pouquinho daqui, outro pouquinho dali, contrargumenta, corrige, polemiza, dá depoimentos pessoais, e o resultado é essa beleza de twitter com mais de 11 mil seguindo e opinando!
Um abraço, Kika
Eymard
Kika, mas aqui temos pelo menos duas especialistas em Londres. LuciaC e a Loulou (que esta igualmente sumida!). Sabem tudo de Londres e podem te ajudar muito.
Jane: seu santo nome não foi em vão!
Jane Curiosa(to be, or not to be?)
Ora,ora…quem ousa chamar meu santo nome em vão?
Sim,em vão.Eu não sabia nadicas de nada sôbre a artista.”Mas agora tudo vai ser diferente…”
Eu estou simplesmente amando este post!
Sabem quando cada comentário desperta a curiosidade e a vontade de aprender mais? Pois é o caso.
E eu não sei dizer o quanto importa a nacionalidade de um artista.Ela,a nacionalidade,não é quantitativa.Nem o artista possui o poder de poder
sequer renegá-la.Portanto,Eymard,saiba que me arrumou coisas para pensar,obrigada.
Tom e Vinícius, são nossos,mas são também de todo o mundo.Rita Lee,é nossa,mas por vêzes…
Kika Mello
Caro Eymard
é imprescindível atravessar o Canal da Mancha! Com ou sem sócio! Bate-e- volta ou alguns dias de estadia, é um ‘must go’.Ainda não fiz minha reserva de hotel e, numa simulação no Booking, já me dei mal. Mas, essa exposição é uma ‘unmissable one’. Dormindo na calçada ou em aposentos reais, não quero nem saber: é para lá que eu vou. Pena não termos uma Lina naturalizada British (rs) para nos ajudar a traçar rotas inimagináveis por Londres, e pelo UK que os very British conhecem!
Um grande abraço, Kika
ah! Obrigado pelo elogio. Já viu que sempre gosto de uma bibliografia básica , não? Mas nesse caso foi coincidência com o comentário do CPnauta Marcos. Incrível que eu tivesse me debruçado sobre os 4 artistas e tivesse feito esse paralelo! Só faltou a articulação com Clarice.
Eymard
Kika, só agora vi o seu comentário. Bom ve-la de volta e sempre acrescentando informaçao. Kika Melo, sera que teremos que fazer um bate-volta em Londres? Vou falar com o socio sobre isso!
Francy, voce sempre elegante. Obrigado. Mas, nesse caso, nem foi uma discordancia, propriamente. Voce acrescentou informaçoes importantes e até mesmo necessárias.
SILVIA
Olá Lina, como vai?
Aqui em Portugal as coisas estão muito más, vamos vivendo um dia de cada vez…
Fico muito contente da Paula Rego ir expor em Paris, minha cidade de sonho!
Já estive na casa das Histórias em Cascais e gostei, mas no Centro Cultural de Belém em Lisboa já vi quadros dela espectaculares.
Beijinhos e abraços
conexaoparis
Silvia
Que bom de ver de novo. Seguimos com atenção a situação em Portugal. Na Espanha também…a situação está grave.
Francy
Silvana, o que eu disse discordar do Eymard ,foi no sentido de que a artista não nega a Pátria , mas sim esclarece sua ida para Londres enviada por seu pai na época do Salazar .Obviamente que quem vai para Londres aos 16 anos , lá estuda , se casa e permanece é porque gosta , e tem vínculos profundos com esta cidade, mas a mostra de sua obra , é indiscutivelmente voltada a Portugal , que a inspira todo o tempo, seja por suas lendas e histórias , seja por sua tristeza , a prova está que a Paula sempre produz ouvindo fado.Sua pintura é ótima , mas os ingleses não a recebem tão bem como os portugueses.Enfim ,o CP sempre inspirador fez com que os fãs da Paula Rego se encontrassem , e quem não a conhecia ficou curioso.Fico sempre atenta aos comentários do Eymard , primeiro por suas ponderações que sempre são inteligentes e depois por sua gentileza .Abs.
Silvana
Bom, o que está no passaporte é o de menos… é uma grande artista e basta olhar pra sua pintura pra ver que é profundamente portuguesa…. mas o Eymar tem razão: Portugal era a periferia da Europa durante o longo inverno salazarista. Não comportaria uma artista inquieta como ela.
Francy
Eymard :permita-me discordar de você. A artista trabalha em cima de histórias de sua infância tipicas de Portugal , de peças portuguesas , objetos e roupas de sua casa de infância.Portadora de uma capacidade de desenhar e pintar temas inquietantes , extravasa nelas todos os seus medos e indagações .Estava eu em Portugal quando da inauguração da Casa das Histórias , e assim tive a oportunidade de presenciar uma de suas muitas entrevistas e ve-se que sim é uma portuguesa , que encara o seu País de frente , descortinando as suas mazelas ,os seus medos e os passa para as telas.O fato de trabalhar em Londres , como ela mesma diz , resulta da incapacidade de se expressar sobre sua terra natal , estando dentro dela , o que a uma distância facilita o trabalho , que sempre é uma referência à Portugal.Bem, de qualquer modo é ótimo que de uma pintura instigante se debata a arte , e aí sim a arte não tem Pátria .Abs.
Eymard
Marcello e Eduarda, voces estao certos. Eu estava “provocando” um pouco pois, de fato e infelizmente, os países da periferia ou que viveram sob ditadura muitos anos, perderam inúmeros artistas e referencias. Além disso Portugal tem pela Inglaterra uma longa história de “entregas” de ouro e outros bens (lembremos da expressao: “para ingles ver” nascida exatamente porque portugal fazia leis “para ingles ver”). Pelo que li Paula Rego abandonou Lisboa exatamente no período Salazar. Casou-se com um britanico. Logo, tornou-se britanica. Esta rigorosamente correto dizer que ela é britanica, nascida em Lisboa. Até a Constituiçao de 1988, no Brasil, também se “perdia” a “cidadania” (nacionalidade) ao se assumir outra nacionalidade. Hoje se permite a multipla nacionalidade. Por algum motivo a propria artista (pelo que entendi) prefere dizer-se britanica nascida em Lisboa. Se é assim que se sente…