A lista da Wine Searcher dos vinhos mais caros do mundo acabou de ser publicada e o primeiro lugar é ocupado por um vinho da Borgonha. O Richebourg Grand Cru, de Henri Jayer, com a garrafa vendida à 14.254 euros.
Fundada em Londres em 1999, a Wine Searcher publica os 50 vinhos mais caros do mundo, uma pesquisa realizada junto a mais de 54.000 cavistas, negociantes e produtores mundial. Eles repertoriam mais de 7.283.489 garrafas de vinho de todos os millésimes.
Os vinhos da Borgonha não somente ocupam os três primeiros lugares, mas possuem ainda quatro outros entre os dez primeiros colocados e um total de 40 vinhos na lista dos Top 50. Felizmente para a região e infelizmente para nós, apreciadores destes vinhos, a Borgonha produz os vinhos mais caros do mundo, ocupando quase que sozinha a lista toda.
O primeiro lugar do Richebourg Grand Cru é uma homenagem póstuma à Henri Jayer, viticultor falecido em 2006. Ele foi um grande defensor das regras tradicionais de fabrição e era contra ao uso de substâncias químicas. Ele criou um pinot noir puríssimo e límpido.
Seu vinho se tornou o mais caro do mundo, na frente do mais famoso vinho da Borgonha, o Romanée Conti que se torna assim o segundo vinho mais caro custando 12.169 euros a garrafa.
O primeiro Bordeaux da lista, o reputado Petrus, ocupa o 18° lugar, a 2.469 euros. Um segundo Bordeaux, o Le Pin de Jacques Thienpont, ocupa o 23° lugar a 2.156 euros.
Somente um Côtes du Rhône é citado, em 10° lugar: Ermitade Cuvée Cathelin, de Jean Louis Chave a 3.469 euros.
Dois Champagnes aparecem na lista: Krug Clos d’Ambonnay em 24° lugar a 2.059 euros e Moët et Chandon Dom Pérignon P3 Plénitude brut no 32° lugar.
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2 Comentários
Cida Amora
Cadê a lista? Pelo menos os 20 primeiros… na ordem.
Anderson Pereira
Uma pena que o produtor não receba a maior parte desse valor. A maior parte fica com o revendedor exclusivista ou comprador que depois revende via en primeur. O justo seria que o proprietário e/ou enólogo ficasse com a maior parte.