Paris é o primeiro destino do turismo mundial: 89% dos turistas são atraídos pelos monumentos e museus da cidade e 50% pelas compras. Em 2011 Notre Dame recebeu 13.6 milhões de pessoas, o Sacre Coeur 10,5 milhões, o Louvre 8,9 milhões e 7,1 milhões de pessoas subiram na torre Eiffel. Ótimo para a economia francesa.
Mas o poder de atração de Paris possui um lado negativo fonte de degradations consideráveis.
A respiração e a transpiração dos visitantes estragam as obras de arte e as pinturas murais dos museus e monumentos e obrigam a adoção de sistema caros de regulação higrométrica.
O Cais Orléans, na Ilha Saint Louis, acumula nos dias ensolarados quatro toneladas diários de lixo. A prefeitura é obrigada a prever 18 funcionários suplementares que varrem as margens do Sena três vezes por dia.
O problema se repete na Pont des Arts, no Canal Saint Martin, no Trocadero, em Montmartre. Na avenida Champs Elysées, onde passam 300.000 pessoas por dia, o problema é mais grave. Como as lixeiras foram retirados por causa do Plan Vigipirate – luta contra ataques terroristas – os agentes da prefeitura varrem continuamente. Custo da operação 720.000 euros por ano.
Os grandes ônibus de turismos de grupo prejudicam fortememte a circulação no centro de Paris. Eles utilizam, como estacionamento, os corredores dedicados aos transportes públicos. Rue Chaussée d’Antin, perto das Galerias Lafayette, entre 19 e 20h, na entrada exclusiva para os grupos asiáticos, imensos cars provocam engarrafamentos insuportáveis. Na rue de Rivoli, perto da prefeitura de Paris, os autocars causam os mesmos desconfortos. Os 700.000 chineses que visitam Paris dormem nas cidades situadas após o periférico e são transportados até o centro da capital em imensos ônibus inadaptados à circulação urbana.
O governo francês precisa encontras soluções rápidas pois as projeções para 2030 apostam em 21 milhões de turistas, ou seja uma progressão de 38% em relação à 2010.
Os jornais franceses costumam abordar a questão do turismo somente nos termos acima. Estou em contato diário com os turistas leitores do blog através intensa troca de comentários e emails. Graças à eles enxergo um outro lado negativo a ser resolvido pelo governo francês e raramente tratado pela mídia.
O turismo é fonte de degradações, estamos sabendo, mas também de riqueza e o governo francês deveria olhar de perto como os turistas são recebidos.
Nós, brasileiros, e acho que todos os outros turistas, gostaríamos de encontrar funcionários mais atenciosos nos aeroportos e sobretudo no serviço de détaxe, funcionários competentes para responderem aos turistas nos guichês do metro, taxistas treinados em cursos obrigatórios de boas maneiras, solução para os bandos de menores que nos roubam e, o mais importante, uma solução para as filas absurdas na torre Eiffel, no Louvre e em Versailles. Aí sim, Paris será perfeita e poderá mesmo desviar a tendência que aponta, como destino prioritário do futuro, o Oriente Médio.
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93 Comentários
Lilian
Acabei de chegar de Paris, ja é a segunda vez q vou a cidade Luz, e a impressao q tive dos francesas das duas vezes foram as melhores possiveis. Todos sempre muito educados e atenciosos, prontamente me forneciam a informaçao qdo precisava. Minhas experiencias foram as melhores. Amo Paris volto qtas vezes puder e sempre sera um prazer, mas chegar em casa é muito bom, apesar dos nossos problemas todos, nosso país sem duvida é especial e tem coisas lindas tbm. Quanto ao artigo acima, eu pude comprovar ao vivo a triste realidade, parece q a prefeitura nao da conta de recolher tanto lixo… é uma pena, um patrimonio historico , uma cidade com tanto para contar por tudo q ela representa, estar nessa situaçao. Andamos de metro o tempo todo por toda Paris, eu e minha filha, e todos as estaçoes q passamos vimos a sujeira e mal cheiro, assim como alguns pontos turisticos… achei uma pena…
Silvana
Estive em Paris em junho, fui muito bem tratada, acho que tive sorte, pois as reclamações de maus tratos imperam na cidade luz !! Concordo que a maioria são mau humorados, mas nada que um sorriso não espante o mau humor. Amo Paris, mas concordo que muito tempo tira um pouco do charme da cidade !
