Restaurante Regalade Conservatoire
A lista dos melhores novos restaurantes do mundo da Condé Nast Traveller acabou de ser publicada.
Para Paris, a seleção é corajosa. Temos somente endereços secretos, diria mesmo que alternativos. Quase todos, menos um, estão situados em bairros fora dos circuitos turísticos. Três deles estão no movimentado e interessante 10ème arrondissement de Paris; três no jovem 11ème, entre République e Bastille, um no 20ème, exatamente no trajeto do nosso roteiro Street Art em Paris, e o último em Saint Germain. A seleção favorece jovens chefs de origem estrangeira. Dos oito restaurantes citados somente três possuem chefs franceses. Dois deles ja foram alvo de artigos passados e o terceiro, a matéria está quase pronta e a publicamos esta semana ainda.
Veja a lista abaixo:
1 – Abri, hiper citado pela mídia, espaço mínimo, mesas coladas, situado no hype 10ème de Paris, 92 rue du Faubourg Poissonière. Um jovem chef japonês que passou antes por Robuchon e Taillevent realizando grandes pratos em espaço pequeno. Clique aqui para reservar uma mesa.
2 – Vivant, também no 10ème arrondissement, 43 rue des Petits Écuries, comandado por um chef japonês que já trabalhou com Joel Robuchon em New York. Citado também pela equipe do Fooding.
3 – Semilla em Saint Germain, 54 rue de Seine, comandado por um americano e um néo-zelandais. Outros críticos já o citaram e ele se encontra também no guia Fooding.
4 – Roseval, no 20ème, o bairro de Édith Piaf. Este restaurante se encontra exatamente no roteiro Street Art do Conexão Paris, 1, rue d’Eupatoria. Dirigido por dois jovens chefs que ja passaram pelo Chateaubriand. Citado também pelo Fooding e pelo Figaro. Esse restaurante não existe mais.
5 – Le 6 Paul Bert, escondido no 11ème, no endereço 6 rue Paul Bert, onde encontramos mais dois outros restaurantes do mesmo proprietário, já citados aqui no Conexão Paris: o Bistrot Paul Bert e o L’Ecailler du Bistrot. Todos colados e todos conhecidos dos críticos mais jovens e alternativos.
6 – Bones, situado na área boêmia do 11ème definida pelo Condé como hipster-packed, 43 rue Godefroy Cavaignac, comandado por um chef australiano que atrai multidões com cozinha alegre e rápida. Esse restaurante não existe mais.
7 – Auberge Flora, já citamos aqui seu hotel e seu restaurante. Para nós não é uma surpresa que esta chef participe da lista. Escondida também no 11ème, 44 boulevard Richard-Lenoir. Leia nosso artigo aqui. Clique aqui para reservar uma mesa.
8 – La Regalade Conservatoire, já citado aqui no CP. Leia nosso artigo aqui. Este é o terceiro endereço do chef Bruno Doucet, 7-9 rue du Conservatoire, pequena rua entre o 9ème e o 10ème. Para nós, esta é a melhor dica da lista Condé Nast Traveller. Clique aqui para reservar uma mesa.
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21 Comentários
amanda
Oi Lina,
Mais uma pergunta, meu vôo de volta parte de Paris às 6:45 da manhã(sigo para Roma), ou seja, vou ter que deixar o hotel de madrugada, há algum problema em pegar táxi de madrugada em Paris ou vc aconselha contratar um traslado? Os táxis que fazem corridas de madrugada cobram mais caro como no Brasil? Você tem idéia de quanto?
Lina
Amanda
Não tem problema pegar táxi de madrugada. Mas você tem que reservar. A tarifa é mais cara sim. Normalmente a corrida custa 32 euros para Orly. De madrugada será 10% mais cara.
Rosália Velloso
Nilza Freire, há alguns anos eu aluguei apartamento a um quarteirão da Bastille, adorei a região e a facilidade de transporte, muitos ônibus, metrô colado, era só andar um pouquinho, atravessar o rio nos fundos da ilha St. Louis e chegar no boulevard St.Germain. Ópera, restaurantes, tudo de bom, por perto também.
Minha dica é: a praça parece ser o local predileto pras manifestações, constantes em Paris, então, se precisar de táxi com urgência, eles ficam impedidos de chegar até ali. Meu marido e eu não somos mais jovenzinhos e já tivemos que sair correndo com malas pra pegar o metrô, porque tínhamos que pegar o trem para a Alemanha.
Ficaríamos de novo lá? Claro que sim, só que mais atentos.
Nick
Também tenho um carinho especial pelo 10éme e pelo 11éme arrondissement, já fiquei hospedado várias vezes nessa região de Paris. E não me espanta, que esses novos endereços estejam ganhando destaque…
Sophia
Adorei a lista! Já tinha lido sobre Le 6 Paul Bert no delicioso blog do David Lebovitz. Vou selecionar uns 3 da lista para conhecer na minha próxima visita à cidade em janeiro.
Em tempo: com tanta coisa acontecendo em bairros antes sem “agito”, o CP poderia atualizar o post “Características dos bairros de Paris”, já que as descrições dos 10º, 11º e 20º arrondissements, feitas em 2008, talvez não correspondam mais à realidade. O que acham da sugestão?
Lina
Sophia
Muito obrigada Sophia. Com o volume de artigos temos tendência a esquecer os antigos. Quando tiver um tempinho, vou reescrever este post.
Marcia Lube
Nova lista despertando novos interesses.
Maria das Graças
Da lista eu já tinha ouvido falar do Auberge Flora aqui no Conexão e do La Regalade de Bruno Doucet no programa Les Escapades de Petit Renaud.
Vou dar uma olhada nos outros.
Marcello Brito
palmas para a Condé Nast Traveler que fugiu das grandes estrelas para apostar no novo.
Nilza Freire
Olá! Reproduzo as palavras da Adriana sobre a Republique, meu quartier original onde já passei diversas férias. A região sempre foi residencial, mas com novidades gastronômicas e de lazer. Da lista só conheço o Auberge Flora, vou ficar de olho nos outros. A região da Bastilha também me agrada muito, tanto que na próxima viagem eu deverei voltar a me hospedar lá! Adorei o post!
Heleno Suassuna
agora já tenho um bom motivo para voltar a cité.
😉
Adriana Pessoa
Fico feliz vendo a região da Republique se tornando cada vez mais interessante. Foi lá onde me hospedei na minha primeira vez em Paris, e por onde tenho especial carinho!