Apesar do aumento da violência nestes últimos dez anos, Paris ainda é uma cidade segura. A violência se resume em roubos de carteiras e bolsas e tentativas de extorsão de dinheiro através de golpes como o do anel.
Estamos longe do nosso cotidiano brasileiro de ataques armados e assassinatos em plena rua.
Aqui, basta estarmos vigilantes nos lugares mais turísticos e dentro do metro. Se os grupos de jovens da Romênia ou os vendedores de fitinhas da sorte se aproximarem recusem qualquer contato e se necessário falem alto.
O Relato da leitora Cristiana é interessante. Ela estava hospedada no aparthotel Citadines Les Halles, uma das regiões que os parisienses consideram como complicadas. O centro comercial que aí existe, hoje fechado para reformas, sempre foi ponto de venda de drogas. O lugar atrai elementos estranhos, mendigos e as pessoas envolvidas com o tráfico.
Na minha opinião, Cristiana foi mal orientada pelo porteiro do restaurante.
Ficamos eu e meu marido hospedados no Citadines Les Halles, por sinal muito bom. Um dos Guest Relations Manager de lá já morou no Brasil e nos recebeu muito bem de outras vezes que ficamos por lá.
Uma noite jantamos no Au Pied de Cochon; segundo meu marido, este restaurante serve o melhor joelho de porco que ele já experimentou!
Ao saírmos do restaurante, por volta das 22:30, perguntei ao porteiro qual melhor caminho seguir pois já havia lido no Conexão Paris sobre os perigos do Les Halles após determinado horário.
Ele nos aconselhou passar por dentro do centro comercial apesar das lojas estarem fechadas. Por causa dos cinemas, ainda haveria movimento nos corredores. Assim fizemos.
Quando já estávamos próximos à escada da saída da R Berger, de repente surgiu, não sei de onde, um homem gritando conosco. Não sei o que ele dizia, pois não falo francês. Aliás, nem sei qual língua ele falava. Ele empurrou e deu um soco no meu marido. Parecia completamente louco!
Logo apareceram seguranças, se ofereceram para nos levar a um posto policial lá perto, o que recusamos. Só queríamos retornar ao hotel e eles nos acompanharam até lá.
Felizmente não houve dano físico maior, nem roubos. Apenas um susto grande!
Obviamente sabemos que, infelizmente, violência ocorre em todo o mundo. Talvez por termos ficado naquele mesmo local em outras ocasiões, nos sentimos mais seguros e descuidamos…
Decidimos que pegaríamos táxi nas próximas viagens, mesmo para distâncias pequenas. Basta combinarmos com o motorista e pagarmos um pouco mais que o taxímetro. Mas à pé, em lugar pouco movimentado, à noite, mesmo perto, nunca mais!
Nosso encanto com Paris permanece, pretendemos retornar, ficaremos inclusive no mesmo apart hotel! É ótima a experiência de comprar ingredientes, cozinhar tomando um bom vinho, após as várias andanças pela cidade!
O hotel é ótimo, o local também, só o nosso cuidado deveria ter sido maior.
Nota do CP: já escrevemos artigo sobre o Pied de Cochon. Leia aqui.
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179 Comentários
Nilza Freire
Olá, Laís, vou tentar te ajudar com meu pitaco. De fato os meses de férias são os mais procurados para subir na Torre Eiffel, é natural que não tenha mais ingressos à venda no site. Eu te diria para tentar um horário após as 19 horas, pois o movimento é um pouco menor e, com sorte, você vera com nitidez a cidade toda iluminada.
Recentemente Lina atualizou o post “Como visitar a Torre Eiffel” e dá várias dicas valiosas sobre como curtir o panorama de Paris até mesmo subindo em outros lugares como, por exemplo, a Torre Montparnasse (que é considerada horrorosa pelos franceses, mas tem uma vista belíssima, além de quase nunca haver fila), o último andar da Galeria Printemps ( Boulevard Haussman próximo às Galerias Laffayete), dentre muitos outros.
Há também a possibilidade de você comprar ingresso na fila até o segundo andar, pois a fila é menor, e comprar até mirante mais alto na bilheteria do segundo andar, eu já fiz isso e deu certo. De toda forma, recomendo mesmo que você leia com atenção o post atualizado sobre como subir na Torre (faça uma busca aqui mesmo no blog no alto, à direita), e tirar suas próprias conclusões. Tornando a ter dúvida, escreva lá no post sobre este assunto, pois facilita ao pessoal te ajudar. Tenha uma ótima viagem!
Lais
Alguém pode me ajudar esclarecendo uma dúvida? Entrei no site da torre Eiffel pra comprar o ticket, porém não tem! Está tudo esgotado! Isso é real? E no dia será que há possibilidade de comprar? Eu irei em julho dia 1 a 9 ….estou abismada de não ter já com antecedência! Bjs.
Lina
Lais
Isto quer dizer que os tickets online estão esgotados. Você comprará no guichê da torre.
