A vida dos franceses até algumas décadas atrás era descrita em quatro etapas: estudos, estágios, trabalho efetivo e aposentadoria.
Com o progresso da medicina e da higiene, os aposentados, hoje, possuem diante deles 20 anos de vida em boas condições físicas e mentais. E esta é uma pequena revolução.
Aos 65 anos os franceses e as francesas possuem uma casa, os filhos já se casaram, estão aposentados, livres e soltos. E então?
Então eles recomeçam uma nova vida. Profissionalmente se sentem poderosos com a experiência adquirida ao longo da via e investem novos campos. É difícil, sabemos disto. A sociedade prefere os jovens. Mas os seniores são numerosos – um francês em quatro tem mais de 60 anos – e sabem abocanhar o que querem. De acordo com l’Insee (Instituto Nacional de estatística e estudos econômicos), eles serão mais de 30% da população em 2060.
Fisicamente se sentem bem, energia sobrando graças a interdição da nicotina, controle do peso, ginásticas, pilates, consumo moderado de álcool, vitamina D, melatonina e tudo mais. E prontos para levarem em frente uma nova vida. Eles divorciam duas vezes mais que na década anterior e muitos iniciam uma terceira vida amorosa neste momento.
Em 2008, l’Insee elaborou uma pesquisa sobre a taxa de felicidade da sociedade francesa. E, surpresa, os 65/70 anos são os mais felizes, eles formam o grupo social que detém a taxa mais alta do sentimento de bem estar.
Estão ativos e inteiros, mas vivem a vida de uma outra maneira, explorando os contra-valores da sociedade. Em um mundo onde tudo acontece a uma velocidade enlouquecedora, eles possuem o privilégio de diminuírem o ritmo para apreciarem o instante. Onde todos estão superocupados, eles se tornam disponíveis para os momentos importantes.
Sai a vovó e o vovô artrose. Bem vindos os novos sexagenários conscientes do lugar que ocupam na sociedade.
Este post é adaptado de artigo publicado por LeFigaro.fr
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67 Comentários
Eddie
Ahhhh, os idólatras, os fanáticos e os experts, com seus fantásticos argumentos de autoridade….
O mundo sem vocês seria extremamente sem graça.
Vivian Mara Côrtes Camargo
Muito bom o texto. Polêmicas à parte, o comentário do Dodô encerrou brilhantemente a questão!
Jacqueline
Eymard, obrigada!
Sheila Cunha, eles não precisam gastar fortunas em viagens. Já estão no lugar com que todos sonham.
Felipe Costacurta, mas ideias longas. Adorei.
Luiz, você deve ser o caso típico de amor e ódio, porque sem amar ninguém vai a um lugar tantas vezes. Eu já vou pela terceira, mas, é claro, amo Paris.
Maria Dantas
Apesar da crise financeira europeia , ainda temos o mínimo de civilidade por lá , o que falta aonde moro , no Rio . O metro daqui , também tem cheiro de xixi em algumas estações apesar de ser mais bonitinho , mas ordinário . Sr. Luiz , venha morar no Rio de Janeiro , e verás o que e uma cidade cara !!!!!
Luiz
Felipe Costacurta: o meu post não lhe permite inferir qualquer ideia sobre meu conhecimento de Paris, da França, da língua ou da cultura francesa. Estive em Paris por primeira vez nos rescaldos do movimento estudantil de 1968 quando talvez vc nem mesmo tivesse ainda nascido. Tenho muitos anos de estudo da língua francesa, história etc. O fato por mim descrito é o que se vê na Paris de hoje. Estou hospedado em um ótimo e caro hotel e não olho preço de comida por ser apreciador do que é bom. Entretanto por ser um viajante experiente, professor universitário e que viveu aqui ao lado por muito mais anos do que vc aqui em Paris, tendo viajado inúmeras vezes pelo interior da França, posso lhe afirmar que a deterioração é visível. Modere suas conclusões sem fundamento! O que escrevi é fato constatável por quem se dispõe a ver sem filtros preconceituosos!
