Por Aline Takaschima (estudante de jornalismo em Florianópolis e atualmente parisiense para aprender o francês)
Os parisienses acordam cedo e enfrentam o frio e a escuridão das oito horas da manhã para trabalhar. Os parisienses descem as escadas do metrô com o seu passe navigo na mão. Dividem vagões lotados, mas procuram não encostar no vizinho. Quem não tem o bilhete ou o cartão de transporte entra colado com alguém para não pagar a passagem. Os parisienses carregam livros de bolso, jornais, celulares e tablets nos metrôs. Dificilmente eles vão te encarar no trajeto.
Os parisienses têm cigarros na mão ou na boca. Se não estiver com um é porque é turista, provavelmente brasileiro. Os parisienses fazem biquinho para falar e também para pensar, consequência das diferentes entonações da língua francesa. Os parisienses são reservados e pouco abertos as novidades. Se hoje amam a Torre Eiffel, em fevereiro de 1887 contestaram a sua construção. Os parisienses amam cachorros. Os animais não latem e passeiam com coleira ao lado do dono.
Os parisienses amam a sua cidade. Para eles, Paris é a capital do mundo. Um país. Os parisienses batem no peito e defendem a república. O berço da liberdade, igualdade, fraternidade. Os parisienses vivem numa nação laica. Religião e política não se misturam – ou ao menos não deveriam se misturar. Gostam de um bom debate. Levantam a cabeça e defendem seus valores.
Os parisienses usam quipá, hijab, chapéu e batina. Cabelo curto, comprido e raspado. Os parisienses são brancos, loiros, de olhos azuis. São negros com turbantes afro. São as madames do 7ème arrondissement com pele impecável e ar natural. São os mendigos que dormem nos metrôs enrolados com alguns cobertores. São os artistas de rua; a guarda nacional com fuzil na mão; os jornaleiros espalhados em cada esquina; os jovens dos quarteirões distantes.
Alguns são assim, outros são diferentes. Todos são parisienses.
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42 Comentários
Alessandra Coelho
Divina ilustração.!!!! Pir isso que eu e muitos somos eternamente apaixonados por Paris.
Maria Celia Rodrigues Christo
Amo Paris, amo a França e amo Conexão Paris que descreve tão bem o dia a dia dos franceses, para nosso deleite. Merci, je sui Paris!
jean
Bonito texto Lika Nóbrega, até emociona.
Paulo Colombo
Estive em Paris há 2 anos e foi emocionante.
Aproveitei as dicas do Conexão Paris, na ocasião e até hoje continuo a ler seus post.
Não é necessário falar o francês fluente se vc for turista de poucos dias. Basta algumas palavras e eles vão saber o que quer.
A cidade convida você a voltar outras vezes.
Cláudia Elias
Isabella Moraes….só e apenas uma dica…vá leve!!!
Eles são maravilhosos conosco…nos tratam com uma gentileza impecável…minha primeira vez foi um sonho…espero que a sua seja também!!
E eu só sei falar algumas poucas frases…vc vai arrasar!!! Boa viagem…Paris te espera!!!
Aparecida Araujo
Adorei as descrições de Paris feitas pela Aline e pela Lika. Já estive em Paris duas vezes e me senti em casa. Lendo o que a Isabella escreveu sobre como se imagina ao chegar em Paris, me lembrei da minha alegria ao ver pela primeira vez a Torre Eiffel, o arco do Triunfo e tantos outros lugares icônicos de Paris. Je suis Paris, toujours.
Claudia
Até o momento eu estava empolgada para minha viagem a Paris que acontecerá dia 02/06 até que li a postagem da Claudia Maria onde ela conta uma historia de uma amiga que sofreu preconceito pela sua cor e isto me deixou muito triste pois também sou negra já passei por isto ate aqui no Brasil e não gostaria de passar por isto lá , não era oque eu estava imaginado !
Rodrigo Lavalle
Claudia, venha sem medo ou preocupação. As experiências de vida são pessoais. O fato da amiga da Claudia ter sofrido preconceito não quer dizer que você também sofrerá. Pessoas preconceituosas existem em qualquer lugar do mundo mas isso não faz do país como um todo um país preconceituoso.
Abraços.
Suzana G Rodrigues
Belo texto. Estive em Paris por 13 dias e foi exatamente essa a sensação que tive. O comportamento do parisiense é incrível. Respeito às pessoas é palavra de ordem.
Claudia Maria
Essa era a impressão que tinha de Paris e como me identificava, meu sonho era morar na cidade.
Até que uma amiga foi estudar em Paris (Sorbonne) por 2 anos. Ela mulher negra e precisando trabalhar para se manter. Encontrou muito preconceito (mesmo falando 4 idiomas), e se ela tinha um sonho de morar na França, esse sonho não existe mais. Então pergunto: o “modo francês de viver” que tanto nos encanta, é só para brancos/ricos/classe média alta? Ou o caso dela foi uma exceção?
Isabella Moraes
Paris ainda é um sonho que tenho fé em realizar este ano. Fico feliz por imaginar que os parisienses terão boa vontade com o meu francês tosco, afinal tenho me dedicado a aprender esta língua desde o ano passado, e as vezes acho que eles vão rir da minha entonação como faz minha professora francesa antes de me corrigir. Consigo me emocionar só por antever a situação, a torre Eiffel, o rio Sena, Notre Dame, o Arco do Triunfo, os bistrôs, aquela gente circulando pelas ruas. Neste primeiro contato, eu não me importo, quero a Paris dos turistas, dos estereótipos, quero me deixar levar…”nunca te vi, sempre te amei! “