Por Marcos Aurélio Felipe
Tudo estava acontecendo como tínhamos planejado: acordamos ás 5h da segunda-feira no dia 14 de janeiro, chegamos na AVIS da Gare du Nord em Paris às 6h30, conseguimos sair de Paris por volta das 7h30 e pegamos a A6 – a auto estrada – no horário previsto.
O plano, para este primeiro dia, era atravessarmos pequenas cidades do interior da França em direção à Borgonha com destino final em Beaune e, no dia seguinte, prosseguir a visita da região e pernoitar em Dijon.
Chegamos em Volnayàs 12h, na hora de pararmos para comer algo no Cellier Volnaysien, restaurante local que selecionamos para o nosso primeiro almoço nesta região.
Daí seguimos para Pommard, para conhecermos o Chateau de Pommard e, em seguinda, para Beaune a capital do vinho da Borgonha.
Visitamos os Hospices de Beaune, antigo hospital medieval da cidade.
Mas eis que, no dia seguinte, toda a Borgonha amanheceu como um cubo de gelo.
Ainda fomos até Vosne-Romanée, o village borgonhense do clássico e secular e mítico e histórico vinho Romanée-Conti… para pelo menos vermos sem sair do carro.
Preocupados com o tempo que podia piorar, com as ressalvas do homem do posto de combustível e sobretudo sempre lembrando dos avisos de Lina Hauteville, abreviamos nossa estadia na Borgonha e voltamos para Paris.
Fotos: Tatyana Mabel
Como ir de Paris até Beaune
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25 Comentários
Beth
Marcos A Felipe
Infelizmente a França não tem infraestrura para suportar uma eventual nevasca…
Mesmo assim vale a pena viajar no inverno!
Abs.
Marcos A Felipe
Juliana
Pardon! Em Beaune, o que é imprescindível é o Hospices de Beaune. Em Pommard, o Chateau de Pommard.
Abraço
Tatyana Mabel Nobre Barbosa
Olá, só pela estrada vale a pena a viagem. É a segunda vez que fazemos isso. A primeira foi Paris-Saint-Malo-Mont Saint Michel. A auto estrada é tão equipada: rádio com aviso sobre as estradas, postos a cada 20 e poucos km para pequenos descansos, lanches, banheiros limpos… Nada lhe faltará. Imagens de vila remotas se insinuando…apaixonante. E se vc quiser se maravilhar com o tempo que parou desde a Idade Média, programe-se para, em alguma altura, sair da auto-rota e pegar uma vicinal… vc terá vontade de deixar o carro e andar cada ruela estreita a pé e não voltar para o mundo real nunca mais…hahahaah “só” isso, vale a viagem para qualquer parte. Não esqueçam: da habilitação internacional, de estudar as rotas e de planejar a qual altura vale a pena sair da estrada, se familiarizar um pouco com o carro antes da partida (como usar os aquecedores, tirar o gelo do vidro) e a melhor altura pegar uma vicinal…
Marcos A Felipe
Natalia
Alugamos o carro em Paris – na Avis da Gare du Nord. A Avis tem lojas em vários lugares da cidade. No Marché St-Honoré, a Avis funciona 24h/24h. De onde estávamos, e como precisávamos sair cedo, ficava complicado andar quase de madrugada do metrô – onde desceríamos – ao Marché. Daí optamos pela Avis da Gare du Nord, pois o metrô nos deixaria – como, de fato, deixou – dentro da estação e, portanto, da Avis. Optamos por alugar um carro em Paris e não em Dijon ou Beaune (as duas principais cidades da Borgonha – me parece que o TGV lhe permitirá sair de Paris para Dijon, o que pode ser uma opção) porque queríamos pegar a estrada.
Abraço
Natalia
Marcos, vc alugou um carro lá para fazer essa rota?!
Alguma recomendação?!
Obrigada
Marcos A Felipe
Adriana
Toscana também está em nossos planos. Tudo estava transcorrendo para que a Borgonha não deixasse mais a nossa memória, até que o inverno chegou! Não a tire dos seus planos porque não tiramos dos nossos. Queremos voltar para passarmos mais de um dia, que por tudo foi mágico. Ah, Tatyana é a fotógrafa da expedição em todas as viagens rsss.
Seguem mais fotos no face: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10151188904358344.435451.730818343&type=3
Juliana
Não sei o que lhe dizer tanto mais do que os guias, comentários, posts e blogs, já dizem. Vale pegar umas das routes nacionais e percorrer o interior e não ficar apenas na auto-estrada (A6). Foi o que fizemos na altura de Pouilly-en-Auxois. Saímos da A6 e pegamos a vicinais por 50 KM para conhecermos as pequenas vilas, cidades, vilarejos. Em Beaune, é imprescindível o Chateau de Pommard. Em Volnay, se chegar na hora do dejeneur, procure o restaurante que indicamos – excelente. Daí – entre Beaune e Dijon – era o que íamos fazer no dia seguinte -, é só seguir as rotas dos grands crus – e tome muito vinho local, é claro.
Eymard
Já tinha me preparado para ver o pequeno clo do romanée-contí (o Domaine Romanée). Psicologicamente, digo. Impressionante, pelo o que li (e não vi) hehee, o quanto um pequeno espaço daquele tenha entrado no imaginário de todos. Pena que não tivemos como entrar no village e ver como você viu. Ficamos, como diz o relato, apenas na “rua da pista”.
Mas castigo dos deuses e … dos meteorologistas. Fui dormir rindo deles (dos meteorologistas) e acordei.. com a Borgonha como se fosse um cubo de gelo.
Au revoir
Adriana Pessoa
Lindas fotos da nossa querida pitaqueira Tatyana Mabel!
Lugar lindo demais, a Borgonha sempre esteve nos meus planos. Não consegui , ano passado, emitir passagens com milhagens para a França…e a Borgonha era o destino escolhido. Já tinha um plano B que era a Toscana, lugar que também amo, e é sempre maravilhoso voltar.
Mas quero ir a Beaune e arredores, assim que for possível.
Juliana
Marcos A Felipe, estou indo para a borgonha agora em fevereiro e estou com uma visita agendada para o Chateau pommard. Vale a pena? Você gostou?? O que achou de beaune?? Tem alguma dica em especial?
Obrigada!!
eymard
Marcos, sempre vale a pena. Borgonha é um lugar para ficar. E estar no muro que cerca o vinhedo do Romané Conti vale o sacrifício. Eu achava que era uma enorme área. Quando chequei e me deparei com o lugar, pensei que haveria segurança armada…rs. Nada. Nada além dos muros e dos vinhedos. Dos troncos seculares. Da paz daquele lugar. Agora vendo as suas fotos, cobertos de neve, são ainda mais impressionantes (porque nas próximas estações tudo ganhará vida, verde, fruto, colheita….).
Marcos A Felipe
Mas valeu muito a pena o dia que passamos na borgonha: passear pelos vinhedos (mesmo no inverno), ver os muros que os Cistercienses usaram para definir os Clos, as pequenas villes, o sabor dos vinhos locais (mesmo os baratos, hehehe). Mas o inverno chegou com a força que não esperávamos e entre ficar e cair numa fria risos, voltamos para Paris! Mas, pelo o que vemos e lemos no CP sobre esta cidade mágica, nada preocupante em ter que voltar para Paris, neh!