Este é o depoimento da Karina.
Como outra leitora que deixou seu feliz depoimento aqui, também fiz minha primeira viagem para o exterior, sozinha. Tenho 26 anos e passei por 7 cidades antes de pousar em Paris, para onde reservei a semana final.
Fui preparada para tudo e mais um pouco. Não fui com olhos de viajante que acha que o jardim do vizinho tem a grama mais verde, nem esperando que tudo corresse como um mar de rosas. O que vivi foi, para mim, um grande céu de brigadeiro.
Foto: fachado do Hostel St. Christophers Inn
Fiquei em um hostel no 19ème, St. Christophers Inn. Depois de ter lido um post da Lina falando sobre alguns poréns da região, cheguei a cogitar cancelar a reserva. Duas pitaqueiras (uma, lembro que foi a Beth) opinaram e bati o martelo quando Lina me tranquilizou mais a respeito. Mantive a reserva e volto sem ter um senão a dizer. O hostel fica próximo do Parc de la Villette (achei-o bonito e organizado) e a área em torno é residencial e bem cuidada. É uma região afastada? Sim. Mas nada que seja um obstáculo. Pegava o metrô para ir até um ponto e de lá seguia meu roteiro até cansar.
Cheguei no hostel domingo a tarde e fui logo a Montmartre. Fiquei encantada com a energia de lá. Segui o trajeto que a Lina recomenda até o Sacre Couer. Subi a escada lateral e também fui abordada pelos rapazes das pulseiras. Estava com um australiano e ele foi logo dizendo “no,” “no” e seguimos direto.
Foto: Igreja Jeanne D’Arc, em Rouen, construida em 1979 na praça onde ela foi queimada em 1431
No dia seguinte fui ao jardim de Monet e de lá passei a tarde em Rouen. Linda cidade, vale conhecer. Por fora, de fato, a catedral da cidade é mais imponente e bela, se comparada à de Paris.
Sobre Versailles…Passei um sábado lá. À tarde conheci todo o complexo do Château tranquilamente, a pé mesmo. Como iria assistir ao espetáculo noturno das águas às 21h, dei uma volta pelas redondezas nesse meio tempo. Muito bom ter tido as visões noturna e diurna, com suas belezas diferentes. Voltei de trem pela Gare Saint Lazare ( evitei voltar pelo RER como foi recomendado aqui) e cheguei no hostel em torno de 1h da manhã. O metrô estava movimentado e achei tranquilo.
Minhas impressões gerais sobre os parisienses são bem positivas. Não tive qualquer experiência negativa, pelo contrário. O senhor do sorvete Bertilhon fez mímica de ordenhamento de vaca para me explicar a diferença entre sorbets e glaces; um rapaz se ofereceu para descer com a minha mala no metrô; duas moças do restaurante Les Cocotte de Christian Constant se esforçaram para me dar uma informação a respeito de um prato e por aí vai.
Para conhecer as pessoas e lugares, devemos estar desarmados e dispostos a penetrar universos diferentes. Tudo é uma questão de viver, experimentar, estar aberto ao novo.
Abraços a todos.
Karina
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228 Comentários
Valeria Lim-Apo
Karina,
Acho que voce captou exatament e o espírito da coisa; ir desarmado. Muito ouvi falar a má educação e humor dos franceses, mas acho que tudo é questão de como a gente – turista – aborda o francês. Fui tão bem recebida, por tantas pessoas lá, em tantas situações…uma senhora, que conhecemos no trem, chegou a nos levar de carro da estação ao hotel, e lá nos introduziu para a recepcionista, e ainda deixo o numero de seu telefone caso precisássemos, um verdadeiro anjo. O que fizemos pra isso? Não falo frances, mas treinei algumas frases básicas em francÊs, para pelo menos pedir informações na língua local; me explicava, dizendo q não falava muito frances, e pedia a informação…posso garantir que 99% das vezes fossem super bem tratados. Claro, pessoas mal humoradas encontram-se em qq lugar, e conheci lá umas poucas. Bem poucas. Acho que chegar falando inglês de cara, acaba sendo rude com o francÊs, pq ele está no país dele e não tem essa obrigação. Por isso, perguntava sempre se poderia falar em inglÊs. E quando tentava falar fracÊs, percebi que eles ficavam genuinamente comovidos, e até elogiavam. Então, acho que se dispor tentar um contato com a língua local só acrescenta ao turista; a viagem torna-se mais divertida e nós é que ganhamos.
Karina
Jô,
sei que EU não posso te ajudar pq n conheço nada da noite daí. mas se vc está em um curso, já é meio caminho andado para pegar dicas ou ter cia.
Karina
Fred,
Paris é uma cidade romântica feita para solteiros!! qd fui, cheeeeia de turistas, nem dava para sentir o romantismo, na verdade. Mas como a noite é sempre mais romantiquinha, era qd eu sentia uma aura um pouco diferente lá.
