Paris é uma cidade perigosa? Posso voltar sozinha para o hotel tarde da noite? O metrô é perigoso? Quais são as regiões perigosas de Paris?
Uma parte das leitoras e dos leitores do blog se inquietam com a questão da segurança em Paris. Mesmo os franceses se inquietam porque ontem, em um jantar na casa de amigos, a discussão girou em torno da segurança nos transportes em comum. Como o anfitrião tem uma cave de vinhos excelente, tínhamos todos deixado o carro na garagem. Amigos deveriam pegar o RER, o trem que vai até outras cidades perto de Paris, e nós deveríamos pegar o metrô. A questão era RER, metrô ou táxi.
Paris não é uma cidade violenta, sobretudo para nós brasileiros acostumados com índices de violência absurdos. Um dos aspectos que mais prezo da minha vivência parisiense é sair de casa sem olhar para os lados, andar nas ruas sem olhar para trás, caminhar com minha máquina fotográfica nas mãos, não ter medo o tempo todo.
Mas os índices de violência aqui já foram mais baixos. A abolição de fronteiras entre países europeus, a imigração, os conflitos internos entre grupos de origem étnicas diferentes, o turismo, tantos fatores que explicam o aumento da violência nestes últimos anos.
Como se caracteriza esta violência?
A violência pesada que resulta em agressões físicas, algumas vezes mortais, está situada nos bairros mais pobres de Paris e se manifesta entre grupos de jovens. Ela se manifesta também nos trens da periferia, nas horas onde os vagões estão vazios.
O turista está fora destes circuitos e acho pouco provável encontrar um brasileiro passeando nas áreas difíceis do arrondissement número 19. É neste bairro que se encontra o La Villette e vou continuar indicando-o como um excelente passeio porque não tem perigo. O perigo é localizado em certas áreas do setor.
O turista deve se precaver contra delitos menores como roubo de bolsas e sacolas. De acordo com um amigo, engenheiro da empresa encarregado do metrô parisiense, a linha que registra o maior número de ocorrências de roubos é a de número 2. Ela atravessa todo o norte de Paris, onde se situam os bairros mais pobres e problemáticos. Dado interessante, é às 3 horas da tarde, hora de pouco movimento pois os parisienses estão trabalhando, que estas agressões acontecem.
Mas não se esqueçam que estes casos são raros e que o número de agressões a turistas é baixo comparado ao número de turistas que circulam pela cidade todos os dias.
Mas como ausência total de perigo só no paraíso perdido e olhe lá, dizem que Eva era perigosa, o que os turistas devem evitar?
O que os turistas devem evitar?
Uma turista sozinha deve evitar os vagões vazios do metrô e as estações com longos corredores tarde da noite. Neste caso, volte para casa de táxi. É o que faço quando saio desacompanhada. Se estou acompanhada volto normalmente de metrô sem problemas.
De todas as maneiras, sozinha ou acompanhada uma astúcia seria entrar no primeiro vagão, logo atrás da cabine do condutor. A presença deste agente da SNCF é uma garantia de segurança. Qualquer problema ele está logo ali e sabe como reagir.
Mas não se esqueçam, repito mais uma vez, Paris não é uma cidade violenta. Fiquem tranquilos.
Leia também: Questões sobre segurança em Paris.
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709 Comentários
FÁTIMA
Lamentável o ocorrido com Ingrid e Marianna….Infelizmente pessoas violentas e desonestas têm em toda parte! Mas quero crer que são minoria.
Boa sorte prá todos nós!
Marianna
CHEGUEI HOJE DE PARIS E VI Q O QUE ACONTECEU COMIGO ESTÁ ROLANDO A SOLTO NA CIDADE .FUI ASSALTADA NA ESATAÇÃO DOS GRANDS BOULEVARDS DIA 29 POR VOLTA DAS 10:30. ERA UMA ENTRADA SEM BILHETERIA ,Q SÓ DA ACESSO A PLATAFORMA E REALMENTE ESTAVA VAZIA ,ELE LEVOU 70 EUROS E ME DEIXOU COM A PERNA BAMBA…
Ñ HOUVE ARMA ,FOI TUDO MUITO RÁPIDO ELE METEU A MÃO NA MINHA BOLSA,ELE ME IMPRENSOU NA ROLETA E AINDA DISSE CINICAMENTE MERCI.
O RESTO DO TEMPO SÓ USEI ESTAÇÕES MOVIMENTADAS E HEGAVA NO HOTEL AS 7.
Ñ AONSELHO O METRÕ PARA TURISTA NENHUM .
MORO NO RIO SEI QUE AQUI A COISA É MAIS GRAVE ,PORISSO FICO TRISTE EM VER Q A VIOLÊNCIA ESTÁ CHEGANDO EM PARIS COM FORÇA TOTAL…………
Sarina
Querida Lina,Obrigadaaaaaada !!! Merci beaucoup pelo seu blog maravilhoso, gostaria de agradecer em todos os idiomas do planeta, talvez assim conseguisse expressar o que sinto. Nossa viagem (meu marido, meus dois fihos e eu) foi toda programada 100% por este blog e foi simplesmente sensacional. Ficamos encatados com essa cidade, caminhamos muito, andamos de metrô, sempre retornavmos em torno das 23h para o Hotel Suuny, e em nenhum momento sentimos ameaçados ou inseguros por algo ou alguém. Amei os parasienses, achei -os atenciosos e prestativos quando solcitava uma informação na rua.
Beijão!
