Por Zildinha, guia cultural de Paris indicado pelo Conexão Paris
Um dos meus circuitos favoritos em Paris começa pela visita da imponente Opéra Garnier, projeto do arquitedo Charles Garnier. Este edifício coloca em evidência um estilo chamado Napoleão III.
A pedido do Imperador, o arquiteto consegue fazer uma construção onde a policromia – o conjunto de cores – é de uma harmonia fastuosa.
Durante a visita descobrimos a grande e imponente escada principal (em acordo com a sociedade do segundo império onde o importante era “ver e ser visto”), as grandiosas decorações das salas, a biblioteca-museu e a sala de espetáculo cujo teto, pintato por Chagall, foi modificado nos anos 1960 à pedido do ministro da cultura André Malraux.
O circuito se prolonga em torno da Opera para vocês entenderem como surgiu a Paris que hoje conhecemos, a Paris do Barão Haussmann, a pessoa responsável pelas grandes artérias como a avenida da Opera e pela arquitetura denominada “haussmaniana”.
Falaremos também da importância do Grand Hôtel e do Café de la Paix, todos os dois construidos para a exposição universal de 1867 e inaugurados pela imperadora Eugênia.
Visitaremos em seguida as lojas de departamentos Galeries Lafayette e Printemps que fazem igualmente parte das grandes transformações econômicas e sociais do século 19.
Conheça a proposta da Zildinha e seus passeios a pé clicando aqui.
Leia também:
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
|
32 Comentários
Marcos
E o para-raios na lira do Apolo?
Marcos
Concordo com o Marcello Brito, o prédio é estranhíssimo visto de fora: confinado ao losango formado pelas ruas Auber, Scribe, Gluck e Halévy, parece espremido pelo entorno; e a cúpula bizarramente colada à torre cênica é esquisitíssima quando vista tanto frontal quanto lateralmente.
Vania
Fiz uma visita diurna na Opera Garnier que era pra ser rápida, mas eu não conseguia mais sair de lá, achei incrível, fiquei boquiaberta com cada detalhe!!! Vale super a pena! Agora quero voltar pra assistir uma opera, claro!
Eymard
Jaqueline, eu tenho a impressao, sempre, de que os moveis eram inversamente proporcionais aos predios napoleonicos. Predios imensos e cadeirinhas para pessoas miudas como o proprio!! Rsrs
Jacqueline
Assisti a um balé na Ópera Garnier. Ambiente fantástico, mas as cadeirinhas em cima, apesar do lindo veludo vermelho, são em tamanho pour les enfants. Na frente, ao lado e atrás de mim havia alunos acompanhados por uma professorinha pequena e loura que parecia ter saído das páginas de um romance parisiense. Ela chamava em vão a atenção dos adolescentes endiabrados que não paravam de conversar e falar ao celular. Nas minhas costas, fortemente fincados. os joelhos de um rapaz alto, aluno também. Enfim, enfrentei essa mesma situação em Londres ao assistir ao Rei Leão, sendo que lá ainda as pessoas entraram com toneladas de pipocas, sanduíches, refrigerantes. Mas vai tudo para o álbum de lembranças e ficou o encantamento com o luxo e a beleza do prédio e as fotos nessa magnífica escadaria.
marcello brito
Em sua extravagancia eclética, tão ao gosto da tentativa de reforma imperial, ela tem seus espaços internos mais bem resolvidos que a volumetria externa, que sempre me pareceu fora da metrica.
Fernanda
Visitei a Opera Garnier em Paris com minhas filhas de 5 e 10 anos. As duas dançam balé e foi um programa imperdível! Complementamos a visita assistindo ao Ballet Don Quichotte na Opera Bastille.
Marcos A Felipe
Lina
Essencial a visita a Ópera Garnier. Depois de nossa quinta viagem a Paris, sempre em janeiro quando podemos entrar de férias, fomos desta vez conhecer a Ópera. Visitá-la com um guia é fundamental: muita informação, magia, histórias. A obra de Chagall na cúpula por dentro, contrastando com o ambiente eminentemente clássico, é impressionante: http://artcontrarian.blogspot.com.br/2010/11/what-garnier-created-chagall-desecrated.html. Tatyana e eu saímos de lá maravilhados.
Mirella
Infelizmente, nunca entrei, mas com certeza é um dos pontos turísticos mais bonitos de Paris.
Juliana S.
Um dos meus lugares favoritos de Paris é a Ópera Garnier!