Tania
Lina, antes de tudo, parabéns pelo blog! Irei a Paris em Julho/2013 para fazer um curso de francês por duas semanas, e estou procurando um apartamento/estudio para alugar. Minha preocupação é justamente com a segurança, pois estarei sozinha, e gostaria de sair a noite e poder voltar com segurança para casa. Você tem alguma dica, do tipo “procure ficar longe destas regiões” , como mencionado acima sobre Les Halles ? Um abraço, Tania
Lina
Tania
No centro de Paris somente esta área é complicada.
Você pode se hospedar perto do Louvre, perto da Opera, em Saint Germain, no Quartier Latin, no Marais…
Quando escolher seu apartamento me envio o endereço.
AEP
Vou a Paris desde 1999 todos os anos sem exceção. Percebi, progressivamente, o aumento dos imigrantes, desde barracas debaixo de algumas pontes a árabes na Champs pedindo esmolas. Sempre evite andar de metro em horários menos movimentados. Já fui solicitado a participar do golpe do anel e não dei bola. O mais inusitado foi no inicio da Champs: Uma oriental, bem vestida, aproximou-se com um catalogo da Louis Vuitton e disse que precisava da minha ajuda para comprar uma quantidade maior de carteiras. Só que na loja ponta de estoque que ficada no quarteirão próximo. Olha o golpe! ponta de estoque da Louis… Queria minha ajuda pois a loja só vendia uma peça por pessoa… No hotel ficamos sabendo que quem vai, tem alguns marmanjos lhe esperando para assaltar e levar tudo. O que evitamos, é nos vestirmos como que indo para uma festa (sempre percebe muitos brasileiros andando por Paris ostentando e chamando a atencao). Vestimos-nos como simples, sem ostentação e mais nada. Andamos de bermudas a havaianas quando a caminhada é curta. Isso minimiza os riscos. É para todos os efeitos, sou rude. Nao dou informacao nem para idosos. e se me perguntam em ingles se eu falo ingles, respondo em portugues que nao entendo nada, sem parar. Quando faço compras, sempre alerta na saída e para o hotel de taxi se for algo de maior valor. E basta pedir o taxi na loja que eles chamam na porta. Não corro nem o risco de esperar na rua um taxi avulso. Fora isso, evito metro á noite em locais mais vazios. O taxi em Paris é barato em que pese muitos taxistas serem insuportáveis. Aprendi que basta ser insuportável também. Paris é o máximo. Fiquei noivo lá. Temos que ter a mesma atenção que aqui. Voilá!!!
virginia
Lina, boa noite.
Estarei indo a Paris em maio, em excursão. Há dois hoteis possiveis de eu ficar. O Mercure Paris Center da Rue Jean Rey e o Pulman Paris Montparnasse na Rue Comandante Morchete. Os endereços são tranquilos ou há problemas com violência. Desde já, agradeço a atenção.
Lina
Virginia
Todos os dois estão bem localizados. Pode ficar tranquila.
Mas lembre-se que na cidade, como em qualquer lugar do mundo, fique tranquila mas alerta.
Maria Abadia
Gostaria de saber sobre as imediaçoes do hotel Ibis Bastille na Rue Trousseau. O lugar é tranquilo? Tem alguma atração por perto?
Lina
Maria Abadia
O lugar é simpático, residencial. Na Praça Trousseau você encontra ótimo bistrô que se chama Square Trousseau.
E na rue Aligre um mercado ótimo.
Madá
Como os golpes são bem diferentes do Brasil, acho bacana ter os alertas que vemos aqui no blog. Concordo com a maioria de que Paris não é violenta. Pode ter sido coincidência, mas nunca vi nada disso em St Germain, 5-eme e Marais, mas graças ao blog, em 2009, escapei do golpe da fitinha na subida de Montmartre (não peguei a subida que a Lina indica…) e do golpe do anel no entorno da Madeleine em 2010.
Meu filho, quando morava lá, em 2010, foi espancado em assalto no RER de madrugada, perto da estação de Antony (subúrbio de Paris, fora do circuito turístico) mas os assaltantes não tinham nenhum tipo de arma. Ele apresentou queixa na delegacia e 3 meses depois a quadrilha foi presa, mas ele não recuperou os pertences, nem documentos roubados. Vi uma matéria recente na TV5, mostrando como os policiais disfarçados estão de olho no metro e principalmente RER.
Adriana
Sil,
qualquer palavra que usasse para descrever o sujeito, seria entendido como preconceito por quem tem uma postura de enxergar preconceito a todo instante, em tudo. Tenho a consciência tranquila, não sou preconceituosa e não fiz mal a ninguém, apenas me defendi como pude de um ataque iminente. Abraços, esse site é de uma utilidade imensa!!!
Carlos
Sil,
não é preconceito, é a realidade. Enquanto Roma não deu o jeito nos ciganos, a violência era muito pior. Porquê os casos de violência em Paris, sempre vem relacionados aos ilegais. Pode observar. Nós brasileiros é que estamos anestesiados pela violência dos coitadinhos e pela impunidade. Errado é errado, doa a quem doer.
Pedro
Lina,
Irei para a França em Julho, e ficarei à l’auberge CISP à la rue Maurice Ravel, au douzième arrondissemente. A localização é boa?
Lina
Pedro
A área é tranquila. Como Paris é pequena com o metro você chega rápido no centro.