Crédito: Kátia Becho
Eles se chamam kiosques e a profissão kiosquiers.
Eles fazem parte da imagem de Paris assim como os bouquinistas e são indispensáveis na vida quotidiana. Eles surgiram em torno de 1850, resultado da renovação da capital orquestrada pelo Barão Haussmann. Os primeiros kiosques foram implantados na região chamada Grands Boulevards (75009 e 75002) e em Saint Michel.
O design não variou muito desde esta época. Nos anos 1980 a prefeitura tentou abrir kiosques com desenho mais contemporâneo, mas a moda não pegou. Os parisienses preferem o pequeno pavilhão dos séculos passados. Hoje temos mais de 350 kiosques espalhados por Paris.
Até 2011 os kiosques vendiam somente jornais e revistas. À partir desta data, a prefeitura autorizou a venda de “lembrancinhas” de Paris, bebidas, balas e bombons embalados, guarda-chuva, capa de plástico, cartão para ligações internacionais, mapas de Paris, mapas do metrô de Paris, cadeados…
Quase todos os kiosques fecham aos domingos e todo parisienses conhece os poucos que ficam abertos. O do 33 avenue Champs Elysées está aberto todos os dias das 5.30h da manhã até meia noite. O 15 boulevard Saint Michel abre também a semana toda das 10h às 21h.
O kiosquier é solicitado em permanência na árdua tarefa de explicar o caminho aos perdidos geograficamente. Turistas que não falam francês, provinciais de férias em Paris ou mesmo parisienses mal informados pedem socorro ao kiosquier. De uma maneira geral, se o “perdido” chega com um sorriso e um bom dia obtém a indicação buscada.
Mas ai daqueles que perguntam de maneira abrupta: Boulevard Haussmann? A resposta será: compre um mapa de Paris!
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24 Comentários
Ariane
Salut!!
Vou a Paris pela primeira vez em Maio (estou contando os dias…!), e eu me conheço… Se já estou a procura de souvenirs “bonitinhos” com motivos parisienses por aqui, imagine quando estiver lá!! rs
Para fugir um pouco das miniaturas da Tour Eiffeil e coisas do tipo, qual loja de souvenirs vcs me indicariam? Lembranças do tipo simples, diferente e criativa…
Bizzz!
Rodrigo Lavalle
Ariane, nas lojas de design da região do Marais você vai encontrar uma série de objetos que fazem referência à Paris e que não são exatamente souvenirs. Uma dessas lojas é a Fleux: https://www.conexaoparis.com.br/2009/08/05/lojas-fleux-no-marais/.
Abraços.
LILIANE TEIXEIRA
Amo este kiosques e o da Boulevard Saint Germain , pertinho da igreja é ótimo. Rodei várias livrarias para achar aquele guia bárbaro Paris Classique e não encontrei, fui achar neste quiosque!
Luci Mônica
Sao um charme!!!
Tania Baiao
Adoro os kiosques de Paris assim como o humor de seus proprietários. É o primeiro contato que faço ao chegar num bairro ou rua diferente. ( ou talvez,segundo, porque a primeira amizade é sempre com o boulanger: afinal o meu dia não começa sem ele)
Bernardo
Sem dúvida são elementos essenciais e característicos do urbanismo parisiense. Harmonizam perfeitamente com os prédios hausmanianos. Dentro do contexto urbano dos edifícios históricos parisienses, substituí-los por quiosques “modernos” seria, além de uma tolice sem tamanho, um crime contra o patrimônio parisiense.
Francy
Gosto do jeito que estão, além de combinarem com a cidade já fazem parte da tradição.
Madá
A princípio também gostaria que os quiosques fossem mantidos como são desde Haussmann, mas se não estiverem confortáveis ou adequado aos novos produtos, por que não mudar ? Eu acho que a prefeitura deveria manter alguns tradicionais, como fizeram com algumas placas de metrô art nouveau
Regina Vasconcelos
Adoro esses kiosques, amo as revistas, jornais, Pariscope nas 4as!!!
Herbert
Já perguntei a um kiosquier onde era a Place de Voges e ele me responde bem ignorante: Je sais pas!!! kkkkkkk não são simpáticos mesmo… melhor perguntar a alguém na rua rs rs rs
regina
Tais. Estive em junho passado no Campanille. A localização é excelente. Senti total segurança. Os quartos são pequenos