Os jornais do mundo inteiro vem tratando um mesmo assunto, a mudança do padrão de consumo.

Antes da crise as pesquisas já apontavam uma mutação do comportamento do consumidor com o aumento do consumo cidadão ou consumo ecológico. Com a crise este consumo, que pode ser chamado também de consumo inteligente, está em aumento contínuo. Consumo cidadão versus hiper consumismo.

Este aspecto está claro aqui na França. As últimas análises mostram uma inflexão dos hábitos e os jornais falam do fim da sociedade bling-bling. Os franceses passaram a considerar que o mercado possui uma oferta de produtos sofisticados demais que não corresponde realmente às necessidades das pessoas.

Por isto que a venda de telefones cheios de gadgets inúteis desmoronou, enquanto que a venda de aparelhos normais que servem só para telefonar apresenta números corretos.

Mesma análise para os carros. A imensa crise da indústria automobilística francesa é uma crise da oferta. Os construtores não souberam propor carros pequenos, práticos, baratos e menos poluidores. A tomada de consciência ecológica conduz os compradores a rejeitarem carros com tração quatro rodas ou carros grandes demais. A Fiat tem feito sucesso com seu modelo 500 enquanto os 4×4 da Renault estão parados nas vendedoras.

Novos valores e novos consumos. Cansados de comportamentos excessivos e desta sociedade de consumo espalhafatosa eles se refugiam nos museus, cinemas e teatros. Passam férias em família nas casas dos pais e estão à procura de coisas boas, úteis e belas. O gasto passou a ser seletivo. Prioridade à cultura, mas também ao esporte e às atividades de descompressão. Esporte, lazer, saude e cultura: quatro palavras chaves que definem o momento.

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