Neste primeiro semestre de 2008, entre os turistas que visitaram Paris, 57% eram estrangeiros e o restante franceses do interior. No grupo de estrangeiros 30% eram turistas vindos dos paises emergentes, Oriente Médio, Brasil, Russia e China. O número de turistas vindos destes países ultrapassou pela primeira vez o número de turistas estrangeiros vindos dos USA, do Japão e de outros paises europeus.
Como disse no primeiro artigo sobre os Bric e a França, o governo francês conta com os turistas brasileiros e outros classificados como emergentes para substituirem aqueles que sofrem com o dólar fraco e a alta do petróleo.
O preço médio de um quarto de hotel em Paris é 151,60 euros. Isto quer dizer que os hotéis que eu selecionei e todos os indicados pelos leitores estão com tarifas bem abaixo do preço médio.
62% dos turistas que passaram por Paris neste primeiro semestre se hospedaram em hotéis de até 3 estrelas. Quer dizer que os 38% restantes escolheram hotéis de 4 estrelas e os Palácios. Este número é impressionante, pensei que fosse muito mais baixo.
Os monumentos mais visitados foram Torre Eiffel, Notre Dame, Louvre e Sacre-Coeur. Eu acho sempre engraçado este contraste entre a escolha dos estrangeiros e a escolha dos franceses. Os parisienses detestam o Sacre-Coeur e eu ontem jantei com uma amiga francesa que me confessou que nunca tinha posto os pés em Versailles.
Fotos da Torre Eiffel de Sérgio T. Gonçalves.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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11 Comentários
Adriana
Oi Lina,
Encontrei esse post nas minhas viagens pela blogosfera. Achei interessante.
“Jamais um quarto de hotel foi tão rentável em Paris durante um mês. A clientela que mais contribuiu para a quebra do recorde depois da americana, foi a brasileira. Durante o mês de julho deste ano, cada hospedagem diária gerou mais de 1.000 euros no famoso 5 estrelas da Avenida Montaigne, o Plaza Athénée. A taxa de ocupação, espantosa para um hotel parisiense de tamanho luxo e conforto, chegou à marca de 95%. A Suíte Royale cuja diária é de 20.000 euros, abrigou hóspedes durante o mês inteiro. A frequência representa aumento de 10% em relação ao ano passado.
Patrick Mathivon, diretor administrativo e financeiro do Plaza, diz que o resultado expressivo deve-se sobretudo à queda do euro em relação ao dólar e ao real. Os clientes brasileiros, em sua maioria, filhos de antigos hóspedes do hotel, têm entre 30 e 40 anos. Eles permaneceram de três a quatro dias no hotel. Amantes da boa mesa, os brasileiros lideram ainda o número de reservas do restaurante comandado pelo francês Alain Ducasse, o chef mais estrelado no mundo pelo Guia Michelin. “
conexaoparis
Adriana
Interessante. Estou impressionada como os franceses estão à procura dos turistas brasileiros.
Majô
Maria Lina,
Fui uma vez à Torre Eiffel e achei o suficiente. Mas, ao Museu D’Orsay não deixo de ir, amo !
angela gurgel valente
Oi Lina! enfim cheguei no sábado.. a minha cabeça estava tão cheia de informações que eu custei um pouco a centrar.. aliás levei quase tres dias.. Estou no 13 arr. em um hotel que foi recomendado por uma pessoa que veio a este hotel e colocou no seu blog.. é o hotel Coypel.. simples, limpo e as pessoas simpáticas..logo no primeiro dia fui correndo na fnac da place italie comprar os cards museum.. tinha gente que nem sabia o que era.. mas depois corrigiram e disseram que não tinham.. só hoje consegui ir ao carroussel do louvre e comprei.. ma já fiz mil coisas.. rua muffa.. praça dos vosges… castelos do la loire…vou a giverny amanhã.. tomara que não continue chovendo, fiz o tour com os onibus, já fui ao Crillon saber se ainda fazem aquele picnic.. e agora que já consegui comprar o passe dos museus agora é só aproveitar… muito obrigado pela dicas… já chorei muito de emoção.. afinal faziam 35 anos que eu não vinha a Paris… só de fotos já tirei mais 1.200 .. mas tá valendo cada momento vivido.. é um sonho meu e de meu marido há 14 anos
Beijos… Paris.. Chansons D amour
Luciana
Oi Lina,
Quando fui a Paris, apenas vi a Sacre -Coeur e a Torre Eiffel. Filas enormes para entrar! Agora, o Louvre, nossa!É imperdivel! Passei 1 dia la e não vi tudo!! EmVersailles amei os jardins! O Castelo, depois do primeiro quarto, fica tudo muito parecido. Bem, no inverno espero pelo menos subir na Torre e ir no museu Dorsay!
Mariana
Acho que quando a gente mora numa cidade, tem menos pique “passeio”… por isso nao ve algumas coisas: grandes passeios que eu fiz desde qeu moro na Europa foram porque amigos vieram e tive que mostrar: aí eu vi!!! Na primeira vez em que fui a Paris nao fui na torre Eiffel, achei que era “coisa de turista”. Bobagem minha! é de turista porque é linda e impressionante de perto também!
Salete
Sacre Couer vale, pelo menos, para ter uma das vistas mais lindas de paris anoitecendo, com a lua nascendo… a igreja não me atraiu nunca, mas a vista… e Montmartre é muito pitoresco, como disse a Patrícia – só pelas ruazinhas ingremes já vale a diversão!
A propósito – Lina, chego aí depois de amanhã e estão me dizendo que está fazendo frio! É verdade?
beijos e, de novo, amo seu blog!!!
Patrícia Venturini
Clarice, você tirou a Sacre Coeur do seu roteiro, então provavelmente não vai conhecer Montmartre… que pena! É tão pitoresco!
Lina, essa tua amiga que não conhece Versailles, francamente… mas isso acaba sendo muito comum mesmo, não prestamos atenção ao que está ao nosso alcance.
Abraço a todos!
clarice
Que engraçado!! Também tirei a Sacre-Couer do meu roteiro, e não tenho intenção de pegar uma fila monstra p/ subir na Torre Eiffel, será q vou perder muito?! Vou fazer um passeio pelo Sena, a noite( de barco ) p/ vê-la acessa!!
Aiii Lina, chego em Paris 6° F, dia 04/09 estou em cólicas e não durmo de ansiedade há 3dias…
Bjinhos, seu blog é TUDO-DE-BOM!!!! Merci.
Adriana Pessoa
Pretendo voltar a Paris, quantas vezes puder nesta vida…Já plantei a sementinha. Meu filho , outro dia suspirava no quarto dele:
“-Ai, que saudade de Paris!”
Nem acreditei. Voltei e perguntei:
“-Saudades de quê, filho?”
“- Das baguetes, da sopa de cebola, do Louvre, da Torre Eiffel, da Disney…Vou voltar lá, isto é certo!”
Ele tem 10 anos. E já se apaixonou por Paris. Foi um sonho que realizamos ao levá-lo nesta viagem. Valeu demais o nosso esforço.
Já sonho novamente com a volta…
Beijos, Lina.
Claudia Pimenta
oi lina! os números realmente são impressionantes – alguns parecem até bem distantes da realidade brasileira… é incrível como os turistas e os moradores diferem nas suas escolhas! como turistas, acabamos priorizando conhecer estes pontos mais turísticos, que, muitas vezes, os moradores sequer visitam… é como o cristo e o pão de açúcar no rio – eu mesma só fui conhecê-los com amigos que vinham da europa! bjs e boa semana! ah, é bom lhe ver de volta, depois da breve interrupção…