Da sua lista, o que me fez falta foi subir a Torre. Na verdade me fez falta mesmo subir a Notre Dame, que era o que eu queria. Qd fui já estava próximo do horário de fechar e vi que n daria tempo. Ia voltar outro dia, mas n deu. Depois valia até se fosse a Torre, mas no último dia, qd tive tempo de sobra, estava chovendo horrores. n deu tb =// na próxima, na próxima… rs
E se isso n for xaveco n sei o que é xaveco =pp
Karina
Regina,
esqueci de dizer que quando comprei os bilhetes pela Internet tb havia a opção de pegá-los lá na estação (na máquina mesmo, munida do cartão de crédito usado na compra) em vez de pedir que fossem remetidos para casa.
Jô
Oi! Estou sozinha em Paris neste momento. Vou ficar 30 dias. Estou em um studio alugado e estou fazendo um curso de Francês. Ainda não fiz amizades aqui….. E isso é a única coisa que acho ruim, pois gostaria de ir pra balada aqui em Paris, dançar.. paquerar….eheheheh….mas tenho receio de ir sozinha. Alguém tem alguma dica?
conexaoparis
Jô
Não fique com medo de sair sozinha. Entre no site do REX, casa de espetáculos e discoteca. Vá um dia dançar lá. Ambiente bom. Encontrará alguém.
Fred
Olá. Muito bom o seu relato Karina! Parabéns!
Também já viajei pela Europa sozinho, na época com 25 anos. Foi uma experiência incrível. Passei 10 dias inteiros em Paris. Sempre desejei conhecer a Cidade Luz, por isso reservei mais tempo para ela. Assistir o pôr-do-sol no alto da Torre Eiffel, caminhar (ou melhor, flanar) nas margens do Sena e nos arborizados boulevares, sentar em um café e ver a vida passar, admirar a arquitetura da cidade, as obras do D’Orsay (o meu preferido), os jardins do Museu Rodin, os sorvetes da Berthillon, os crepes de rua, os macarrons, as baguettes, os queijos, os vinhos….até das clementines eu bem lembro (parecem melhores do que as brasileiras)…..tantas lembranças!! E o desejo de retornar, sempre! Experiência solitária eu já tenho no curriculum, espero na próxima vez estar bem acompanhado…aí sim será mais do que perfeito! Abraços a todos, em especial à Lina e aos pitaqueiros de sempre.
PS: Sem querer xavecar, mas na única foto postada a Karina pareceu ser muito gata! É solteira?? rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrssssss
Beth
Karina
Muito bonitas as suas palavras para uma mãe de filha viajante.
Minha filha foi morar/estudar na Europa (Itália) com 22 anos…E na volta acabou casando com um brasileiro filho/neto de italianos, risos. Eu me divirto muito, pois ela fala italiano melhor do que ele … E minha netinha, que levamos este ano para Paris já está planejando estudar por lá!
Mas eu naõ posso reclamar, pois quando ainda mocinha eu também fui estudar fora, risos.
Bjs.
Karina
Regina,
Seu email n aparece disponível, por isso n respondo para ele. Espero que volte aqui para ler.
Ao todo, comprei tickets para 4 destinos pelo site da TGV. Todos chegaram aqui em casa em cerca de 10 dias, sem qualquer custo. No entanto, já soube que caso os bilhetes extraviem o esquema para reembolso é meio complicado. Imagino que o risco de isso acontecer seja bem pequeno e n sei se o procedimento é realmente como me foi informado, mas estou falando para que vc tenha um embasamento melhor na hora de decidir. Não é terror psicológico rs
Se o seu receio for não haver lugar na hora, acho que pode ficar despreocupada. Mas de qq forma vc poderia comprar lá mesmo com alguma antecedência.
Regina
Karina, que otimas dicas! Estarei na Franca em meados de setembro – vc sugere que eu compre o ticket de trem Paris/Rouen na propria Gare St.Lazare ou pela internet? acha arriscado nao conseguir lugar na hora?
Gratissima pela ajuda, se puder me informar por meu email.
Abracos,
Karina
Ana,
Tb acho que deveria enviar seu relato!! Com ele, outras mulheres vão se aventurar a escrever tb e assim quem sabe não se desenvolve aqui uma série de posts sobre o assunto?
Admiro sua ousadia! É assim que deve ser… nascemos para gozar de liberdade mesmo.
Nesse hostel onde fiquei em Paris uma senhora esteve uma noite no meu quarto. Devia ter em torno dos 50 tb. Ainda que o público continue predominantemente jovem, existe potencial para mudar um pouco esse quadro. Depende muito do estilo do hostel tb. Em Berlin havia uma família indiana hospedada onde fiquei. Os pais e uma moça jovem num quarto privativo. Achei muito legal.
O clima do hostel é bacana para quem curte. Nem precisa haver necessariamente uma interação, há muito respeito por quem fica na sua, tranquilo. Mas o ambiente pode fazer muita diferença no ânimo da pessoa.
Obrigada pela mensagem!
Agora aguardamos que VOCÊ nos conte.