luzmar von randow portes
Nas três vezes que estive na França pude constatar
a boa disposição dos idosos de lá, muitos em atividades como donos de sebo, artistas exibindo seus trabalhos em Monmartre, bouquinistes à beira do Sena, receptivos em hotéis. Ví senhoras de mais de 70 anos trabalhando nas Galerias Lafayette , guias turísiticas em museus . E quando passávamos de ônibus elas acenavam dos cafés nas calçadas, tomando uma cerveja e brindando à vida ! Voltei encantada com esta geração dos anos 40 que redescobriu a vida em pleno século XXI !
Felipe Costacurta
Caro Luiz,
A diferença entre turista e viajante é que o turista chega em um lugar diferente e quer impor sua maneira de viver e mudar aquele lugar para que ele se adeque à sua vida. Este não leva nada do lugar e ainda agride e se sente agredido. O viajante chega num lugar , aprende, observa, leva de lá experiências e cultura, amplia os hotizontes e nunca volta igual , sempre traz novos elementos para sua vida. Morei na França 5 anos e passo 3 meses por ano em Paris, sou mestre pela universidade de Sorbonne em comportamento de consumo. E da minha posição posso afirmar que
Achei assustador seu comentário, se não gostou da primeira pq voltou? Então a terceira vez… Acho estranho! Cada um pode ou não gostar de qualquer coisa, mas me sinto livre ,uma vez que postou em um site, de comentar sua opinião! Mesmo porque ela e absurda e pode desincentivar pessoas a CONHECER de fato esta cidade ímpar!
Seguramente não foi a bons lugares, tampouco estudou sobre a cultura , música, arquitetura ou história! Se quer conhecer um lugar estude, entenda, e aceite a diferença cultural, aprenda com ela, e completamente ignorante dizer o que vc escreveu! Roupas… Infecção Intestinal….perfumes… Lugares ruins estão por todas as partes, em todos os países. Errado ė querer impor sua maneira de viver à uma cidade muito mais antiga do que nosso pais! Volte a Paris despido de preconceitos e siga o conexão Paris que tem dicas de lugares bárbaros para se visitar, procure um bom hotel e vá na primavera, assim não precisa comprar roupas diferentes das que já tem. Boa viagem e seja feliz
Elisa Tunes Ribeiro
Sou Apaixonada por Paris e tenho planos para conhecer Giverny pois o jardim de Monet é meu sonho. morar acho que não, amo muito minha família e grandes amigos,são minha história.Anecy seria minha segunda meta pois é lindo demais e eu amo aquelas ruas rodeadas de água , as flores e tudo que alegra meu coração.Os cafés os doces enfim J’aime la France.
Anne
A França e não só paris tem muita qualidade de vida. Essa pessoa que está lá e está reclamando de lugares com cheiro de xixi, infecção intestinal e talheres mal lavados esta indo a lugares errados. E quem precisa ficar na fila da torre Eiffel? Paris tem um milhão de lugares incríveis e sem fila para conhecer. Ta é faltando ele descobrir lugares legais… Amo paris!
Luiz
Paris? Estou escrevendo do banheiro do meu quarto num hotel em Paris! Pela 3a vez, em 3 viagens distintas a Paris, estou com uma infecção intestinal! Cheiro de urina no metro, sujeira, cheiro horrivel de cigarros franceses em todos os lugares, copos, talheres e pratos mal lavados, não quero mais! Pagar caro por roupas que dp nao me servirão no clima tropical do nosso patropi tb não me interesso, perfumes franceses se compra genuinos e bem mais baratos em duty free ou até no paraguay! Fila enorme e desorganizada para subir na torre eiffel nao quero mais! Comida ruim em geral e perigosa para a saúde. Hoje Paris é só marketing, vive-se muito melhor em uma cidade média brasileira e por bem menos dinheiro!