Sarina
ricardo
andei por todos os lados de paris, em set ultimo e insegurança zero, em todos os horarios e muitas vezes sozinho pela madrugada. apenas um fato, na estaçao hotel de ville no horario citado das 15h, estaçao mais tranquila, todos os dias uma senhora tentava passar junto na roleta, pediu a mim q nao concedi e passei rapidamente. como muito utilizei esta estaçao, a observei varios dias esta sra. na verdade ela nao queria passar, mas revistar algum bolso, pois no movimento da catraca ela colava na pessoa, passava a mao onde podia e recuava, nesse tempo cada um ja estava de um lado. atençao a essas solicitaçoes no metro.
Luisa
Vivemos em Montmartre, aos pés da Sacre Couer, uma tentativa golpe aplicado por Senegaleses, que abordaram a mim e meu marido, sem chance de passarmos por eles sem parar, pois “amigavelmente” nos fecharam o caminho para oferecer a confecção de pulseiras da sorte. Diante de nossa negativa, foram insistentes, pegaram nossos braços dizendo que era na verdade um presente, etc….Ao final do trabalho, pulseira pronta, disseram que normalmente cobram 10 euros por esse “maravilhoso” serviço, mas de nós cobrariam apenas 5 euros. Sem pestanejar, dissemos a eles que não haviamos solicitado as pulseiras e que não pagariamos nem um único tostão por elas e as devolveriamos prontamente. Ficaram bravos e rancorosos e tentavam a todo custo obter dinheiro, mas não arredamos pé. Fomos firmes em alegar não termos pedido ou autorizado nada. Fomos embora sem nada pagar, mas com as pernas tremendo….
Vi também jovens em briga de gangues, chutando as portas do metrô. Vi casais parisienses de meia idade passando pela roleta do metro sem pagar… Claro que isso não abala nossa maravilhosa e inesquecível viagem, mas penso que mesmo nós brasileiros precisamos saber que Paris tem lá suas nuances, pois podemos ser pegos por incautos, achando que no primeiro mundo essas coisas não acontecem…
camila
Eu tenho medo do RER que liga Paris a Roissy e ao Aeroporto Charles De Gaulle a noite. Como a cia para a qual trabalho me hospeda perto do aeroporto, eu geralmente vou (de dia) de trem para a cidade e volto a noite usando um dos onibus da Air France que saem de varios pontos da cidade. Como o trem atravessa a periferia, nas paradas entra um pessoal bem estranho. Ja vi o golpe do spray paralisante e alguns assaltos.
Eu fui roubada uma vez dentro do Monoprix e o policial da delegacia pertinho do supermercado foi suuuuper fofo e me ajudou bastante. Nao custa nada ter cuidado.
Renato Maia
Obrigado pelas informações. Agora estou mais sussa. Escolhi este hotel no escuro e espero que tenha me saído bem. Estou eufórico e aguardando o tempo passar para chegar nessa cidade linda.
Andrea
Vivo em Paris a quase dois anos e percebo que a cidade esta mudando ,existem roubos sem violencia .Recomendo todo turista nunca sair do hotel com seu passaporte ( tire copia autenticada no Brasil) e ao meu ver o lugar mais perigoso depois de algumas estacoes eh o aeroporto .Eu ja vi e conheco amigos que ja foram assaltados em CDG ;segurem bem as malas e guarde seus passaportes na cintura (eles roubam na hora que o passageiro aguarda na fila do chek in ).
Cláudia Oiticica
Quem, aqui no Brasil,sai tarde da noite caminhando pelas ruas para ir a um restaurante ou à uma festa?Pode ser apenas 3 quadras,mas o medo faz você ir de carro.Tenho parentes europeus que não conseguem entender isto e ficam perplexos quando atravessamos o sinal vermelho na madrugada com medo de assaltos.A realidade deles é outra.Paris tem seus problemas de violência,como toda cidade grande,mas não ao ponto de nos deixar inseguros.
Fernanda
Eu e meu marido passamos duas semanas maravilhosas em Paris em setembro último e uma das coisas que mais nos impressionou foi a tranqüilidade ao andar à noite pelas ruas da cidade.
Ficamos hospedados próximo à torre Eiffel, num apart hotel muito agradável. Como fazíamos nossas refeições, íamos ao mercado, à padaria e, para isso, andamos muito à pé, de metrô , RER e ônibus. Nessas andanças e durante toda a nossa estada em nenhum momento desconfiamos ou nos sentimos ameaçados por algo ou alguém. Pelo contrário, amei essa cidade, o acolhimento, a educação desse povo, a qualidade de vida que nunca imaginei que pudesse existir em algum lugar do mundo. Fiquei encantada. E não é exagero, sou paranóica mesmo com questões de segurança (coisa de brasileiro ressabiado, hehe), mas consegui vislumbrar um outro modo de vida e estado de espírito.
Para nossa surpresa, num dos nossos passeios pelo arr. 7 fomos convidados, ainda na rua, para uma degustação de queijos, vinhos, presuntos, etc, produtos locais expostos na secretaria da agricultura. Nem acreditamos, tudo de graça, provamos muitas delícias e ainda conhecemos o lugar, que era lindo. Isso não tem preço. Paris é assim, surpreendente.
Claro que a violência nas grandes cidades é uma realidade mundial, devemos nos “antenar” em qualquer lugar, mas Paris ainda conserva aquele charme especial e ainda parece ser a cidade dos sonhos para se viver.
Que Deus a conserve livre dos pesadelos e nós brasileiros, consigamos nos espelhar e mudar um pouco a nossa realidade, para quem sabe nossos netos, tenham um país melhor para se viver.
Abraço Lina e a todos que contribuem para o blog, porque sem ele a nossa viagem não teria sido nem a metade do que foi. Muito obrigada, bjuss