Livia Mayer
Estive pela segunda vez em Paris em agosto, e não tive problemas de tratamento desta vez. Na primeira fui maltratada duas vezes, mas por estrangeiros angolanos, em Paris e em Bruxelas. Sempre ouço falar muito mal dos parisienses, e de fato, a boa vontade não impera, mas não cheguei a ser mal tratada não. Em NY achei muito pior.
Allana
O único problema de Paris são os turistas…parece chocante, mas é a verdade. Fui em julho/agosto (pior época) porque são férias do mundo todo! Tirando o Pantheón no qual até meu esposo que é francês não foi bem tratado, nos demais lugares não vi problemas, os atendentes falando em inglês (mesmo que eu não fale o idioma, então pedia para falar em francês). Agora os turistas são terríveis. Os brasileiros então, vergonha mundial…vi algumas moças que tiveram a audácia de reclamar na fila ‘em português’ que nunca tinham visto aquilo, que no Brasil não tem filas…ora por favor, um dos lugares mais desorganizados e de gente mal educada do mundo. É só olhar os pontos de ônibus e filas de qualquer espécie do Brasil para confirmar o que digo. Outro problema, Paris nada mais é do que a Aura que colocaram nela. Como a Monalisa, não tem nada, nem perdi meu tempo indo lá. Mas como todo mundo diz que tem que ver, o povo acredita e pronto. Fui em pequenas cidades na França (pequenas de mil habitantes, de no máximo 50 mil) que tinham muito mais a oferecer. Paris é perfeita, em 5 dias. Porque você vê o que dá, passeia pelos cafés e sai com aquele gosto de quero mais, sentindo a necessidade de retornar nos anos seguintes. Agora ficar 15 dias, 2 meses…Deus que me livre. Mais de duas semanas em um lugar você já começa a sentir o caos, os problemas das cidades e ai perde aquele encanto!
Vinicius
Paris eh linda mas nao me senti bem acolhido na cidade. Detrás da aparente polidez da língua, com seus “je vous en prie” e “c’est pas grave”, hà uma certa hostilidade com quem eh de fora. Recomendo visitar outras cidades. Fui a Montpellier e o clima eh outro
Priscila Simões
Fui à Paris em maio e percebo (até conversando com amigos) que tive muita sorte, fui muito bem tratada pelos franceses. Mas concordo que as filas são um estorvo, em quase todos os lugares tem filas enormes, a pior nem foi em Paris, foi em Versailles, passei um pouco mais de duas horas sob o sol de maio na fila pra entra no Château .
Luciana Cardoso
Estive em Paria no fim de maio de 2012 e, curiosamente, fui surpreendida positivamente pela cidade e tratamento recebido. Por que ‘curiosamente’? Porque sempre ouvi falar dos tratamentos grosseiros dos parisienses para com os turistas, principalmente aqueles que não falam francês, o que é o meu caso, mas não tive nenhuma experiência ruim. Em todos os lugares que fui, fui tratada cordialmente. É bem verdade que fui com uma amiga que fala francês e nossa viagem foi muito bem planejada com informações e mapas. Pouco precisamos de pedir informações, mas quando isso foi necessário, fomos tratadas com muita cortesia!
Valéria Murad
Estava lendo o artigo acima e pensando….será que não vai ser comentado a falta de educação,paciência zero…com os turistas…estive lá em agosto,fiquei pasma…por outro lado é tudo maravilhoso,deslumbrante…Escolas Suíça aos Franceses.
Rogerio
Adoro Paris, já fui lá 6 vezes nos ultimos dez anos, porém o que mais me incomoda é a questão do cigarro. Além da fumaça e da poluição, as guimbas de cigarro emporcalham as ruas. Não conheço outro país em que o fumo seja tão presente quanto na França, e eles parecem pouco se importar com o problema, que também é de saúde pública.
Eliane
Fui em Jul pra Paris e minha impressão foi a seguinte: amei e odiei Paris! Amei o que meus olhos viram, amei as lembranças que se tornaram vivas de tudo o que vi nos tempos de colégio, nas aulas de história; amei a gastronomia! Odiei o tratamento recebido…fiquei até dirua que chocada, pois nunca tinha ouvido falar…enfim, os achei bem mal educados, grossos, indiferentes com os turistas!!